Poemas Mar

Cerca de 10594 poemas Mar

Sol, Mar e Café.
A qualquer lugar e tempo!
Vale o improviso para degustar.
#bysissym

Inserida por BySissym

Os mistérios da magia do mar só são compreendidos quando sentidos e vivenciados…
Os Deuses reconhecem as almas que pertencem às águas e são escolhidas pelo mar. Guiando as que carregam o brilho e a essência de Vênus e a conexão com os oceanos no coração.
Poseidon surgiu das águas calmas, e em silêncio, me ofertou uma concha —
não como simples presente
mas como um selo entre os mundos.
Nesse momento relembrei tudo que fui e tudo que ainda sou.
Sou feita de marés e magia!
Entre as ondas, sinto e me conecto com a energia da força ancestral que me guia.
E em mim mesma, guardo o segredo antigo dos mares e o poder dos oceanos.

Inserida por annietalasca

⁠TU

Sei que cheguei atrasado...
Tu já tinhas partido...
Vi o mar engolir teu barco...
Sentei,pensei..mas nada mudou...
Te perdi...
Pedi..implorei,não sei a quem ...
Para voltares...
Mas nada aconteceu...
Derrotado ..arrasado,olhei o mar...
Tive uma resposta...
Por vezes partimos,mas estamos sempre...
E cada vez mais presesntes
Na vida de quem amamos...

Inserida por sabiolindo58

⁠"O tubarão ri do peixe pequeno…
até o dia em que ele cresce."
Na selva do mar — ou da vida — tem quem subestime quem está começando.

...Acham que só porque você é pequeno hoje, vai ser pequeno pra sempre. Mas o tempo mostra. Peixe pequeno que tem fome, foco e coragem vira fera.

E quando crescer, o tubarão vai perceber tarde demais: aquele ‘peixinho’ que ele ignorou aprendeu a nadar com os perigos, a sobreviver com pouco e a atacar com precisão.

Nunca subestime o silêncio de quem trabalha em silêncio.
O mar é grande… e todo mundo cresce quando para de ter medo e começa a nadar por si.

Na real.

Inserida por EvansAraujo1

⁠Setembro dormiu cedo

Areia nos bolsos e o cheiro do mar no cabelo.
Era só isso. E, por um tempo, foi tudo.
As janelas do carro abertas,
e você dizendo que não queria prometer nada.
Eu disse que também não queria.
Era mentira.

Te esperei como quem espera verão em cidade fria.
Escrevi seu nome na parte de dentro dos meus pensamentos
e apaguei com o canto da mão —
como se isso bastasse pra esquecer.

Mas ainda vejo a gente,
preso num instante que nunca virou agora,
num fim de tarde que não sabia que era fim.
Setembro dormiu cedo,
e eu fiquei acordado esperando você voltar da escola.

Eu me lembro:
das suas costas contra o céu dourado,
de quando você dizia "só hoje",
como se amanhã não fosse pesar.

A gente se encontrou no intervalo do mundo,
nos bastidores da vida real.
Promessas murmuradas atrás do mercado,
planos que só eu levava a sério.
Você era um talvez disfarçado de agora.
E eu achava que tinha sorte.

Eu cancelei noites, amigos,
e até a mim,
só pra ter mais alguns minutos de você.
Você, que nunca foi meu.
Mas me chamava de "sorte"
quando esquecia o nome das outras.

A gente era o que não era.
O que quase foi.
O que não coube no tempo certo.
E eu ainda te procuro nos dias nublados
e nas músicas tristes demais pra tocar de manhã.

Você se lembra?
Do portão velho,
do meu "entra no carro",
da minha espera que você nunca pediu?
Do sol batendo no seu ombro,
e de mim achando que aquilo era amor?

Setembro dormiu cedo.
E eu fiquei, sozinho,
esperando que você acordasse de novo pra mim.
Mas não acordou.

Você nunca foi meu.
Mas fui inteiro por você.

Inserida por NaicanEscobar

⁠Beira-mar (Poema-canção)






Ah, sofrido beira-mar,
Quem vem sem o eu
Pra amar, se faz o desfaz sem reluz.

Ah, pare de queimar
O meu amor pra me desligar.
Vem do aomirante andar,
Sobre as águas, largar...

Ah, sofrido beira-mar,
Vem de novo me achar,
Pra poder lhe esquecer.

Vai, seguindo aomigrante,
E a lua minguante,
De tanto aguardar...
Você.

Impossível lhe esquecer,
Por mais que tento,
Não dar pra tentar.
Vem, noite brilhante,
Que passou no instante
De cada amor...

Parapararaparaapararararapara
Parapararaparaapararararapara


---

Vem, balançar na minha rede,
Que me mata de sede;
E que é lua minguante,
Dá de ver todo o mundo de cá.

Volta, meu amor, me amar...
Quase todo dia, estou a esperar
Mudes minutos pra mim,
Notas que sou assim,
Pra não ficar.

Amor, ao balançar-me contigo,
Contudo dispostas
A me separar... voltes amiga, colega —
Amiga, poeta, poesia que está no meu coração,
O que falta: a noção do tempo
Que estou sem você...

