Poemas me Ame no Silencio
Os Filhos da Repressão
Nos vales de Minas, tão verdes, tão belos,
Onde o rio murmura segredos singelos,
Lá corre o vento nas montanhas sagradas,
Mas sombras espreitam nas curvas caladas.
Viajante que sonha com a festa e a dança,
Se encontra na estrada a pistola da ganância.
No verde se escondem, famintos chacais,
Fazendo do pobre um réu sem sinais.
O ferro que um dia foi luz de cuidado,
Agora é espada do mal disfarçado.
Uma fábrica imunda de multas sangrentas,
Que arranca do pobre as vísceras lentas.
Instrumento de lei? Não passa de um jogo,
Feito por larápios de almas sem fogo.
Filhotes da ditadura, herdeiros do açoite,
Saqueadores do povo à sombra da noite.
Capachos de reis corrompidos, corruptos,
Espremem tributos de cofres injustos.
Hipócritas frios de espinha vazia,
Bebem do sangue que a estrada servia.
Oh, Minas Gerais, tuas curvas guardaram
Encantos e rios, mas hoje sangraram.
Teus filhos, vencidos por mãos sanguinárias,
Gemem nas ruas, nas praças, nas várias.
E enquanto a festa se veste de cor,
A estrada se pinta com manchas de dor.
Nos montes, no céu, na bela estação,
Ainda ecoa a repressão.
O Canto da Justiça e da Paz
Ainda estou aqui, altivo e forte,
Erguendo a voz contra a vil tirania,
Que rouba os sonhos, decreta a morte,
E veste a sombra de hipocrisia.
Caminho erguido sob os escombros
Da vil maldade que o mundo assola,
Mas minha fé, que resiste aos tombos,
Ergue-se firme, brada e decola.
Venho em combate à infame inveja,
Que entorpece a alma e corrompe a essência,
Rasgo seus laços, que são uma teia,
Frágil muralha da inconsciência.
Odeio a guerra, destruo o ódio,
Planto no solo a fraternidade,
Se o mundo jaz num campo insólito,
Faço do amor minha liberdade.
Rejeito a fome que assola os fracos,
O mando insano que oprime o povo,
Derrubo as torres dos vis opacos,
Que se nutrem de sangue e choro.
Honro os poetas, os bons artistas,
Que cantam versos de amor e glória,
São eles faróis, são luzes místicas,
Que eternizam sua memória.
Não quero tronos, nem falsos deuses,
Nem bebo o néctar da vaidade,
Minha batalha, feroz, não cessa:
Ergo bandeiras pela verdade!
Ainda estou aqui, e sempre estarei,
Enquanto houver gritos de dor no vento,
Serei a voz que jamais calei,
Semeador do bom sentimento.
A Armadura da Arrogância
No início, a essência da pura inocência,
Aos poucos, as garras da corrupção.
A armadura imponente e sombria
Revela a vil atrocidade em ação.
A defesa de causas mesquinhas
Da infância ao monstro social,
O dinheiro do povo se esvai
Em mutações de um ser desleal.
O mau-caratismo se mostra,
Tirânico, vil e voraz.
Os mestres da desonestidade
Exaltam a farsa e o anseio voraz.
Espetáculos de hipocrisia,
Circo e magia nos meios de ação.
E o povo, na tela encantado,
Ignora a cruel podridão.
Monstros de faces horrendas
Se apropriam do bem coletivo,
Carrapatos nojentos e sujos,
De fraude e de engano, cativos.
Charlatões e falsos profetas,
Mercadores da ingenuidade,
Vendilhões de fumaça e mentira,
Empresários da vil falsidade.
São transgressores do pacto,
Pregadores de um falso ideal.
Larápios do ouro do povo,
Os donos do erro fatal.
