Poemas me Ame no Silencio
Os dedos entrelaçados e a posição de decúbito dorsal no momento da partida são a maior manifestação de igualdade entre os seres humanos.
O processo de decomposição e putrefação do cadáver é uma clara manifestação de igualdade entre as pessoas.
Bandido de qualquer colorido deve ser combatido com os rigores da lei. Do morro ou do asfalto; de colarinho branco ou azul; de terno, farda ou balaclava; o tratamento deve ser isonômico.
Quem defende bandidos classistas deve aprender a conviver com eles em suas instituições e corporações.
Quem se aproveitam de facilidades institucionais para violar normas devem suportar a dor da pena e das consequências de seus atos desviantes.
A política, que deveria ser uma ferramenta de transformação social, tornou-se um dos setores mais desacreditados pela população brasileira. O desvirtuamento de sua função original, aliado a escândalos de corrupção, nepotismo e promessas não cumpridas, contribuiu para a percepção negativa da classe política. Defende-se a necessidade de uma reforma política estrutural, com a criação de um sistema de serviço público voluntário para cargos eletivos, sem remuneração, aposentadoria ou privilégios. A atividade política deve ser encarada como um serviço temporário prestado à sociedade, exigindo dos candidatos uma fonte de renda própria e independente da política.
Chegou o tempo da alvorada! A sociedade brasileira não pode mais se entregar a esse sonambulismo doentio, a esse transe induzido por discursos polarizados e promessas ocas. É preciso erguer a fronte, rasgar os véus da hipocrisia institucional e marchar rumo à reconstrução ética da nação. O Brasil não carece de messias de ocasião nem de ideólogos de redes sociais: carece, sim, de coragem moral, de espírito público, de gente disposta a transformar o clamor do povo em ações concretas e justas.
Que cada cidadão desperte do torpor, abandone as trincheiras do ódio cego e assuma sua responsabilidade histórica. Não há mais espaço para covardes nem para cúmplices silenciosos. A pátria exige pulso firme, caráter inegociável e uma paixão ardente pela justiça. Ou nos erguemos agora com bravura e lucidez, ou afundaremos de vez no lodo da mediocridade. Que a espada da verdade e o escudo da consciência sejam nossas armas — pois o Brasil não suportará mais uma geração de omissos.
A exuberância do vernáculo e sua elegância léxica são apenas detalhes periféricos; são elementos essenciais do Menestrel do Vale do Mucuri, cuja ternura e sabedoria transbordam como néctar aprazível, alimentando o coração com um amor avassalador que transcende as palavras.
Ao longe no infinito, há sempre a sabedoria divina para nos guiar no caminho da retidão, a fim de proporcionar conforto social e acolhimento aos mais necessitados, visando construir uma sociedade humanitária e fraterna.
A corrupção, qual veneno que escorre pelos poros do poder, não nasce do nada. É ensinada, legitimada, assimilada — como quem aprende uma profissão, uma rotina, um idioma. Nesse campo fértil, a teoria da associação diferencial encontra terreno propício: onde há convivência com o ilícito, floresce a propensão ao crime. O Brasil, mergulhado num oceano de desmandos, precisa de uma assepsia ética urgente. A limpeza não será fácil, nem indolor. Mas é necessária. Urge construir um novo pacto social, onde o interesse público se sobreponha às vaidades privadas, e onde os não contaminados — aqueles que não se rendem às tentações do desvio — deixem de ser alijados, para ocupar os espaços de decisão. É tempo de erguermos, com sangue limpo e alma reta, os alicerces de um Brasil que volte a respirar a pureza da honestidade. Que do caos surja um novo horizonte. Que da lama se levante a flor da justiça. E que o povo, cansado de ser traído, reencontre o caminho da esperança.
A ética não pode ser concebida como simples ornamento retórico ou valor periférico; é, antes, o esteio inabalável que sustenta a integridade da vida pública e privada. Ausente esse princípio, mesmo as mais retumbantes realizações sucumbem ao opróbrio da imoralidade e da degradação institucional. Em uma sociedade tensionada por crises de legitimidade e pelo abalo das estruturas morais, a ética emerge não apenas como virtude, mas como imperativo categórico, luz que dissipa as sombras do desvio e do arbítrio. É ela que confere densidade moral aos atos, dignifica as escolhas e ancora a confiança do corpo social nas instituições. Sem ética, a autoridade se torna tirania, a liberdade vira licença, e a justiça, mero simulacro.
De acordo com a Lei nº 13.105, de 2015, que define o Código de Processo Civil, o art. 8º define que ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.
A teoria da tutela jurídica da humanidade ensina pela proteção de todos os direitos da pessoa humana e da natureza viva; assim, exige-se pleno respeito e ponto final. O ponto central da boa convivência social é o respeito integral à vida. Esse é o verdadeiro sentido da harmonia social.
Brota uma nova esperança na fonte grande de emoções; Contagem amanhece calma e tranquila; um convite se renova para a felicidade, celebrar o amor e viver a intensidade da vida.
Estou perto de completar 22 mil páginas escritas de um livro chamado vida. A intensidade na sua construção sempre foi a marca da escrita; chorei de amor e emoções; sofri muito por ações e omissões; mas estou aqui revelando todo o meu amor infinito por minha eterna Elisabeth.
A função pública não pode servir de imunidade para o Agente Público se esconder na estabilidade e no interior de repartições hermeticamente fechadas, a fim de locupletar-se, ilicitamente, dilapidando o erário público, e se enriquecendo à galope, sendo certo a máxima, segundo a qual, todo aquele que exerce função pública, qualquer que seja a investidura, é pago pela coletividade para ser fiel aos ditames da moralidade, e desde de então pode ter certeza de que não existe na Administração Pública nenhum servidor público rico, pois o serviço público não enriquece ninguém, e se existir algum agente público rico, de três uma, ou ele ganhou sozinho na megasena da virada ou herdou patrimônio no processo sucessório ou se casou com pessoa rica.
É preciso entender com clareza que política na melhor acepção é um valioso instrumento de promoção do bem social, uma união de homens bons para cuidar dos interesses da sociedade, uma paixão desenfreada e desejos ferrenhos de servir ao povo por meio dela, a arte de administrar os recursos públicos com zelo e ética, amar as políticas públicas com discernimento e cuidar essencialmente daqueles que necessitam de acolhimento, e assim, em última análise fazer política pública com esmero é despojar-se da exuberante vaidade de artista e pensar que o governante é na verdade tão somente um grande empregado público pago com o dinheiro do povo para cuidar dos interesses da sociedade.
Uma nova aurora risca os céus; respira-se o ar puro de cada amanhecer; uma brisa calma e serena anuncia o colorido da nova estação; a liberdade de pensar, de expressar, de locomover-se; mesmo diante de recalcitrantes, amanhã será um novo dia, brotarão raízes de raios incandescentes; o tempo não para; a velocidade da luz anuncia um novo tempo, esplêndido e tenro; afinal, é tempo de democracia.
