Poemas Lya Luft fim de Semana

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No fim da tarde, um descaso
Que diferença faz você aqui
Já passei pela tua vida,
Milhões de vezes
Tu aproximou-se e eu saí.
Um copo de água é o suficiente
Libera tua voz,
Abre teus olhos,
Acorda tua mente
e, de repente
A lente
do teu óculos deu um contraste
Era uma luz tardia
Vinha do sol
Pensaste?
Pensaste que eu era um coitado
Que vivia para lá, para cá
Sem ter asas pra subir
Sem ter um ninho pra pousar.
Errou!
Pensou muito errado!
Como das outras milhões de vezes que cruzamos os olhares
Outras milhões de vezes que a fragrância do meu perfume te seduziu.
A tua mão agora me toca
Olhar no teu rosto é um privilégio
Mas isto não pode seguir
Levanto,
está aberta a porta
E, mais uma vez eu saio
Teu olhar entorta
Meu adeus lhe corta
E a tua lágrima recorta
A dor que o coração te enviou.
Uma mensagem sem fim
que ninguém visualizou.

Faltou bailar...

Não sei maneira tal de esquecer
O fim de nossa inesperada história
Naturalmente, qual uma semente
Brotou em meio a iguais desigualdades


Parei de contar as noites passadas juntos
Quando mil e uma já haviam corridas
Lembra da cicatriz em sua perna?
Do cinema, teatro, shows, da taberna?


Lembra das pintinhas espalhadas
Do rosto aos joelhos e suas eram?
Sei-lhes a forma e contei cada uma
E assim, sem pressa, te descortinei


Eram simples e longas as cartas
Que de punho próprio dediquei-lhe
Você, íntima das falas virtuais
Mas, não sequer me veio uma de ti


Isso nunca me incomodou de verdade
Era sua vida dividida entre o presente
E a luta para esquecer o passado
E no vão das coisas, seguias caminhando


Só não me perdoo por não tê-la dito
Que na valia do amor meu, marcante
Seria tirá-la para dançar nossa canção
Que ainda hoje, ecoa, sem fim, no salão

Ele se desespera em meu oceano
Mas as coisas estão calmas para mim
Pois logo será o fim, eu posso ver o final disto
Ele está com medo, para ele as ondas estão fortes de mais
Mas para mim, nunca esteve tão suave
Isso tudo logo acabará, não tenha medo

Eu esperei tanto por este momento
Quantas tempestades já ocorreram
Quantas vezes me afoguei, não conseguia respirar
Mas agora eu não preciso mais de ar
Tudo se acalmará, o céu está se abrindo
Eu posso sentir o frio dos céus chegando

Há tempos que em que tudo ficava agitado demais
Ondas demais, falta de ar
Eu não conseguia, não podia gritar
Não podia fugir, pois este mar sou eu
Está em minha pele as vezes quais tentei escapar
O meu querido oceano vermelho

Quase todos aqueles que já navegaram
Se perderam em tempestades
Quase todos voltam feridos para a casa
Nenhum pode aguentar as grandes pancadas
Não tente mais uma vez, já foi o suficiente
As ondas não diminuíram

Ele é o quase de tudo isso, navegando bravamente
Conhecendo cada canto do oceano
Mas ele não esperava mudanças, o mar está mudando
Ele ainda age no antigo mar, logo morrerá se continuar
Pobre marujo, abandone suas técnicas
Apenas não faça nada, abandone o navio, volte para casa

É, as ondas estão parando
Estou dando meu adeus, está tudo bem
Apenas acene de volta, isso tudo foi um sonho
As riquezas que encontrou, apodrecerão com o tempo
Respire fundo, tudo isso acaba agora
Volte para casa, o oceano está morto

DENTRO DA TARDE

A tarde seca e fria, de maio, do cerrado
Cheia de melancolia, deita o fim do dia
Sobre cabelos de fogo tão encarnado
Do horizonte, numa impetuosa poesia
A tarde seca e fria, de maio, do cerrado

O mistério, o silêncio partido pelo vento
No seu recolhimento de um entardecer
Sonolento no enturvar que desce lento
Do céu imenso, aveludado a esbater
No entardecer, seco, frio e, sedento

Perfumado de cheiro e encantamento
Numa carícia afogueada e de desejo
Seca e fria, a tarde, tal um sacramento
Se põe numa cadência de um realejo
Numa unção de vida, farto de portento

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano

A noite não está próxima do fim.
Mas o vento que traz
O frio fugaz,
Torna o clima,
De fim de dia.

Deito na cama
Para o sono encontrar,
Mas o que vejo
É a luz de teu olhar.

