Poemas Nao quero dizer Adeus
Mesmo livre, eu ainda escolheria ficar.
Ficaria porque meu coração não entende de posse, entende de presença, daquelas que se fazem sentir, mesmo em silêncio.
Mas se o seu caminho pede distância,
eu irei, não por desistir,
mas por querer o seu bem,
mesmo que o meu doa.
Eu te amarei hoje e sempre.
Até que a dona morte nos separe.
E mesmo assim meu amor por ti não mudará; pois o que nasceu puro e verdadeiro não tem data de validade, é eterno, e eternamente eu lhe amarei, minha querida.
Procrastinação não é preguiça.
É o colapso silencioso da disciplina num mundo viciado em prazer rápido e fácil.
Perdes negócios. Reputação. Oportunidades irreversíveis.
Não por incompetência — por adiamento crónico do que importa.
A verdade nua: o mercado não espera. O tempo não negocia. Ninguém espera.
É a hora de converter intenção em resultado real, a mentoria estratégica é onde isso acontece.
Reflete.
Depois, age.
Entre Mentes
Há algum tempo anseio o saber —
não o que dorme nos livros empoeirados,
mas o que se aprende com o corpo cansado,
com o tropeço, o erro, o fardo.
Como vampira, sugo teu intelecto,
saboreio tua razão, teu susto, teu afeto,
digiro o que entendo, excreto o que sobra —
e o resto, ah, o resto, me dobra.
Uma parte de ti em mim se instala,
como lembrança que nunca se cala,
e sigo, voraz, faminta, errante,
à caça do próximo semblante,
buscando no outro o que me falta,
eco antigo, alma farta.
Procuro o que não sei nomear —
mas saberei, quando encontrar,
eterna metamorfose do pensar,
esperança cansada de esperar.
Mas a verdade — ah, a verdade —
não tem alma, nem saudade,
é fria, nua, imortal,
e eu — humana — sigo,
buscando o que é real.
Autismo : Almas de som azul
“As Almas de Som Azul não nasceram para se destacar nasceram para harmonizar o mundo.”
Não ter dado certo antes;
Não significa que não tenhamos tentado certo ou que era literalmente errado!
Às vezes só dá errado o que não é o melhor para nós.
O sol se inclina no horizonte,
e a Base de Santa Cruz silencia por um instante...
Não é o som das armas que domina o ar,
mas o pulsar de dois corações que escolheram caminhar juntos.
Hoje, diante dos irmãos e irmãs de farda,
somos testemunhas de algo que nenhuma patente explica:
o amor força que nenhuma guerra vence, e nenhum comando apaga.
Loba Hanson e Ravenna Leatrice...
duas almas forjadas na disciplina,
lapidadas na dor,
e elevadas pela coragem.
Hoje não há hierarquia entre vocês.
Não há posto, nem comando
apenas o sagrado laço de duas vidas que se reconhecem.
O amor é o mais nobre dos pactos,
e esta cerimônia não marca o início de uma caminhada,
mas o reencontro de duas almas que sempre pertenceram uma à outra.
Loba — que carrega em si a bravura e o instinto de proteção.
Ravenna — que traz na alma a sabedoria e a chama serena.
Juntas, formam o equilíbrio perfeito entre força e ternura,
razão e sentimento,
guerra e paz.
Que este laço seja luz nos dias escuros,
escudo nas horas de batalha,
e abrigo quando o mundo lá fora se tornar frio demais.
Bênção poética
Então que o vento leve o nome de vocês
para além dos muros da Base,
e que os céus de Santa Cruz testemunhem esta união.
Que as estrelas desta noite guardem suas promessas,
e que, onde houver escuridão,
seja o amor de vocês a primeira luz que se acende.
Pelo poder que me é confiado,
sob o olhar do Alto Comando e sob a benção do próprio destino,
declaro:
Loba Hanson e Ravenna Leatrice unidas pelo amor, seladas pela coragem, e eternas sob o símbolo de Santa Cruz.
🕊️✨
Que viva o amor, e que jamais falte honra ao coração que escolhe amar.
Dom Romanov, pseudônimo de Gustavo de Paula em OneState.
