Poemas Nao quero dizer Adeus
A terra da velhice
Ora, se alguém não tem cuidado dos seus […] é pior do que o descrente. —1 Timóteo 5:8
No livro Another Country (Outro País) a autora Mary Pipher encontrou pessoas entre os 70 e 90 anos que estavam enfrentando situações diversas na vida.
A autora escreveu: “Queria […] compreender a terra da velhice, Não estamos organizados de forma a facilitar o envelhecimento.” A raiz do problema, ela observou, é que os jovens e os idosos se tornaram segregados, para detrimento de ambos os grupos.
Esta tendência social não é necessariamente intencional. No entanto, muitas pessoas realmente ignoram e rejeitam suas responsabilidades pelos idosos. Nos tempos de Jesus, os fariseus encontraram maneiras criativas de evitar seus deveres familiares. Em Marcos 7:9-13, Jesus condenou uma prática comum entre eles, de dedicar seus bens materiais a Deus (declarando- -as como Corban) ao invés de usar seus bens para sustentar os pais. A tradição deles violava o mandamento de honrar pai e mãe.
Nossos filhos, o trabalho e atividades na igreja podem nos levar em muitas direções. Contudo, isso não nos isenta de honrarmos nossos pais idosos, provendo-lhes o sustento necessário, dentro das nossas possibilidades (1 Timóteo 5:8). Quando chegar nossa hora de entrarmos na terra da velhice, vamos esperar que tenhamos dado o exemplo correto para que os nossos próprios filhos possam segui-lo.
Aprendemos a honrar nossos pais através do exemplo. Dennis Fisher
Fora de mim vejo coisas que não gostaria de ver
Fora de casa passo situações inusitadas
Cresço como um adulto
Mesmo que minha alma seja de criança
Vasculhando meu interior
Vejo crescer sentimentos desconhecidos
Não posso comprá-lo
Nem merecê-lo
Mesmo assim se entregou
Oh, impressionante, infinito
E ousado amor de Deus
Deus de promessas
És sempre fiel
Não abres a boca em vão
E quando Tu falas
A vida e a ciência
O som de Tua voz seguirão
Oh luz que ilumina o dia, mas porque hoje não pude ter sua companhia
Quem diria que daria certo, mas o certo, seria o mais discreto, então você brilhou de novo e eu como sempre sorrir, encantado com as cores e todas as flores que eu poderia ver aqui
Amor, amor não tem dores, mas flores, cores, luzes, sabores e todos os tipos de sentimentos bons, sem sofrimentos e bem distantes dos horrores
Trouxe-te uma flor luz, estava com saudades, então resolvi vir aqui, ficar um pouco mais perto, só para te fazer sorrir
Como é bom estar por aqui, estar do seu lado, olhar nos seus olhos e conversar sobre todas essas possíveis realidades no meio desse jardim é tudo o que precisávamos para matar a saudade e continuar nossa jornada até o fim
A informação certa
Não queremos […] que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes… —Tessalonicenses 4:13
Já estávamos voando há 15 minutos, quando o piloto anunciou que a aeronave tinha um problema sério sendo analisado pela tripulação. Minutos depois, ele informou que havia uma vibração e que precisaríamos retornar ao aeroporto. Os comissários orientaram sobre os procedimentos, explicando o que estava acontecendo e o que aconteceria na aterrissagem. Numa situação que poderia ter sido apavorante, os temores dos passageiros foram aliviados, pois receberam a informação correta.
No primeiro século, um grupo de cristãos da Tessalônica estava com medo que seus entes queridos — cristãos amados — que já haviam morrido, e partido para a eternidade, perderiam a segunda vinda de Cristo. Por esse motivo, Paulo escreveu: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não tem esperança” (1 Tessalonicences 4:13). Com estas palavras de conforto Paulo queria aliviá-los de seus temores, dando-lhes a informação correta, que era fundamental para sua compreensão. Embora continuassem a lamentar, poderiam manter a esperança de um reencontro com aqueles que já estavam em Cristo.
Em tempos de perda, nós também podemos encontrar conforto e esperança porque a Bíblia nos traz a informação correta.
A morte não é um ponto final — é apenas uma vírgula. Bill Crowder
Diálogo contínuo
…não cessamos de orar por vós… —Colossenses 1:9
Um artigo de jornal relatava sobre uma menina de uns 15 anos de idade que enviou e recebeu 6.473 mensagens de texto no celular em um único mês. A menina descreve sua constante comunicação com amigos: “Eu morreria sem isso.” E ela não é a única. Pesquisadores dizem que adolescentes dos Estados Unidos que possuem telefones celulares enviam em média 2.200 mensagens de texto por mês.
Para mim, essa contínua conversação digital serve como uma notável ilustração do que a oração poderia e deveria ser para cada seguidor de Cristo. Paulo parecia estar em constante atitude de oração pelos outros: “…não cessamos de orar por vós…” (Colossenses 1:9). “Com toda oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito…” (Efésios 6:18). “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17). Mas como isso seria possível?
O missionário Frank Laubach descreveu seu hábito de “lançar” orações pelas pessoas que encontrava em algum momento do dia. Em um sentido ele estava “teclando com Deus”, em favor delas, permanecendo em constante comunicação com o Pai. Laubach cria que a oração é a força mais poderosa no mundo, e disse: “Minha responsabilidade é viver nesta hora, em contínua conversação interior com Deus e perfeitamente responsivo à Sua vontade”.
Ore sem cessar. Talvez o que Paulo nos ensinou seja possível praticar.