Sequestro Social
Querem sequestrar
minha consciência
com ideias pobres,
ideologias imundas,
lançando polos corrompidos,
vendedores de ciladas,
farsantes e mentirosos,
pregadores do ódio e do rancor,
Sanguessugas do povo,
idiotas midiáticos,
larápios do erário,
vampiros sociais,
abutres da putrefação,
manipuladores hipócritas,
doutrinadores da miséria,
Vermes do dinheiro público,
concussionários vorazes,
mercadores de sonhos,
narcisistas do poder,
criminosos de colarinho branco,
inimigos do povo,
urubus da carniça
Saibam que minha consciência
não está à venda.
Minha honestidade é maior
Que cargos e funções
Heróis que sustentam uma sociedade
Existem pelo menos quatro pilares que sustentam uma sociedade justa. O primeiro é aquele que ilumina mentes e abre portas para um futuro melhor; o segundo é aquele que enfrenta o perigo para garantir a ordem e a segurança; o terceiro é aquele que alivia o sofrimento e preserva a vida; e o quarto é aquele que cultiva a terra, garantindo o sustento de todos. Os nomes desses pilares são educação, justiça, saúde e produção, representados por professores, policiais, profissionais da saúde e trabalhadores do campo, verdadeiros heróis anônimos que, com dedicação e coragem, constroem o amanhã.
Os políticos, por sua vez, não são heróis. Seu dever não é buscar glória, mas servir com honestidade e respeito aos verdadeiros pilares da sociedade. Quando falham, não são eles que sustentam a nação, mas sim aqueles que, mesmo sem reconhecimento, continuam sua missão diária de ensinar, proteger, cuidar e alimentar o povo.
Da mesma forma, jogadores de futebol, cantores, atores e atrizes não são heróis. Podem até entreter e emocionar, mas não carregam nos ombros o peso de uma sociedade. O verdadeiro heroísmo está naqueles que dedicam suas vidas ao serviço dos outros, garantindo que a educação forme cidadãos, que a segurança proteja inocentes, que a saúde salve vidas e que o trabalho no campo alimente famílias. Esses são os verdadeiros pilares que sustentam a nação.
As Riquezas de Minas
Minas pulsa em seu seio altaneiro,
Montanhas que guardam um brilho certeiro,
Das pedras preciosas ao ouro reluzente,
História e cultura em alma presente.
Cordisburgo, a terra da prosa imortal,
Oliveira, no saber, um farol sem igual.
Santos Dumont, voando em visão,
Além Paraíba, justiça em ação.
Diamantina, do líder, brilha em memória,
São João del-Rei ecoa a história.
Itabira traça os bons caminhos,
Divinópolis, versos, em belos ninhos.
Três Corações, do rei que encantou,
Teófilo Otoni, da lei que ensinou.
Serro, valente, de heróis em flor,
Ouro Preto, arte e esplendor.
Aiuruoca, a estrela em cena,
Sete Lagoas, acorde e poema.
Minas em música, humor e paixão,
Horizonte belo em cada visão.
E assim se ergue, grandiosa e altiva,
Terra que canta e sempre cativa,
No berço das artes, da luta, do bem,
Minas é ouro que o tempo não tem
Figueira do Rio Doce
Santuário do amor perfeito,
Beleza rara e sem igual,
Refúgio de paz e encanto,
Na natureza triunfal.
O chilrear dos passarinhos
Encanta as almas nas manhãs,
Ecoa leve pelas trilhas,
Nas caminhadas cotidianas.
O calçadão, pleno de vida,
É cenário de contemplação,
Onde o ciclismo desenha trilhas
No verde aflorado em profusão.
Tua ternura transborda, altiva,
No doce leito de um rio aflito,
Que às margens clama, agonizante,
Diante de um mundo tão restrito.
Homens sedentos de ambição
Ferem sua mãe sem compaixão,
Num capitalismo torpe e frio,
Que desfigura a criação.
Meu coração, palpitante e forte,
Retorna às sombras do que sonhei,
Saudades vivas de outrora,
De um povo amigo, que abracei.
Deixo minh’alma em gratidão
À terra boa que tanto quero,
Sempre guardado e protegido
Pelo Ibituruna sincero.
Do Rio Doce líricas águas,
Rasgo as veias do meu peito,
Para jorrar, com brado intenso,
Liberdade e amor perfeito.