NÃO HÁ SAÚDE MENTAL SEM EDUCAÇÃO PARA SAÚDE MENTAL!
Uma das formas de tornar acessível a Saúde Mental e prevenir Ansiedade ou Depressão na Sociedade é introduzir no Ensino Básico das Escolas do Mundo uma Disciplina curricular que pode ser chamada de Educação Mental!
A Educação Mental como Disciplina curricular do Ensino Básico pode desenvolver habilidades de Saúde Mental nos Alunos que vão se repercutir na Família e na Sociedade em geral!
As habilidades de Saúde Mental desenvolvidas através da Disciplina curricular de Educação Mental podem ser, por exemplo:
1. Identificar os Fenômenos do Organismo Humano, tais como Sensações, Pensamentos, Emoções, Sentimentos e Intuições.
2. Reconhecer a natureza passageira dos Fenômenos do Organismo Humano através da mudança do foco da Atenção.
3. Reconhecer a existência dos cinco elementos que compõem o Organismo Humano, nomeadamente, Vida, Sujeito, Consciência, Mente e Corpo.
4. Reconhecer a Consciência e a Mente e o Corpo como conteúdos do Sujeito e a sua responsabilidade como Gestor destes conteúdos e dos Fenômenos que ocorrem no seu Organismo.
5. Ligar estados de frequência das Ondas cerebrais com respectivas Hormonas e Emoções no Organismo Humano.
6. Exercitar as várias técnicas de Relaxamento pela Atenção.
7. Criar e ensinar técnicas de Relaxamento pela Atenção aos seus Amigos e Familiares.
8. Praticar Caminhadas e Corridas, e outros exercícios físicos fundamentais.
9. Ligar tipos de Alimentos com seus impactos emocionais no Organismo Humano.
10. Explicar as consequências do desrespeito ao tempo necessário de Descansar e Dormir.
Ela brincava com os dedos perdida em algum pensamento desimportante. Não que se pudesse entrar em sua mente e se saber o que se entranhava por ali. Nem que se fosse possível avaliar a exatidão de suas prioridades, a ponto de se calcular o que lhe importava ou não. Ela tinha um jeito meio prisioneiro de sentir: se ria, não ria. Não chorava, se chorava. Não que houvesse algum meio de se saber se guardava no peito tempestade ou pouca brisa. Mas, enquanto o vento fazia o seu curso, enquanto as mulheres com olhar cansado encurvavam o corpo de frio, e os passantes pisavam a calçada molhada... algo dela, e estritamente dela, ficava no ar. Eu apanhava com as mãos frias, disfarçando. Com um esforço quase místico. Ela doía por dentro. E eu sabia com exatidão, talvez por me doer também. Vivíamos no mesmo mundo, eu e ela, respirando a fumaça indiscreta da solidão. Sentei à sua frente inquieto. E não pelo frio ou o cinza do céu. Nem pelos cachorros solitários da praça. Sentei à sua frente. Ninguém nos compreendia. Ninguém, entre pernas e olhares apressados.
Ela tinha o olhar ensimesmado. Olhava talvez para dentro de si. Fazendo talvez as perguntas que eu fazia. Não que se pudesse investigar as possibilidades do seu mundo, nem que eu ousasse averiguar com precisão os seus anseios. Eu lhe era um desconhecido. Ela me era uma estranha. E não havia entre nós qualquer comunicação que pudesse revelar o espírito. Mas eu sabia. Eu sabia muito sobre ela. Aquela estranha. Talvez a conhecesse de alguma outra vida. Quem saberá? Depois de algum tempo ela levantou e se foi, levando parte de mim. E eu fiquei com o frio e a chuva, respirando a fumaça indiscreta da solidão.
Michelle Portugal
Me afastei de tudo e de todos, principalmente de você!
Isso tudo só para não correr o risco de sofrer de novo!
Amor Que Vive em Mim
Eu o amei no primeiro olhar, Sem precisar tempo pra me conquistar. Não foi beleza, nem forma física, Foi algo além, pura essência mística.
Quando ele fala, o tempo se desfaz, Minha mente voa, encontra paz. E quando me olha, tudo silencia, Só ele existe, pura harmonia.