A amo tanto
Que quase enlouqueço,
Nos pequenos detalhes
Do dia avesso.

Lembro dos dias
Outrora vividos,
E memórias vivas
Me abrem sorrisos.

A cabeça na cama,
Pesada fica.
Os olhos enxergam
O filme da vida.
Comédia e tragédia
A história compõe,
Mistérios e revelações,
A vida impõe.

No último respirar,
Lembro de teu olhar,
E apaixonado fico,
Com teu sorriso lindo.

Com último fôlego,
Esforço e digo:
Boa noite paixão,
Quero que siga comigo

Tal como um capítulo de um livro chega ao fim,
Tal como um filme de uma grandiosa saga se encerra,
Mais esse ciclo se fecha.
Uma coisa é comum à todas as obras:
As melhores histórias, tramas e enredos
São as que transformam os personagens.
“Grandes mudanças, grandes histórias”
Mais um ano termina...
Houveram páginas sombrias,
De dor, luta e sofrimento.
Mas também houveram páginas douradas,
De glória, alívio e alegrias.
Perceba que a cada percalço no caminho,
E a cada bênção recebida,
Seus personagens se modificaram.
Já não somos os mesmos de um ano atrás...
O tempo é contínuo.
Nossas histórias também.
Evoluindo em constante movimento.
O tempo dividido em anos nos permite escolher
Se o próximo capítulo de nossa saga
Será uma sequência ou algo novo.
Não importa.
Serão 365 novas páginas em branco
Com infinitas possibilidades e oportunidades,
Onde você é o personagem principal,
Mas também é o autor.
Então que venha o ano novo...
Com novas lutas...
Novos desafios...
Novos sorrisos...
Novos personagens...
E novas histórias!
Façamos um capítulo de tirar o fôlego!
Façamos cada palavra,
Sentimento,
E emoção
Valerem a pena
Na história de nossas vidas!
Um ano grandioso à todos!

Sempre haverá uma
luz no fim do túnel ,
Sempre haverá soluções
para os problemas .

O segredo é ,
nunca desistir !

Presente de NATAL

Neste Fim de ano
Te oferto de presente uma caixinha simples com laços dourados
Em volta da mesma!

Mais nela contém:

Paz em abundância
Bênçãos de DEUS
Amor, carinhos e prosperidade em demasias
E muitas, mais muitas alegrias

Para quê preencham seus dias
De sorrisos, ternuras e canduras infindas
Aceitas?

Despedida

O momento da partida é doloroso
Dói sem deixar marcas pelo corpo
Parece ser o fim de tudo na vida
Em alguns casos é daqui a pouco

Nela vivemos tristeza e alegria
Sentimento profundo da partida
E não damos conta dos estragos
Que cada despedida proporciona

Nas gavetas ficam as recordações
Lembranças dos tempos juntos
Quando amareladas é muito tempo
Saudade às vezes torna-se eterna

O buraco do vazio que fica é enorme
Não dá para traduzir em palavras
Toda despedida é momento triste
Afinal a separação sempre nos afeta

Então ele concebeu:
- As pessoas podem mudar!
E por fim se perguntou:
- O quanto você acredita nisso?
E ele ciente de suas imperfeições respondeu:
- Com as dúvidas de minha mente e com toda a esperança de meu coração.

No fim das contas não importa quantas festas você esteve, quantos amigos julgou ter...
O saldo final é aquilo que se fez consigo mesmo, o quanto esteve em paz, o quão leve manteve seu coração, as tantas vezes que controlou seus instintos danosos, outras tantas que perdoou e se melhorou.
Não se conta o que vale a pena por quantidade, mas sim pela intensidade que nos modifica!

Saltos na vida em fim
Saltos de trampolim
Saltos doces pra mim
Saltos que quero sim

Fim de tarde

Como é lindo o entardecer de um dia ensolarado,
Com a noite ocupando o seu espaço com o clarão da lua,
Deixando seu rastro prateado sobre o solo adorado,
Iluminando a beleza de uma linda morena seminua.

Deixando ali transparecer seu corpo lindo e escultural,
Com seus cabelos negros cobrindo a cabeça como um véu,
Mostrando a silhueta da mais bela obra natural,
Sendo ali observada a distância até mesmo do céu.

Diante daquele monumento me senti extasiado,
Como si estivesse com a minha visão ofuscada,
Sentindo-me total e realmente concentrado,
Como uma fera em meio a uma emboscada.

Mas tudo ocorreu por presenciar tanta beleza,
Podendo contemplar algo super maravilhoso,
Como si estivesse dentro de um castelo com a realeza,
Curtindo aquele momento mais puro e silencioso.

