Poemas Mar

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Hei de amar-te

Hei de amar te mesmo na distância
Além do horizonte além do mar esse
Amor permanecerá não morrerá de solidão
Para a alma não faltará afagos, para ti vou voar
Meu coração quer se entregar a ti para vivenciarmos
Esse amor diferente, mas que nos fará feliz
Para todo o sempre, para além da vida,
Para a eternidade.

MORTE E MAR
A morte morre na praia,
a pérola morre no mar...
Enquanto a baleia nada,
sereia esconde o chorar.
Antonio Montes

VER DE CIMA

Olhe os telhados, as aves, o mar...

A serra se aconchega a cordilheira

Derrama a cachoeira

E acolhe o vale ternamente

É assim que se ver de cima

As nuvens são travesseiros dourados

Para as divindades dos crepúsculos,

Ou para as crenças de nossas fantasias...

O rio serpenteia em busca de um encontro

Onde repouse no olhar, numa navegação,

Nas redes de um pescador

De cima se ver assim

Então fecha tuas asas no topo da montanha

E perceba que os últimos raios do ocaso

É comemorado pelos pardais, pelas cigarras

Pelos morcegos, pelos insetos,

Por todas as insignificâncias

Que torna tudo grandioso e contemplativo

E alimenta essa necessidade de voar bem alto.

Amor de navegantes

Duro namorar
Quem namora o mar
Faço do peito o porto
Para que possa voltar
Já houve desembarque
Neste velho peito
Mas não teve jeito
O lugar já era seu
Por destino ou direito
Agora vivo a esperar
Cada dia é um baque
A vaga é sua, ocupe-a
Não navegue mais
Volte, marinheira,
Volte para o cais

Aqueles olhos na direção do mar
Tanta beleza em um só lugar
Teu corpo moreno ao mergulhar
Meu coração volta a palpitar
Tanta gente para observar
E eu procurando um jeito certo de chegar
Fico tranquila ao ver a cor do mar
Essa é minha hora não vou deixar passar.
Vem cá morena veja como está o mar
Pega essa onda e curte o sol pra relaxar
Desce do salto porque aqui não é lugar
A vibe é positiva e a arte é de amar.
O meu desejo de poder te encontrar,
Te procurei nos quatro cantos com um olhar,
Você me viu e fugiu pra não notar,
Baixa essa guarda eu to aqui pra vadiar.
Hoje eu senti que eu devia te mostrar,
Que eu posso ser melhor basta se aproximar,
O meu carinho é igual a imensidão do mar.
Vem cá morena veja como está o mar,
Pega essa onda e curte o sol pra relaxar,
Desce do salto porque aqui não é lugar,
A vibe é positiva e a arte é de amar.

LIBERDADE DE AMAR

Sol, céu, e mar... E você na areia a me beijar!

O mar repousando em teus pés sobre a areia.
O sol aquecendo meu corpo de sereia.
Brilhando no horizonte o sol estonteante.
Que logo deixa minh'alma radiante!

Me perco em seus cabelos soltos ao vento.
E me inebrio com teu sorriso que me fascina.
No seu rosto lindo aquela brisa,
Que beija meu rosto de menina.

A tarde chega e vemos o pôr do sol
Deitados na areia, paixão que incendeia,
Já não existe mais o sol que nossos corpos bronzeia.

Cai a noite, fogueira na areia, brisa suave...
Lua cheia, céu e mar...
Cenário perfeito para dois amantes...
Observando a lua brilhando sobre o mar no horizonte.

Lua, céu e mar,
Você na areia a me beijar!
Sobre a luz do luar...
Abraçados e extasiados de se amar!

Quando em seu olhar navego,
vejo ondas de um mar revolto
Em uma contundente solidão...

Mas um inebriante desejo
de navegar pelo meu corpo
e possuir-me com paixão.

Três pessoas,
Duas à beira mar,
Uma ausente prolixa,
Outra a responder "hum-rum"
A que fala, por minutos, sem parar.

Eu querendo apenas ouvir,
Contigo, o barulho do mar.
Duas perdendo o espetáculo
Gratuito da mãe da natureza,
Por causa do tal do celular.

- Tu, tu, tu, tu...

Quero te levar pra olhar o mar
Ver a luz do luar bater nas águas calmas
Nós dois na sintonia, sinto a conexão das almas
E me pego a pensar em teu sorriso marcante
Agora sozinho, olhar vazio, e vejo que não será como antes
Imagino se tu há de pensar em mim,
E envelheço todos os dias
Querendo que essas memórias nunca chegue ao fim
Ao caminhar por aí, meu olhar procura o seu
Mas chego a sentir que tudo isso se perdeu.