Ó, minha amada Valadares,
Terra de sonho e de esplendor,
Que um dia me acolheu com zelo,
Recebe sempre o meu louvor.
Assim ressoa a melodia,
No canto forte, tão gentil,
Altiva e meiga, sempre erguida,
Glória e orgulho do Brasil!
O Encanto de São Paulo
Oh, majestosa urbe de pedra e de sonho,
Que em teus braços de asfalto e luz me acolhes!
Hoje, ao despontar do astro-rei risonho,
Caminhei entre cores, amores e escolhos.
Na Avenida Paulista, pulsante e viva,
Onde o tempo dança em brisa e fulgor,
Ecoam os passos em rima altiva,
Num épico hino de fé e vigor.
Oh, Parque Ibirapuera, santuário florido,
Onde a natureza se veste em poesia!
Sob tua sombra, sou pássaro ungido,
Bebendo o néctar da paz e alegria.
História e arte em lajedo e mural,
No aço dos prédios, nos versos ao vento,
Diversa, ardente, São Paulo imortal,
Coração que pulsa em cada momento!
Aqui, a opressão se faz esquecida,
A melodia embala os passos do andarilho.
Há no humano um sopro de vida,
Um sonho que brilha além do exílio.
E em dezembro, na senda altaneira,
Hei de correr como brisa ligeira!
São Silvestre me aguarda, vibrante,
Na estrada infinita, no fogo radiante!
Ó São Paulo, cidade querida,
Que a paz floresça em teu peito febril!
Que o amor prospere, que vença a vida,
E que o mundo celebre o teu perfil!
Menestrel do Mucuri
No berço febril de uma terra encantada,
O verbo floresce em candura e luz.
Nas trovas ardentes de alma inspirada,
O bardo se eleva, qual astro que reluz.
Perfume que dança no vento sereno,
Na rosa que exala ternura e paixão,
Rastro de estrelas num céu tão ameno,
Beleza que acende do peito a emoção.
No manto da noite, segredos se entregam,
Nos versos sublimes de amor sem igual.
Saudade e desejo, em sonhos navegam,
No barco singelo de um bem imortal.
Arrebol que brilha nas pedras douradas,
Tesouros que ecoam em Teófilo Otoni,
Dos montes altivos às luas prateadas,
A lira do poeta jamais se abandona.
No alto do Iracema, esplêndido brilho,
Resgata a essência da vida febril.
No peito do homem, em verso intranquilo,
Canta o Menestrel do vale sutil
Sede de Justiça
As sombras frias cobrem o dia,
O vento uiva na escuridão,
A fé dispersa, vaga e tardia,
Sofre oprimida na solidão.
O mundo chora, já se degrada,
A honra some sem compaixão,
Os justos partem, deixam pegadas,
Brilham seus nomes na imensidão.
Mas clama o povo, clama em lamento,
Grita em angústia, sede e terror,
Segue o destino sujo e sangrento,
Perde-se o brilho, morre o esplendor.
Por entre os esgotos da vil maldade,
Túmulo frio do amor que se esvai,
Surge um futuro em ondas de agrura,
Grita a justiça: “Vem! Não se vai!”
A Polícia Civil é a guardiã da justiça, a voz da lei diante do crime e a esperança daqueles que clamam por segurança e verdade.
Seu enfraquecimento não é apenas uma ameaça à instituição, mas um golpe contra o próprio Estado de Direito, comprometendo a ordem, a paz e a confiança da sociedade no sistema de justiça.
Negligenciar sua autonomia, desvalorizar seus profissionais e ignorar a necessidade de investimentos é permitir que a impunidade se fortaleça e que o caos tome o lugar da justiça.
Uma sociedade sem uma polícia investigativa forte é uma sociedade refém do crime, onde a verdade se perde e a justiça se torna apenas uma promessa vazia.
O momento exige decisão e coragem. O fortalecimento da Polícia Civil não é um favor, mas um dever do Estado para com a população.
Cabe aos governantes, legisladores e à sociedade como um todo reconhecer que a segurança pública começa na investigação eficiente, na busca incansável pela verdade e na inabalável defesa dos direitos fundamentais.