Confesso que me senti diante de tudo deslumbrado,
Mas aos poucos tudo foi se acalmando e me veio à certeza,
De poder comunicar aquela visão ao mundo com um grande brado,
Para que todos pudessem me ver diante daquela princesa.


Du’Art 19 / 12 / 2014

Deus; Poço!........
Lá no fim do poço ,
existe um departamento
que se chama solidão ,
onde nada existe ,
apenas paz,
porque todas as suas pertubações
ali não querem estar ,
só você ,Deus e
sua paz .

Neste fim de poço ,lhe é dado a oportunidade ,não de recomeçar o que tenhas perdido , mas de ter uma nova vida ,
qualquer uma,e isto só depende de ti e
de mais ninguém ,basta deixar aflorar o seu espirito e Deus,ambos o elevarão para fora deste poço e lhe encaminharão noutra direção ,à que não seja a já vivida.

Meu coração está perdido no espaço,
A procura de um corpo para orbitar,
Procurando um fim
Uma explicação.

A fim de esquecer estrelas fracas,
Missões fracassadas,
E sentimentos sem gravidade.

Do começo ao fim
Certa vez me perguntaram ,por que tenho
mania o de terminar de escrever com
o que começo ,então respondi :__ Viemos
do pó e ao pó voltaremos ,e sou amor
do começo ao fim.

Os vinte anos remetem ao fim da mocidade
Inicia-se um ciclo escorregadio, o prêmio marcado pela idade
Tem marcas mais profundas, o deleite de uma esperança
Calada tão cedo por uma política de amargas alianças

Meu país não é meu lar
Não me restam forças, inda na mocidade, para lutar
Essa profundeza de abismo coberta por purpurina
Não engana minha mocidade, trágica euforia

Ser não mais nova
Ser inda não velha
Resistir para que os versos em mim resistam
Insistir para que as saudades em mim não consistam
Com o eterno esperar



Olhos de alma inquieta
Tão só, naufragada
Refugiei-me em ilusões incertas
Sonhei como marinheiro, a espera da alvorada


Vinte anos, o nada
Bilhões de anos, astrais
De que me valeria a estadia
Se a alma não regozija? Se a alma não tem paz?

E de que valeria a paz
Se só se mostra ela presente
Ao término do ciclo
Da vida intermitente?

Se tantos sonhos ainda sonho
Se tantos versos não sou mais capaz de compor
Por onde anda o sonho de marinheiro
Que um dia em meu peito desabrochou?


Se puder, eu, enfim, ser borboleta
Sem rumo, vagar entre flores do equinócio primaveril...
Por que não veneramos também as mariposas
De vidas noturnas, outonais de abril?


Se tantos sonhos já desisti de sonhar
Por que ainda é latente no peito
O esboço do desejo
Da eterna desventura?


Eu quero me calar
Eu quero gritar aos mares
Para a moça bonita que passa
Que traga a vida na morte
A resposta inconstante
De como se navega para o norte


Fatigada dos sonhos
Do deixar de sonhar
Alçar os céus no prumo da borboleta
Nos ventres da mariposa, repousar.

Sinto muito lhe informar
Mas o fim está prestes a chegar
Não tenho muito a dizer
Só estou tentado entender
Qual foi meu erro afinal?
Será que foi só carnal ?
Houve algum sentimento?
Pergunto-lhe sem alento
Está tudo complicado
Deixado pra traz no passado
Todas as lembranças boas
Que alegram qualquer pessoa
Digo que sentirei saudade
Pois tu és a minha metade
Me doi te ver partir
Mas é preciso te deixar ir...

E cada vez que eu olho nos teus olhos de espelho
Com desejo eu te beijo e me vejo decretando o fim
Tão simples como o fogo, eu, tão novo, não sabia, só queria
E de novo, era um novo início pra mim

Quando se chega ao fim de uma relação. A sensação que nos dá é de perder o chão, de achar que não temos mais vida.
Temos sim. Talvez apenas congelada pelo simples fato de nos dedicar tanto a alguém e se esquecermos de nós mesmos, talvez o erro está ai. Um amor quando bate na nossa porta ele chega com a intenção de somar e não afim de nos sugar. Isso quem oferece somos nós. Porque achando que se encaixando no gosto desse alguém só pra ele se sentir melhor é a escolha mais correta que fazemos. Certo que amor é obediência um com o outro. Mas privar-se de viver é um desprestígio a tua origem, teus gostos, tua essência.
Então valorizesse. Amor bom é aquele que complementa tua felicidade e não aquele que você protagoniza, faz roubar à atenção de tudo.

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