Poemas me Ame no Silencio

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⁠§

Em seus olhos
a imagem do céu
sorrindo
transbordando paz

Confiei no tempo
nas palavras houve pausas
formas, reconciliação

Luz interior
em certas manhãs
o silêncio em sombras
nos faz brilhar.

§

Inserida por AllamTorvic

⁠🍂

Dentro da tarde,
No crepúsculo do sol
à escuta e a pausa
Nos levando ao silêncio
-
A experiência interior
em tempos barulhentos
chegou, sentou
e ouviu.

Inserida por AllamTorvic

⁠(O silêncio das almas)

Quanto silêncio mais minha alma consegue suportar
Tamanho descompasso gerando dor e sofrimento
Enquanto o tempo tende a me julgar
Desconhecendo meus nobres sentimentos
Que a dor se apresente face a face, me concedendo a chance de enfrentar
Em justo diálogo ofertar
As palavras que o silêncio insiste em alimentar
Que tão grande mau fiz só
Pra que eu possa buscar a redenção
Se vi ouvi e senti, qual o sentido de receber tão punição

Inserida por salomao8

⁠AS VOZES DA NOITE
.
As cores e formas que outrora preenchiam o ambiente, desaparecem e dão espaço a escuridão quando aquela luz, que até então temos como única fonte de iluminação se apaga.
.
Os sons familiares e amigáveis que completam com maestria o ambiente, quando chega a hora se silenciam e muitas vezes resta apenas ruídos indefinidos que acalentam o silêncio.
.
Está hora sempre chega e ela vem repleta de memórias e semelhanças de coisas, lugares, sentimentos e pessoas que já não sabemos mais como lá chegaram, porque permaneceram ou nos deixaram.
.
Sinto que finalmente a hora chegou e vou ter a oportunidade de me silenciar por completo e renascer novamente com o brilho das cores e o som agradável da vida que me cerca. Espero que fique bem com isso.

Inserida por PetrusLucchesi

⁠Onde encontro minha essência.
Há a verdadeira razão de um encontro.

Quando decidi me olhar... encontrei o silêncio.

Aquietar -se é abrir portas as quais somente você tem as chaves.

Podendo então se ouvir:

Eu me liberto dos pesos desnecessário, das dores dos apegos, da mágoa que não pertence a mim.

Assim libero espaços para todas as dimensões positivas do meu ser, me renovo em Amor, Paz, Facilidade, Alegria e Glória

Inserida por meiraanalice

Se em coisas banais repousar o meu silêncio, ali viverei.

A luz já não precisa ser branca, luminosa, transparente, não tem que provocar nada, não necessita de aprovação.
A luz é só luz de novo, intimista, queimada de amarelo, uma teoria antiquíssima, um trajeto percorrido repousando numa clareira. Entre o ser e o estar, o que existe, entre a onda e a partícula, a incandescência.

Um repouso trabalhado, desejado, esperado por milênios, uma torre alta e o vento que nos rouba o ar. Os feixes de realidade decompostos em manchetes criminosas que aquecem os sonhos das fachadas cinzas, de homens raquíticos e empoeirados.
Onde tudo é verde a força é natural e despreparada, a luz é filtrada, e o canto dos pássaros nos distrai..

Inserida por karolinenogueira

⁠Minha máscara não sou eu, é apenas um reflexo seu.

Muitos calam para observar e com instinto de sobrevivente novos caminhos silenciosos trilhar.

Inserida por Diogovianaloureiro

⁠O silêncio lhe assusta?

Vazio explosivo que inquieta a mente narcisica.

Afago contínuo de quem dele se inspira.

Inserida por Diogovianaloureiro

⁠Sou uma casa sem paredes. Não enxergas nada, mas existo.

Sou uma história em branco. Sem passado, e um presente que versa angústias do futuro que sangro.

Sou o grito mudo, sem eco e sem rumo, da escuridão que me alimento, onde a dor vira cimento.

Inserida por Diogovianaloureiro

Silencio

Sentir
Instante
Leve
Em demasia intensa
Nessa sensação imensa
Conversa
Insaciável interior
Oprimindo o mundo.

Inserida por kaike_machado_1

⁠Tenho medo do abandono,
da sombra fria que se avizinha,
do vazio que preenche as lacunas
onde antes habitava o afeto.

Tenho medo do silêncio que ecoa,
nas paredes do peito, tão só,
onde outrora as vozes dançavam,
agora apenas o eco de um nó.

Tenho medo de ser esquecido,
como um livro fechado na estante,
as páginas amarelas de histórias,
que ninguém mais se lembra ou sente.

Mas também tenho a esperança,
de que no fundo desse temor,
encontro forças para aceitar,
que o abandono não apaga o amor.

E assim, entre o medo e a coragem,
vou costurando as feridas do ser,
pois mesmo que o medo me assombre,
aprendo a viver, a crescer.