A oração deveria se tornar tão natural quanto à respiração. David C. McCasland
fardo que carrega
não há quem suporte
então me entrega
sua vida e morte
do seu ponto fraco
faço ponto forte
é o meu dedo em riste
que lhe aponta o norte
nem precisa força
pra que se comporte
pague seus pecados
ou então culpe a sorte
a falta de um abrigo
alguém que lhe conforte
se eu não for
eu mesmo
é o mesmo que eu
ter morrido
se o que me salva
me anula
então não é a mim que salva
não sou eu
é o eu-
comprimido
que no instante em que surge
eu sumo
meu sumo se esvai
e eu morro
se me salvaria antes
um segundo
num segundo eu tomo
e me toma
e já não sou eu quem fala
é o outro
eu que não sou
eu mudo
eu que não falo
não sinto
eu que não existo
socorro
se o que me salva
me mata
não é a mim que salva
é de mim
o mundo
barragem
deve ser perigoso
esse gosto recorrente
de incêndio na boca
mas não há saliva pra apagar
e não há saliva que apague
por isso falo pouco
não sei o que de fato queima
fecho a boca e o fogo sai
pelo nariz
respiro mal, meu ar é qualquer fumaça
queria um gosto bom, queria pernas
pra sair correndo.
Estar dentro do seu abraço faz com que eu esqueça do mundo.
Não importa quanto tempo leve, mas sim o que transmitimos um ao outro...
E é bom...
você não acreditaria que eu sigo
mentindo e que agora as mentiras
são quase bonitas
apenas porque morremos:
a beleza.
apenas porque morremos
o sol voltará amanhã
exigindo que ao menos
um
de nós
tente de novo
você não acreditaria nas coisas
que tenho tentado provar –
a libido, o corpo, o frio
(sobretudo o frio)
você não acreditaria que
apenas porque morremos
as coisas ainda brilham
que apenas porque morremos
ainda somos necessários
Eros manda avisar
que não habita parlamento
Que o amor não é
uma social-democracia
Que onde dois são dois
a discórdia faz ninho
Que o livre-arbítrio
é a desculpa da apatia
Que o tirano e o escravo
são gêmeos siameses
Eu não tenho a alma de um corrimão.
Eu sou mais do elo, da liga e do laço.
Respeito para mim é coisa fina,
assim como o abraço.
Sorrir nunca foi fácil.
Cresço com a boca miúda
e ainda não gosto de piadas.
Conservo a interrogação
quando de frente ao espelho:
como pode ser tão diferente
o frontal do perfil?
E me pergunto, desde lá
se todos enxergamos as mesmas coisas
se a língua não é tão só
um mesmo código para coisas distintas
se entre mim e você
não há um abismo sem solução.
O que sei é o que não sei
sobre projetos de futuro.
E mesmo assim escrevo cartas
(funcionam melhor que espelhos)
para meu próprio endereço.
Me respondo como se já tivesse
arquivado toda a memória
e pudesse confortar
confrontar o porvir.
Quando escrevo me passo a limpo
sem riscar as imperfeições.
A infância ainda gravita
em mim. Não só
a minha, mas outras
que vêm com músicas
sub-reptícias, por um atalho
por onde atravessam
com a velocidade
incalculável
do tempo.
Dar nome às coisas:
primeiro passo torto
até que se deseje
as coisas puras
sem auxílio de som —
a rosa única
a pedra que se sabe pedra.
Segundo passo, falho:
inominar.
Nos retratos guardamos nos olhos
o vidro dos olhos do gato
a cama ainda desfeita
a última tempestade
e o escuro do que virá.
[Colher nas mãos o que
das mesmas mãos se extinguiu:
pedra papel tesoura.]
Talvez você não seja mais que isto: alguém,
de costas, tenta acender um cigarro ao vento.
E há este oceano abstrato que vem bater em nosso quarto.
É preciso cuidado, não são poucas e são altas suas ondas;
escuto, mas quem compreenderia a valsa monocórdia
dos afogados, feita de uma boca intraduzível?
O vento dispersa o que eu diria, não chego
a você, a seus ouvidos; assim também minha mão
que desmorona antes de alcançar seu rosto onde
do que entre nós alguma vez foi nítido embaraçam-se
os fios; o vento derrama seus olhos para longe,
dessalga e seca nos meus a hipótese da queixa;
vento da noite, que espalha suas pedras negras
no imenso metro entre nós.
Talvez o mundo mais perfeito seja apenas isto:
você, enfim, acende seu cigarro.
Como os dedos
que rasgaram
o papel do
presente.
Como o ausente
dos vários
segredos
que não
revelaram.
Como o café
que repousa
na mesa
e será bebido.
Como o livro
lido
duas, três
vezes até
ser amada
a sua beleza.
Como quando
entrei
em você
pela
primeira
vez e entendi.
Como, por uma
besteira, não sei,
minha vó chora
e depois ri.
Como os dias
em que Vivo
e não quando
estou morto
e respirando
feito verme.
Como a tua mão
procurou ver-me
no escuro
de mim e do quarto:
como quando um
coração
faz um Uivo.
quando eu morrer
esqueça-se de mim
o quanto antes
se possível
agora mesmo
não deixe um só rastro
de minha imaginada existência
nada disto importa
muito menos
este pedido
não compreende?
se pudesse soltar
agora mesmo
tudo, tudo, apenas soltar
entenderia
O que a gente precisa
É mais amor
Não importa de onde ele venha
O importante é sentir na pele o arrepio
Mesmo que ele nao venha em forma de abraço, mas em forma de silencio
A pele sabe quando é tocada pelo vento, muitas das vezes não precisam mem ser tocada pelas mãos, mas pelos sentimentos
A sensobilidade, ao toque é apenas uma reaçao do corpo, a qual nos aquece, nos engrandece, e que nos tira o pe do chão, o ápice é chegar onde quero, onde desejo, almejo, não importa o queo mundo vai dizer ou pensar, o mais importante é se amar, valorizar!
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