Se já cansou de falar do céu então cite o mar,
Se não quiser, então diga da brisa do vento naquela noite,
Ele o vento que lhe implorava apenas um beijo,
mas infelizmente no chão estava e não conseguia se levantar, pensar ou sorrir,
Pelo motivo das lembranças da menina que lhe jurou amor...

Serena e carinhosa a lua beijar o mar,
vestida de ouro tão bela e silenciosa
trazendo harmonia, tranquilidade e paz,
iluminando as sombras que a noite deixou.

Rio de Janeiro

Rio, de Janeiro a dezembro
Insegura em seu mar de arrastão
Violencia que o mundo está vendo.

Na terra do Cristo
Comandada por um bispo
Que na forte chuva a rua... vira Rio
O prefeito, ninguém viu.

Rio de Janeiro,
lá fora vira Brasil
Se gasta tanto dinheiro
Na cidade do carnaval
Que o prefeito não viu.

Rio de Janeiro, a terra do Cristo
Comandada por um bispo
Que na segurança falhou
Sabe que nao planejou
E que o povo confiou.

Rio, de Janeiro a dezembro
A terra do Cristo,
Estaremos torcendo
Pra queda do bispo

Rio de Janeiro
A terra do Cristo
Niguém viu o bispo
Do morro ao mar
A cidade só quer amar.

Nota sobre ela

Adora brincar na areia,
apreciar o mar,
volta a ser criança
deixa seu pensamento viajar.
De dia trabalha,
de noite sonha,
as vezes chora sozinha
sentada no sofá,
mas logo depois coloca um sorriso no rosto
e sai para passear.
Corajosa e valente
enfrenta os problemas de frente,
as vezes gosta de ficar vendo um filme sozinha
outras rodeada de gente.
Mulher decidida,
menina querida.
Um dia cabelo comprido,baton e vestido
no outro jeans, camiseta curta e cara lavada
Acredita no amor,
adora flor,
espalha carinho
pelo seu caminho.
Sergio Fornasari.

Cai a noite, fogueira na areia, brisa suave...
Lua cheia, céu e mar...
Cenário perfeito para dois amantes...
Observando a lua brilhando sobre o mar no horizonte.

Sinto que sou intenso e forte
Como o mar, mas doloroso e frágil
Como um lírio!

Ao Mar

Eu me lanço ao mar

Um mar de incertezas
Um mar de desafios
Um mar turbulento
O mar mais violento que ja conheci

E ele me leva pro desconhecido
Para terras assustadoras
Terras de problemas sem solução
Terras de tempestades eternas

E eu gosto

Basta um barquinho pequeno pra navegar no mar
No caminho decido o rumo
Como o coração mandar ...

Ao mar

Coloquei seu nome em uma garrafa de vidro
E a joguei ao mar, com um pedido feito pelo coração.
Acompanhei atentamente as ondas do mar
Levando o seu nome.
Eu tinha esperança que as ondas mudassem o sentido
E ela voltasse para mim.
Mas no fundo eu já sabia
Que quando jogasse a garrafa ao mar
Ela não retornaria.
E o meu pedido antes de jogar a garrafa ao mar
Não era que ela voltasse.
Mas sim que as ondas a levasse
E um dia ela possa encontrar terra firme.
Na qual não teria mais o seu caminho decidido
Pelo simples ondular das ondas.

Eis o pôr do sol
Eis o pôr no mar
O mar no pôr
O pôr do mar
E simplesmente
Amar... amar

O pôr
E o mar.

Se eu pudesse...
Sentaria de frente para o mar nessa noite de lua para ficar desfrutando somente da minha companhia...
Passaria minhas mãos sobre a areia, sentiria sua textura, o cheiro, e sua umidade em meus dedos,
Aspiraria profundamente a brisa marítima, enchendo meus pulmões de ar, de vida,
Deixaria minhas lágrimas rolarem por meu rosto, livremente, assim como as ondas que molham as pontas dos meus pés...
Livre para ser...sentir... Sem me preocupar em disfarçar o choro, tendo como consolo os braços de Gaia, que com sua majestosa força,
me abraça, me fortalece e me conduz,
para superar-me e seguir novos estágios de vida
ah se eu pudesse...
Eu estaria nesta praia, agora, nesta noite...