Poemas me Ame no Silencio
Não preciso de títulos para embelezar as paredes do meu escritório; tudo isso são papeis voluptuários; a minha maior honraria vem do caráter inconcusso de minhas atitudes.
A prevenção é a melhor política de segurança pública; assim, é melhor investir na educação dos homens que construir presídios.
As redes sociais aceitam quase tudo; mas o povo não é bobo; ninguém consegue enganar o povo o tempo todo; um dia a conta vem com valores atualizados.
Vender imagens corporativas nas mídias sociais é fácil; difícil é implementar medidas efetivas na segurança pública.
Reprimir o crime organizado depende fundamentalmente de três linhas de ações: integração de ações de inteligência entre as agências de segurança; descapitalização das redes criminosas e priorização na produção probatória das atividades dos líderes.
A melhor opção de combate à criminalidade é desenvolver ações efetivas de prevenção no campo da educação.
Tatuar armas de fogo no corpo, construir cadeias, fazer apologia por aumento de penas, nada disso resolve os graves problemas no campo da segurança pública. Isso tudo pode ser importante para vender cursos e sonhos. Seguramente, a melhor solução é fomentar investimentos na educação dos homens.
Um país da impunidade, onde se prospera a injustiça; homem honesto é tachado de errado, bandido é sempre ovacionado.
Um país polarizado e dominado pela indústria do ódio; dois extremos de maldades; de um lado, ódio visceral; de outro, ódio patológico.
Onde você mora? Moro num país Top 10: da impunidade; da injustiça; da desigualdade social; da corrupção; da decadência cultural; da discriminação; da usurpação de funções; do cabotinismo sistêmico; dos narcisistas e da falência social.
A política é instrumento capaz de suprimir a essência dos homens; corromper o seu caráter; destruir a sua honradez; explodir a integridade dos homens bons.
Daqui a pouco vou embora desta Terra de traidores; espero reencontrar no firmamento outros homens bons que partiram precocemente deste mundo imundo de algozes.
Numa última palavra, sendo homem sério, mergulhado na honestidade, amante à moda antiga dos princípios e valores inegociáveis, deve todo agente público envidar todos os esforços, para jamais roubar e nem deixar roubar o dinheiro do pagador de impostos. Tecnicamente, não deve praticar peculato, nem corrupção passiva, nem concussão, nem prevaricação, nem ato de improbidade, nem se locupletar ilicitamente, e nem tampouco permitir que alguém viole as normas do direito, quer seja praticando corrupção ativa, quer seja tráfico de influência ou exploração de prestígio, nem qualquer ato que possa surrupiar o sagrado dinheiro do pagador de impostos. Por tudo isso, não deve a gestão pública ser exercida por agentes públicos sem qualificação, aquele que tão-somente se acham atores de cinema, cabotinos de plantão e narcisistas otimizados.
O jogo político é assaz cruel e maldoso, nojento e horripilante; causa náuseas, provoca revolta. E quando aparece alguém disposto a desmantelar o sistema corrompido, a limpar a sujeira, a debelar a imundície, vem logo a ordem de cima e diz: pega esse idiota e enterra! Pare o mundo que eu quero descer! Por isso, todo agente público, efetivo ou comissionado, eletivo ou não, deve ter a consciência de que cargos públicos e funções são temporários; de outro lado, honradez e honestidade são perenes; o homem correto e cumpridor de seus deveres para com a sociedade e sua consciência jamais sujeitará a essas execráveis aberrações. Pelo contrário, homem sério, lamentavelmente, tem vida curta no setor público; o fisiologismo político fala mais alto; o jogo de favores com vista a manter a governabilidade sempre tem prioridade; homem probo tem sempre a tendência de ser alijado do setor público, justamente porque não aceita imposições, ordens manifestamente ilegais, esdrúxulas, macabras, as repugnáveis ingerências de chefes desonestos e exangues que sempre se apresentam publicamente com o capuz da honestidade. E assim, diante da carência de ações eficientes, geralmente, o arremedo de gestor, o genérico, para se manter no poder, utiliza-se do jogo de muita luz, estrelismo, faz barulho e marketing institucional; quer dizer, muita mídia e holofotes, mas pouca efetividade.
A democracia sem liberdade é como um oceano sem águas profundas, um céu vazio sem estrelas vivas, uma natureza que nunca fecunda.
A gestão pública exige foco, dedicação, compromisso comunitário e ética, sendo essencial afastar amadores sem essas qualidades.
A corrupção, a falta de independência política e a presença de figuras corruptas minam a administração pública e afastam cidadãos competentes da política.
O CHAPABRANQUISMO NOJENTO é a porta larga para a entrada da corrupção do Brasil; um mal que dizima a esperança do povo brasileiro; uma enfermidade incurável; um mecanismo sistêmico que corrói persistentemente o tecido social, causando-lhe dor profunda e sofrimento duradouro.
Governar para atender aos interesses de ricos e abastados é muito fácil; difícil é resgatar o pobre da miséria e devolver-lhe dignidade humana.
O crime organizado exerce poder de dominação de um território, implantando terror e a barbárie, inclusive com rajadas de tiros riscando os ceús quando da ausência ortodoxa do Estado.