Assim, que a Polícia Civil seja não apenas protegida, mas elevada ao patamar que lhe é devido: o de uma instituição essencial, permanente e indissociável da justiça. Pois onde há investigação, há verdade. E onde há verdade, há justiça.
A Responsabilidade do Estado na Valorização do Servidor Público
O respeito às normas legais é um requisito essencial para a eficiência estatal. Um governo que negligencia suas obrigações legais não pode ser considerado um modelo de gestão responsável.
Pelo contrário, evidencia-se como um Estado ineficaz e administrativamente fragilizado.
O servidor público não deve ser tratado como membro de uma casta privilegiada, mas sim como um profissional investido de uma função essencial ao funcionamento do Estado, digno de reconhecimento e respeito. Enquanto governos transitórios se sucedem e, muitas vezes, caem no descrédito popular, o servidor público efetivo — salvo aqueles ocupantes de cargos comissionados de natureza política — permanece, sendo testemunha da ascensão e da derrocada de administrações ineficientes e desgastadas, cuja memória, por vezes, se restringe aos anais da história.
Diante desse contexto, é fundamental ressaltar que a revisão geral da remuneração dos servidores públicos constitui um direito fundamental, expressamente assegurado pelo artigo 37, inciso X, da Constituição da República de 1988.
A sua inobservância caracteriza crime de responsabilidade por parte do gestor público omisso, sujeitando-o às sanções cabíveis.
Cabe à Assembleia Legislativa o exercício de sua função fiscalizatória, garantindo a observância das normas constitucionais e legais.
A violação desse direito pode ensejar a responsabilização do Governador do Estado, inclusive por meio de um processo de impeachment, nos termos do artigo 7º, inciso 9, da Lei Federal nº 1.079, de 1950.
Não se encante com o meu vasto currículo, rico e avassalador;
Minha essência é muito mais valiosa; bem mais atraente;
Seduz mais que um amontoado de vitórias.
Cidade do amor fraterno?
Muito triste presenciar um estado de desordem numa cidade que amamos, cuja paz social foi um processo de construção em tempos de outrora; construir um estado harmonioso num território é um processo paulatino; edificar é um somatório de ações, de lutas constantes; de compromisso comunitário, onde seus atores de unem em prol de uma causa justa, de um objetivo comum; um território violento é sintomas de altas taxas de criminalidade; violência é um somatório de negação de direitos sociais; quando se nega saúde e educação de qualidade, quando não se revitalizam espaços públicos; quando a fome ainda agride o fundamento da dignidade humana. A isso chamamos de violência; esse estado omissivo e absenteísta do Poder público conduz aos altos índices de criminalidade, um conjunto de infrações penais, levando a criação da relação entre Direito Penal e Economia; ninguém deseja fazer investimentos em territórios violentos; as pessoas não querem ficar nem morar em territórios violentos. Cuidar do Território exige amor e compromisso ético.
CRUZEIRO GIGANTE
Palestra Itália de eternas lembranças
Escola de arte e alegria
Desejos imensuráveis
Razão de nossa esperança
Orgulhosos e esperançosos
Sabedoria e grandeza
Ápice nos pódios de grandes glórias
Luta diária, tão combatido, jamais vencido
Vitórias nas páginas heroicas de glórias
Amor que não desiste de sua nobreza
Dedicação e lhaneza nas cores azuis celestes
Ordem e progresso
Respeito a nação cruzeirense
Desiderato e realização de grandes sonhos
Afirmação de grandes conquistas
Progresso e obstinação
Aprovação da torcida cruzeirense
Tempos de resgaste das glórias imortais
Referência em boa gestão
Investimento com visão de futuro
Amanhã será outro dia
Orgulho de ser cruzeirense
Resiliência e compromisso com a história
Galhardia e amor as suas cores
Umbrais de liberdade
Luta bela e incandescente
Homens de fibra e visão empresarial
Orçamento de gestor
Cruzeiro de páginas heroicas imortais
Riqueza de vitórias
Urbanidade e respeito
Zelo e paixão pelo clube
Exuberância nos gramados do Brasil
Imortalidade histórica
Resistência e força para vencer
Estilo e garra na arte de jogar
Não desiste jamais do seu desiderato
Sapiência e amor a massa celeste
Esbanjamento de artes nos gramados
O que se entende por política partidária?