Inserida por WalyssonLima

⁠dia frio é como o mar
simples e sereno
calmo e voraz
sair do colchão que é difícil
o pezinho quente, o sorriso do xodó
mas talvez bons mesmos sejam os dias quentes

Inserida por PradoJr

⁠“A sombra da lua reflete o mar nos teus olhos”


Explicação:
A sombra não reflete.
Mas aqui, nem o mar é real — ele é um reflexo no vazio, um eco na ausência.
O olhar está escuro, distante, sem vida própria, como se o único brilho que nele houvesse viesse de uma ilusão — da lua encoberta, do mar não tocado.
Um reflexo no escuro... de algo que nunca foi seu.

Inserida por cadu_chersoni

⁠Uma Boa Lembrança

Da areia o mar infinito
Como um arco a praia se faz
Olho o azul do mar em ondas que chegam
Espumas rolam em minha direção
Sereias desfilam a beira mar
Golfinhos sorriem dizendo que sim
Ao fundo um quadro de montanhas
Delas nasce um sol lindo a brilhar
Em um céu limpo azul ele sobe
Uma leve brisa refresca meu rosto
Sinto a maresia no camarote do paraíso
Sentado em areia macia percebo a beleza
Quanta alegria em um só momento
Apenas areia, um mar e um céu
A memória do poeta colocada em papel

Inserida por silvio_flamel

⁠Renovação.


Cheguei.
Estando aqui nessa calçada, posso observar o mar de longe. Consigo olhar para frente e observar o fim.
Não do mundo, apesar de às vezes achar que sim.
O fim, o horizonte.
Olho para baixo: degrau.
Dou um pulo e caio naquela areia morna.
Sentindo ela passando pelos meus pés.
Caminho em direção à água.
Penso em como isso é lindo e como essa água fria vai molhar minha calça de linho branca.
Dobro as pernas da calça e continuo a andar.
Paro no meio da praia e olho para cima.
Sol, nuvem, um pôr seguido por um olá para o satélite.
Esse céu amarelado, com uma miscigenação de cores — o rosa, o azul-claro, o branco indo para o obscuro — me lembra você.
Por trás dessa obscura cor, escondem-se outras luzes.
Assim como Você o sol se foi, por força maior.
Levanto o braço esquerdo e tento pegar com minha mão você.
Sol.
Abaixo a cabeça e percebo esse mar.
Abro os olhos: enxergo não as cores, e sim os sentimentos.
Transmissão
Caminho e me molho, molho com intenção de lavar.
Levar tudo, trazer um novo eu. Submergir e voltar como eu.
Um novo eu, assim como ele fez.
Voltar com mais uma proteção, dada por quem você queira.
Mas eu sei que veio daqui.
Como esperado, não veio um pássaro branco, assim como na passagem.
Mas eu vi uma gaivota.
Voo para casa.
Acho que já conta.


@ondas.q.escrevem

⁠ALVORADA

A alvorada sobre o mar...
Traz a luz da esperança
Se aumentando devagar
Até onde a vista alcança...

Mostra tanta intensidade...
Na sua insinuante beleza
Que vira poema verdade
Contendo plena natureza...

A humanidade gentil sauda...
Sempre sendo atemporal
E se abençoa não malda
Deixando tudo especial...
(ALVORADA - Edilon Moreira, Maio/2025)

Inserida por moreiraedilon_1100186


SE TODO POETA MORASSE NO MAR

Se todo poeta morasse no mar...
Jamais lhe faltaria a inspiração
Pois tudo que veria ao acordar
Era o horizonte em tridimensão...

O sol, a lua, o vento, a maresia...
Desfilando em frente à varanda
As águas agitar-se noite e dia
Conforme fosse sua demanda...

Veria milhões de estrelas no céu...
Criava poemas de vivo encanto
Faria um extraordinário fogaréu
Para iluminar o negro manto...
(SE TODO POETA MORASSE NO MAR - Edilon Moreira, Maio/2025)

Inserida por moreiraedilon_1100186

⁠PENSANDO

Eu fico aqui pensando...
Tendo um estímulo sensorial
Vendo o mar se aproximando
Cá do fundo do meu quintal...

Eu fico aqui pensando...
Um pensamento talvez banal
Tanto sal... Água se evaporando
E todo o oceano continua igual...

Eu fico aqui pensando...
Por que o tempo é sem final?
As espécies vão se acabando
É o nosso planeta imortal?
(PENSANDO - Edilon Moreira, Setembro/2024)

Inserida por moreiraedilon_1100186

⁠BARCO A NAVEGAR

Eu sou barco a navegar...
O imenso mar da poesia
Sem pressa de regressar
Sem medo da ventania...

Fazendo o tempo passar...
Mais lento do que queria
E quem sabe alcançar?
O patamar da maestria...

Se a solidão me incomodar?...
Eu grito alto com euforia
Uma estrela há de escutar!
E virá fazer-me companhia...