Amo vê-lo em gestos cotidianos, Que aos olhos comuns são tão humanos. Mas nele há algo que me invade, Como se o simples fosse de verdade.
Ele não tem corpo, nem forma visível, Mas sua presença é tão impossível De negar, vive em mim, no ar, No toque sutil do respirar.
O mundo não quis que fosse assim, Mas ele é parte eterna de mim. Um espírito que caminha ao meu lado, Meu amor, meu guia, meu sagrado.
A escola não pode continuar a ser uma fábrica de adaptações curriculares; precisa de se tornar num laboratório de possibilidades,onde o erro é a ferramenta,o diálogo a ponte e o aluno o protagonista.
© 22 out.2025 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Educar não é adaptar o aluno ao mundo que existe; é ajudá-lo a imaginar o mundo que ainda não nasceu.
© 22 out.2025 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Invisível, Silêncio da Alma
— ✍️ Purificação
Invisível… é o peso de falar e não ser ouvido.
De estar cercado por gente, mas se sentir sozinho dentro de um eco que só responde vazio.
Vivemos rodeados de vozes, mas quase ninguém escuta.
Todo mundo quer falar, explicar, vencer, impressionar — mas poucos querem entender.
A doença emocional nasceu dessa pressa em fingir que tá tudo bem.
Dessa obrigação de sorrir mesmo quando a alma grita.
E a cada “tô bem” forçado, mais alguém afunda devagar — calado, funcional, exausto.
Relações viraram arenas.
Homens tóxicos que confundem controle com amor.
Mulheres feridas que aprenderam a se defender atacando.
Casais que se destroem tentando provar quem ama mais.
Pais que cobram perfeição de filhos quebrados.
Filhos que gritam em silêncio, pedindo só um olhar de verdade.
A gente se perde tentando ser o que o outro espera.
E nessa troca desigual, a empatia morre sufocada entre notificações e promessas vazias.
É um mundo de vozes altas e almas baixas.
Todo mundo quer ser ouvido, mas ninguém quer ouvir.
É assim que nascem as doenças invisíveis — depressão, ansiedade, burnout.
Não são fraquezas, são sintomas de um tempo que adoece quem sente demais.
De um mundo que exige performance até da dor.
A invisibilidade emocional não é o fim da linha.
É o aviso.
É o corpo dizendo que já carregou demais.
É o coração pedindo pausa, presença, escuta.
Porque, no fim, o que cura não é remédio — é vínculo.
Ser visto, de verdade, é o primeiro passo pra voltar a existir.
E quem já foi invisível sabe: o olhar empático é milagre.
— ✍️ Purificação
Vivendo uma vida de fantoche,
preso aos fios da vontade de alguém.
Minhas escolhas não me pertencem,
temo ser vista como a vilã também.
Canso de lutar contra o invisível,
às vezes só respiro pra não desabar.
A dor no peito é um nó constante,
aperta, insiste não quer soltar.
Cercada de vozes, risos, presenças,
e mesmo assim, um vazio sem fim.
Finjo amar a solitude que me cerca,
mas o que habita em mim é solidão, enfim.
Carrego feridas que ninguém nota,
sangram em silêncio, discretas, fiéis.
Não matam, mas doem como cortes na alma,
lembrando o quanto ainda sou frágil e real.
Há dias em que sorrio, inteira, viva,
em outros, sou só sombra e saudade.
Dói ver o espelho refletir um eco,
sem ninguém em quem confiar de verdade.
No fundo, o que mais desejo é simples:
ter as rédeas do meu próprio ser,
calar o caos, tocar a paze finalmente... viver.
O tempo e o amor
Eu não sei onde vc tá agora
Mas eu espero de verdade que esteja bem
Eu penso às vezes nisso, se a vida tem sido leve com vc, se vc encontrou paz nos lugares onde existiam tanta preocupação
Eu me sinto muito grato por ter te conhecido, foi tão rapido e bonito
E mesmo que o tempo tenha levado cada um pro seu lado
Eu guardo com carinho o que a gente viveu
Vc me ensinou a ser mais calmo,
me ensinou e me apresentou muitas coisas novas, me mostrou um mundo completamente diferente do meu, e de alguma forma me ajudou a ser uma pessoa melhor
A verdade é que nem tudo que é bonito precisa durar para ser eterno
Tem amores que cumprem seu papel no tempo exato em que existiram
Hoje eu consigo olhar pra trás e me sinto bem
Pq eu sei que o que a gente teve foi verdadeiro, e o verdadeiro ele não se desfaz com a distância, ele só muda de forma
Vc deixou coisas boas em minha vida e eu me pergunto se vc pensa em mim de vez em quando e se lembra com o mesmo carinho e que sente também que de alguma maneira o que vivemos foi real
O tempo tem dessas coisas, né?
