Poemas Nao quero dizer Adeus
Ser sincera é um dom, não um defeito. Quem não gosta da sua verdade, não merece a sua presença. É como se você fosse um espelho claro: Alguns fogem do reflexo, outros se aproximam justamente porque precisam enxergar.
A sinceridade pode afastar os fracos, mas atrai os fortes, os que querem caminhar na mesma luz que você. 🌹
Sinceridade é meu jogo, não brinco de ilusão,
digo na cara, sem medo, sem enrolação.
Se minha verdade assusta, não é meu problema, não, quem foge do espelho,
não merece meu chão.
Quem fica, fica forte, com alma e coração,
sem máscara, sem mentira, só pura conexão.
Sou raio de clareza, luz que corta a escuridão,
quem entende meu brilho, ganha minha devoção. ✨
"Há quem prefira o calor da ilusão
ao frio da verdade.
Deixa-se enganar não por falta de visão,
mas por medo de enxergar demais.
Só que a mentira é chama frágil:
ilumina por instantes,
mas cedo ou tarde apaga,
e a escuridão cobra a conta."
Reza a lenda 2 : Que a rede da Lucci
não é de pano, é tecida em luar,
nasceu de noites de sonho e coragem,
nas mãos da vida que sabe bordar.
Cada nó guarda um pedaço de estrada,
cada fio canta um canto ancestral,
quem nela deita recebe um presente,
um sopro de paz, um toque imortal.
No balanço lento se abrem portais,
o sono conduz ao fundo da mente,
visita memórias, futuros distantes,
segredos guardados no fio do presente.
Dizem que a rede conversa baixinho,
sussurra segredos do peito escondido,
mostra que a dor também é caminho,
e que até o pranto tem seu sentido.
E quem desperta do sono profundo,
ergue-se leve, com brilho no olhar,
porque a rede da Lucci é encanto do mundo,
ninguém que a prova deseja acordar.
Assim corre a lenda de boca em boca,
do Norte ao Sul, de terreiro a quintal,
quem nela descansa renova a vida,
e volta ao tempo com força vital.
A FEBRE
Quando o sol se despede,
uma chama se acende em mim,
não de calor do dia,
mas de um fogo que vem de dentro,
sutil, insistente,
que me envolve no escuro.
Durante o dia, rio e caminho,
o mundo me segura, me distrai,
mas a noite… ah, a noite
me consome como brasa viva,
sussurra meus medos,
faz dançar a febre que carrego.
Procuro a calma nos lençóis,
na respiração que estica e solta,
no silêncio que às vezes dói,
mas que me ensina a ouvir
a voz do meu próprio peito,
a poesia da minha febre,
que queima e revela
quem eu sou quando ninguém me vê.
Não preciso da cronologia dos seus dias,
nem da biografia em
capítulos cansados.
Quando digo, digo presença —
não é passado, não é futuro,
é agora.
Não quero relatório da sua vida,
quero só o silêncio cheio do seu estar,
esse sopro que ocupa o espaço
como quem diz:
eu existo aqui, contigo.
🔥
"Amores forjados na guerra não são contos de fadas.. São cicatrizes que se encaixam e viram armadura.
Nos amores improváveis que nascem, a dor e a alegria se entrelaçam, e até o tempo aprende a se curvar."
TRISAL
Três flores se encontram num só jardim,
amor não divide, só cresce assim.
Três luas acesas no mesmo luar,
nenhuma se apaga, só faz brilhar.
Três mãos entrelaçam, ternura em ação,
na dança da vida, só pulsa o coração.
E quem desse laço quiser duvidar,
que prove rimando o poder de amar.
Recomeçar não é apagar...
É bordar novos fios sobre o tecido antigo, transformar ausência em espaço fértil,
e presença em raiz que
floresce no agora.
Às vezes a ausência fala mais alto que mil mensagens.
Quem estava, mas não estava de verdade, mostrou seu lugar: O vazio.
Quem troca presença por conveniência, cedo ou tarde, sente o peso do que perdeu.
E eu sigo inteira, quem quiser me encontrar, que venha.
O resto… aprende na falta.
No peito, um quarto vazio,
paredes brancas esperando cor.
Não dói, mas lateja em silêncio,
como chão que pede passo.
Ontem vi que foste embora,
não em palavras, mas em ausência.
O vazio então se acendeu,
me pedindo dono, me pedindo vida.
Não vou preenchê-lo com sobras,
nem com migalhas de outros amores.
Vou preenchê-lo comigo:
minhas canções, minhas tintas,
meu riso fora de hora,
meu corpo que insiste em existir.
O vazio não será falta,
será território meu.
E onde era eco,
vai nascer voz.
O Que Fazer Com o Afeto depositado na pessoa errada?
Ele não desaparece porque a pessoa se foi ou revelou o verdadeiro carater . O que você sente é real, e o caminho não é ignorar, é transformar.
No fundo, o afeto é um tesouro seu, não do outro. A pessoa não era o que vc esperava, mas o que você sente continua sendo parte da sua luz.
Afeto não é perda, é investimento de energia. Se um "ativo" se mostrou podre, você realoca na carteira emocional. 💼✨
Se eu soubesse que era o fim,
teria guardado teu riso assim,
não para prender, mas para entender
que cada instante ensina a crescer.
Não apagaria o último dia,
pois até a dor revela a sabedoria.
O tempo leva, mas também faz ver
que cada adeus ensina a renascer.
O 1° dia da Gente.. Você apagaria?
Às vezes o que a gente queria não é apagar o começo, mas apagar a expectativa que a gente criou nele. O primeiro dia é semente; o que a gente pode mudar é como cuida do que nasceu depois.
" Eu Não Incômodo... Eu Transbordo "
Sou rio que não se detém porque alguém fechou a represa.
Sou mar que não cabe em copo.
E aprendi que quando alguém não manda nem uma palavra, já disse tudo.
Eu sigo.
Não por desistência, mas por amor próprio.
Não por fraqueza, mas por força.
Porque flores não imploram por jardim: elas nascem onde sabem que podem florescer
Eu sequei.
Não por cura,
não por alívio,
mas por excesso.
O coração, rachado em silêncio,
aprendeu a suportar sem água,
a arder sem lágrima,
a viver com o peso seco da dor.
E nesse árido de mim,
ainda brota um cacto,
verde e teimoso,
só para provar que seco não é morto.
No meu peito carrego âmbar,
luz que teima em não se apagar,
tesouro secreto, quente e raro,
guardado só pra você tocar.
E no mês que é teu, eu trago
uma surpresa, sussurro do vento,
que dança entre o agora e o segredo,
prometendo mais que um momento.
O querer não some só porque a cabeça entendeu o “não dá”. A lucidez reconhece o limite,
mas o afeto… ele continua lá, quieto, latejando no canto. Genuíno é isso: sentir mesmo quando não compensa.
Compensável é o que devolve paz depois do caos.
O que te tira um pedaço, mas te devolve inteiro.
O resto é investimento emocional
em terreno alagado, bonito de longe, mas afunda quem insiste em morar lá.