Inserida por Gamorim99

⁠Ritmo e silêncio

Eles eram como o dia e a noite, tão distintos que parecia impossível coexistirem. Ela carregava o caos das manhãs ensolaradas, cheia de energia e risos que explodiam sem aviso, como o canto de pássaros numa floresta desperta. Ele, por outro lado, era o silêncio do crepúsculo, contemplativo, com olhos que pareciam guardar segredos das estrelas.

Enquanto ela dançava pela casa, improvisando passos ao som de músicas que nem sempre ele entendia, ele a observava do sofá, com um sorriso leve, como quem encontra beleza naquilo que não se pode controlar. Quando ele lia seus livros densos, mergulhando em pensamentos profundos, ela se aproximava com uma xícara de café e o interrompia com histórias do dia que, para ela, tinham mais cor do que qualquer romance.

Eram opostos que se completavam sem esforço, como o céu que precisa do azul e das nuvens. Discutiam, é claro, pois ele amava a ordem e ela adorava o improviso. Mas mesmo nas discordâncias havia uma harmonia: ele aprendeu a apreciar o caos das risadas dela, e ela encontrou beleza no silêncio dele.

Assim, seguiam juntos, um equilíbrio improvável entre diferenças que, em vez de separá-los, os uniam. Pois, no fundo, o amor não é sobre sermos iguais, mas sobre aprender a dançar no ritmo um do outro, mesmo que a música pareça, à primeira vista, totalmente diferente.

Inserida por Gamorim99

⁠O amor não se anuncia com palavras grandiosas nem se prende a gestos extravagantes. Ele se esconde nos detalhes, na forma como alguém ajusta o cobertor à noite, no silêncio que respeita a dor do outro, no olhar que percebe o que ninguém mais nota.

Está no café preparado sem pedir, no jeito de lembrar pequenas coisas que pareciam esquecidas, no toque leve que acalma sem precisar explicar.

Ele não exige reconhecimento nem faz alarde.
Vive nos momentos que passam despercebidos, nos sacrifícios silenciosos, na paciência de esperar sem pressa.

O amor verdadeiro não precisa ser gritado para ser real.
Ele existe onde há cuidado, presença e verdade—nos detalhes que muitos ignoram, mas que fazem toda a diferença.

Inserida por Gamorim99

⁠Quer experimentar um silêncio diferente?

Olhe-se no espelho por mais de 10 segundos.

Constrangedor né!

Inserida por JrGoncalves

⁠Hoje o céu silencia…
A cruz nos lembra do amor que se doa, da dor que redime e da esperança que não morre.

Que esse dia toque o coração, renove a fé e nos lembre que o amor sempre vence.

Inserida por iran_amador

⁠Gosto do silêncio
De ouvir os sons da natureza
e até do costumeiro som da minha rua
Tenho uma mente inquieta
Um coração que sente demais
Um rosto expressivo
Sentimentos aparentes
Inevitável negá-los

Inserida por Irviane

O melhor argumento diante do néscio ou insensato é o silêncio.

꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂

Inserida por valdecir_val_neves

SILÊNCIO EM SILÊNCIO

Do que valeu
a noite, se rasgando na madrugada
onde se perdeu
na fronte da poesia imaculada
ativando a quimera do cerrado
numa fronha pisoteada
de um leito calado
duelando num ritual sem cerimônia
do poetar e o fado cansado.
Se só restou apenas a insônia.

O vento mudo,
em troca, tagarelava
totalmente sem conteúdo
com o sono, e assim falava
de sonho sanhudo
fados inconfessos
silêncio em silêncio, rudo.
“Se somente sou quando em versos.”

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2018, 3’05”
Cerrado goiano
Paráfrase Thiago de Mello

Inserida por LucianoSpagnol

REVERÊNCIA

minha tristura
saúda a lágrima
e nesta usura
a vida é estima
na ternura
se em baixa ou em cima
saúdo a loucura...

no silêncio, um covil
solidão
tudo é funil
só amor é coração
e possível
com emoção...
O resto falível!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠IMPRECAÇÃO (soneto)

Se por falta de inspiração, numa furna escura
Me vejo adormecido no vazio e na imprecação
- Agora, solitária e inerte, cheia de amargura
Minha poesia suspira e rascunha sem demão

E, em versos tortos e com uma certa loucura
Devaneia nas linhas sem qualquer emoção
Onde o silêncio escreve agonia que tortura
Em trovas choradas e sangradas do coração

Maldita sejas pelo lampejo sem sentido
Pelo vão que toma conta do meu prover
Pelo romântico versejar no falto perdido

Pelos amores deixados sem deles ser
Pelo prazer que passou a rimar doído
Pela poética essencial tirada do viver

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
24/06/2020, 10’43” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

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