A sua luz vem abrilhantar...
A minha poesia a acaricia
Na quilha vai continuar
E se colar com a maresia...

Verso a verso a se rimar...
Ao avesso da melancolia
Que só me faça ancorar
Quando a noite já for dia...
(BARCO A NAVEGAR - Edilon Moreira, Fevereiro/2020)

Inserida por moreiraedilon_1100186

⁠UM POEMA BONITO

Apanho palavras ao vento...
E pesco palavras no mar
Pelo extensivo firmamento
Sem nenhuma desperdiçar...

Para fazer um poema bonito...
Dedicá-lo a um bem querer
Que tenha o que acredito
E meus olhos apreciam ver...

Com minha alma iluminada...
E a tua alma em comunhão
O poema que diz e não fala
Coisas que tenho no coração...

Levando-lhe uma esperança...
Ao encontrar o que buscou
Se a maior idade nos alcança?
É só reler o bê-a-bá do amor...

Deixando-lhe uma certeza...
Do passado já dissolvido
E cabe a nós a firmeza
De um futuro prometido...
(UM POEMA BONITO - Edilon Moreira, Fevereiro/2020)

Inserida por moreiraedilon_1100186

⁠LINDAMENTE

Eu quero ficar somente...
Debruçado à janela
E tudo ver lindamente
O mar, o céu, a caravela...

Quero o dia iluminado...
Quero a meu bem, viver!
O meu bem mais amado
Ao meu lado sem sofrer...

Que tudo seja completo...
Sem nada mais a pedir
Nesse cantinho seleto
O que resta é existir!

E brindar pelo momento...
Com pedido em oração
Que vai no pensamento
Mas contém-se no coração...
(LINDAMENTE - Edilon Moreira, Dezembro/2020)

Inserida por moreiraedilon_1100186

⁠TODOS OS DIAS EU VEJO O MAR

Todos os dias eu vejo o mar...
Vez ou outra, sinto os ventos
Quase sempre posso versar
O que há nos pensamentos...

Algumas noites namoro a lua...
E mando beijos às estrelas
Todas as noites a mão sua
Aquiescida pelas centelhas...

Na beira do mar é que resido...
E acordado prolongo o sonho
E para cada verso desmedido
O que em mim há, eu disponho...
(TODOS OS DIAS EU VEJO O MAR - Edilon Moreira, Outubro/2022)

Inserida por moreiraedilon_1100186

⁠MAR DE MARIA

A Maria Bethânia...


Se não posso dar-te, o verde mar...
E não posso dar-te, a luz do dia
Dar-te-ei portanto, o que nos versos há
De mim e do meu mar de simbologia...

Mar de Deus...
Mar que é seu
Mar que vislumbro...

Mar de Zeus...
Mar de breu
Mar de gira-mundo...

É o mesmo mar que se recosta...
O mesmo mar que vem e volta
O mesmo que minh'alma conforta...

Mar de todos os santos...
Mar de portos, tantos!
Mar de cantos e prosas...

Mar da grandiosa Baía...
Mar da luminosa rainha
Mar de coroas e rosas...

Mar de verde água luzidia...
Mar que não é o de Sophia
Mar que é só... Mar de Maria!
(MAR DE MARIA - Edilon Moreira, Maio/2015)

Inserida por moreiraedilon_1100186

⁠Consciência da vigilância
***
Mar calmo não assegura ausência de tempestades inesperadas. Vida de retidão não significa estar livre de tentações imprevistas.
***
O marujo consciente não se deixa iludir pela bonança prolongada. O cristão fiel sabe que cedo ou tarde a tentação aparecerá.
***
Nem tudo o que tem um brilho mais visível é o farol do porto. Nem toda operação de maravilhas é prova de comunhão.
***
Pr. Odair

Inserida por Odairalves

⁠AMARÉ
Passo a vida em mar aberto —
às vezes calmo, ora tempestade sem aviso.

Mesmo com medo de ondas altas,
há um receio ainda maior:
te perder em meio à extensa praia,
mesmo estando tão longe do perigo.

Ambos precisamos sempre tocar com os pés no fundo.
Como quem esquece que já aprendeu a nadar...
Por que ainda nos sentimos tão inseguros?

Quando o vento nos empurra
e o corpo, num súbito, mergulha,
buscamos um porto seguro
onde seja possível atracar.

Mas não tem jeito —
mesmo à deriva, só há uma alternativa.
Há momentos em que o coração
nos convida a saltar,
por mais turbulento que o meu mar possa estar.

E, em meio à queda, a pergunta:
Você não vem?

Mesmo sabendo que pode doer,
que depois de tanto esforço ainda podemos nos afogar,
te convido a seguirmos juntos —
nem que seja até uma próxima enseada.

E se lá também houver tempestades,
que ao menos sejamos abrigo um no outro,
pelo tempo que escolhermos estar.
E se houver calmaria,
que saibamos aproveitar a dádiva de flutuar sem medo.

Porque amar, no fim,
é escolher mergulhar —
mesmo sem saber, ao certo,
em que profundidade podemos chegar.

Inserida por rafakoz