Nosso conceito é único, exclusivo, fornecido com base no artigo 5º, inciso IV da Carta Magna c/c artigo 13 da Convenção Interamericana dos Direitos Humanos. Portanto, política partidária é a mais autêntica e corrosiva casta da imundície; é a segura e concreta desonra da maldade; é a induvidosa falsidade humana; é a mais pura forma de engodo e bazófia; é o suprassumo da sujeira abjeta da pocilga; são os dejetos do esgoto fétido e imundo; são os germes, vírus, fungos e bactérias da doença; é a contaminação cósmica do mundo; é o câncer terminal e desesperançoso em septicemia; é o potencial protozoário que degenera; é um potencial sanguessuga e pólipo maligno que se prende ao aparelho social; é o mal do século, pandemia, endemia, pernicioso e agressivo, nojento e malcheiroso, insofismáveis camundongos roedores do erário público, cujos responsáveis pela desgraça humana se intitulam porta-vozes da razão.
AMOR DE MÃE
Fonte que exala amor verdadeiro. Força que explode emoções. Amor de mãe, perfeito, protetor, verdadeiro e eterno; imune de falsidades, de hipocrisias; sem perfídia e sem incursões maliciosas. Amor puro, bálsamo para a alma; sem fantasias; sem manifestações cabotinas, amor no romantismo em suspiros poéticos e saudades, como no realismo do poeta do Vale. Amor na simplicidade como deve ser a vida; proteção do Menino do Mucuri, professora no silêncio e no exemplo de vida. Quero viver a eternidade de tua alma, sentir seguro nos tormentos sociais, rasgar meu coração de ponta a ponta para fazer jorrar o sangue do amor que plantastes na minha epiderme. Gratidão é a palavra de ordem.
Desenho no firmamento
Subitamente, néctar visual
Revoada de pássaros colore
O espaço sideral
Risca os céus e rasga
Meu tenro coração
Na bela fonte grande
A calmaria da tarde
Conduz meus pensamentos
Aos rincões de Minas
Amor, desejos, final feliz
Cenário de novela
Flores multicoloridas
Fazem retornar ao tempo
De outrora cinzenta
De encantos e loucuras
Tempo que para no silêncio
Ensurdecedor
Da tarde que ensaia
Anoitecer generosamente
De paz e ternura
Raridade nas alturas
A completude da vida
Acontece, fugaz e raramente
Com o surgimento luminoso
Riscando os céus no firmamento
Um luar exuberantemente raro
Entre coqueiros e folhagens
Balançando nos ares
Deixando rastro de brisa
Em tempos de verão
Despertando a veia poética
Do menestrel do Mucuri
Boquiaberto, adormecido
Nas elucubrações das
Madrugadas silenciosas
Coração tenro, palpitante
Mar calmo e suave
Efervescência da epiderme
Que jorrra com ternura a beleza
Do verão que aparece implodindo
A imensidão das águas líricas
De bela Saratoga
O Lirismo do Poeta
Manhã ensolarada,
O céu com nuvens coloridas;
O vento balança as folhas dos coqueiros,
A alegria na inocência das crianças.
O azul anil da piscina
Transforma a beleza de um dia de domingo.
Minha musa se apresenta,
Como deusa da beleza.
O sobrevoo dos pássaros em chilreio
Anuncia o encanto do verão.
A inspiração do menestrel do Mucuri
Rasga o coração para jorrar
O sangue da ternura e do amor.
O verde das árvores guarda resquícios
De primavera.
Os arranha-céus colorem a exuberância
Do espaço de encanto e prazer,
Aflorando o lirismo do poeta,
Com suspiros e saudades.
A paz cultuada na essência
Da bela ária que ecoa nos ouvidos
Daqueles que apreciam
O néctar da vida.