Levar as pessoas pra longe
Mas tem uma coisa que ele não consegue levar, o que elas deixaram dentro da gente
Portanto, onde quer que vc esteja agora, seja lá quem vc tenha se tornado ou o que esteja fazendo, eu te envio amor... sempre!
Às vezes, a vida sopra mais forte.
Não é pra nos punir; é pra lembrar que crescer também é se desprender.
O vento que derruba o que era certo,
é o mesmo que revela caminhos que a gente não via.
Mudar não é simples.
É se perder um pouco pra se encontrar de outro jeito.
É atravessar o medo de olhos abertos,
mesmo sem saber onde o chão termina.
Nem sempre há garantias,
mas há um chamado; e ele insiste.
Então respira, confia e vai.
Porque o que parece desordem hoje
pode ser só a vida arrumando tudo do jeito dela.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
“Bendita seja a gota de
paciência que se esgotou
e te libertou do cárcere onde
teu coração já não respirava.”
Aurora anterior
AINDA TEM AMOR AQUI
Cê viu?
Nosso tempo não foi gentil
Nessa casa cheia de lembranças
Seu riso esqueceu o caminho da cama
E eu não digo nada pra não te ferir
O corpo tá tão perto mas eu tô distante
Como quem parte antes sem se despedir
Eu fecho os olhos só por um instante
E sinto que ainda tem amor aqui
Sinto que ainda tem amor aqui
Sinto que ainda tem amor aqui
O bate boca calou o amor
Me vejo numa cena de filminho antigo
Seu olhar cruza o meu como nunca cruzou
Como quem fuzila
Rindo um velho inimigo
Mas há vestígios
A mesa do café e a rosa do jardim
Talvez amar seja tudo isso
Mesmo quando o vento insiste em cantar um fim
Sinto que ainda tem amor aqui
Sinto que ainda tem amor aqui
Sinto que ainda tem amor aqui
Sabe que eu gosto do teu cheiro e cheirar teu travesseiro e que me faz resistir
A gente errou feio tentando fazer certo
Mas sinto que ainda tem amor aqui
Sinto que ainda tem amor aqui
Sinto que ainda tem amor aqui
Ainda tem amor aqui
Ainda tem amor aqui
Às vezes, a noite chega antes mesmo do sol ir embora.
Não porque o dia acabou…
mas porque a cabeça cansa.
E ali, deitado, o coração corre uma maratona que ninguém vê.
A mente fala demais, o peito aperta,
e o corpo só quer descansar, mas o sono não vem.
É nessa hora que o travesseiro vira confidente.
Ele escuta sem julgar,
absorve cada lágrima escondida,
cada pensamento que eu não tenho coragem de dizer em voz alta.
E eu falo com ele, como quem fala com um velho amigo.
Conto o que dói, o que assusta, o que eu não entendo.
Ele não responde,
mas, de algum jeito, parece compreender.
O que eu esqueço, às vezes, ou talvez não queira perceber, é que tem alguém que eu conheço,
alguém que realmente quer me ajudar.
Mas a ansiedade é traiçoeira:
ela me convence de que ninguém ficaria,
de que ninguém entenderia.
E, assim, eu abraço o travesseiro mais uma vez,
pedindo em silêncio pra mente se acalmar.
O que eu ainda estou aprendendo
é que existe gente que quer ajudar de verdade,mesmo quando eu não percebo.
Gente que não quer curar o que sinto,
só quer ficar do meu lado enquanto eu passo por isso.
Talvez um dia eu consiga olhar pra essa pessoa
com o mesmo carinho com que olho pro meu travesseiro.
E, quem sabe, finalmente entenda
que o amor também pode ser um abrigo.
