Poemas Nao quero dizer Adeus

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Na minha vida ainda preciso de discípulos, e se os meus livros não serviram de anzol, falharam a sua intenção. O melhor e essencial só se pode comunicar de homem para homem.

A beleza é realmente um bom dom de Deus; mas que os bons não pensem que ela é um grande bem, pois Deus a distribui mesmo para os maus.

O amor das mulheres casadas é o mais digno do mundo, só que os próprios casais não sabem disso.

A verdade não é, de modo algum, aquilo que se demonstra, mas aquilo que se simplifica.

É errado quando acreditas em cada um, mas também é errado quando não acreditas em ninguém.

Se me apetece rir de um louco, não preciso de ir procurar muito longe; rio de mim mesmo.

Quando não se tem ideias, as palavras são inúteis e até nocivas; melhor calar-se do que falar só para confundir.

O Demónio não soube o que fez quando criou o homem político; enganou-se, por isso, a si próprio.

Sacrifício não significa nem amputação nem penitência. (...) Ele é uma oferta de nós próprios ao Ser a que recorremos.

Os sonhos são as manifestações não falsificadas da atividade criativa inconsciente.

Não ergas alto um edifício sem fortes alicerces, se o fizeres viverás com medo.

A paz da consciência é o maior de todos os dons. Uma pessoa com a consciência limpa não tem motivos para temer os espectros.

Quando se respeita alguém não queremos forçar a sua alma sem o seu consentimento.

Com o bom sou bom, / mas mesmo com quem não é bom sou bom / pois boa é a virtude.

Não há ninguém mais fácil de enganar do que um homem honesto; muito crê quem nunca mente, e confia muito quem nunca engana.

É possível amar e não ser feliz, é possível ser feliz e não amar, mas amar e simultaneamente ser feliz, isso seria milagre.

Passamos a amar não quando encontramos a pessoa perfeita, mas quando aprendemos a ver perfeitamente uma pessoa imperfeita.

Os homens fazem a sua própria história, mas não o fazem como querem... a tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos.

Karl Marx
MARX, K., Dezoito Brumário de Louis Bonaparte, 1852

Podemos viajar por todo o mundo em busca do que é belo, mas se já não o trouxermos conosco, nunca o encontraremos.

O milagre não prova o impossível; serve, apenas, como confirmação do que é possível.