Poemas eu To aqui para te Ajudar
Que eu possa ter sempre
tempo disponível para quando um amigo precisar.
Palavras para incentivar...
Abraço acolhedor e um coração
repleto de bons sentimentos
para dar.
Estamos vivendo um fenômeno psicológico e social gravíssimo, e eu digo gravíssimo, porque destrói o caráter do indivíduo sem que ele sequer perceba!
Primeiro vem a dessensibilização. A pessoa se acostuma ao estímulo, repete, repete, repete… e pronto: já não sente nada. Não percebe quando fere, quando humilha, quando atravessa limites morais! A mente se torna cauterizada, como uma ferida que queimaram para não sangrar mais — e com isso perde a sensibilidade, perde a noção do outro!
Depois, meus amigos, aparece o monstro da dissonância cognitiva. A pessoa age errado, sabe que é errado, mas para não enfrentar o espelho, justifica!
Todo mundo faz isso!
É normal!
Não tem nada demais!
E assim vai surgindo a racionalização, uma fábrica interna de desculpas. A mentira repetida vira verdade. A contradição vira coerência. E o comportamento errado passa a ser aceito, reforçado, defendido!
E não para por aí! Hoje encontramos aos montes pessoas tomadas por falta de empatia, por desumanização. O sujeito vive tão centrado em si mesmo — um egocentrismo hipertrofiado, uma verdadeira metástase do “eu!” que o outro deixa de existir, deixa de ter importância, deixa de ser relevante!
E aí entramos no processo de moldagem do comportamento:
Se ganha algo - dinheiro, poder, atenção repete!
Se não há punição moral - culpa, vergonha, consequência - repete!
E o comportamento se torna automático, cristalizado, permanente!
E enquanto alguns chamam isso de “mau caráter”, eu digo com todas as letras: tem nome! Tem diagnóstico!
Chama-se TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL, meus caros!
Eu disse e reafirmo: TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL!
E isso não é brincadeira, não é ironia, não é exagero.
É ciência. É psicologia.
É a realidade nua, crua e preocupante da sociedade contemporânea.
E deixo aqui meu alerta!
ÚNICOS.
Não é o fim,
Ainda existe o começo,
O eu em ti, o tu em mim,
E o início eu ainda vejo.
Os nossos pés estão em um jardim,
Eu sei que sou o alvo,
E você, minha bala de festim,
Mas sei que por ti serei salvo.
Não é assim,
Pois o amor nasce e cresce,
E o término nunca será o fim
Porque o amor floresce.
Os nossos pés estão ligados
As nossas flores juntas,
Cravo e rosa agarrados,
E nossas frases conjuntas.
Não é o fim
Somos iguais no amanhecer,
Não é assim,
Somos iguais no entardecer,
Enfim,
Somos únicos no anoitecer.
Autor: Cássio Charles Borges
TALVEZ.
Talvez o meu melhor,
Talvez seja o teu pior.
Talvez eu não saiba te conhecer,
Talvez tu não saibas me entender.
Talvez a minha dúvida,
Talvez seja a tua certeza.
Talvez a minha alegria,
Talvez seja a tua tristeza.
Talvez a minha ida,
Talvez seja a tua volta.
Talvez um dia eu volte,
Talvez no outro você vá embora.
Talvez eu não consiga sorrir,
Talvez esse seja o meu caminho.
Talvez eu não seja a tua estrada,
Talvez não tenha começo sem fim.
Talvez a mentira tenha uma verdade,
Talvez a verdade tenha uma omissão.
Talvez a solidão seja uma liberdade,
Talvez o sozinho não seja uma solidão.
Talvez o gostar seja como o amor,
Talvez sejamos parecidos.
Talvez sejamos mais que iguais,
Talvez o fingimento esconda a dor.
Talvez os sorrisos não tenham sido de felicidades,
Talvez a felicidade não esteja na alegria.
Talvez a alegria não tenha um sorriso,
Talvez o amanhã, a tarde e a noite não sejam o dia.
Talvez, talvez.
Autor: Cássio Charles Gomes Borges
Caia fora daqui e leve consigo todo o seu egoísmo que um dia eu pude experimentar.
Suma daqui sem ao menos pestanejar. Não quero ouvir se quer uma palavra tua,eu só quero descansar.
Jogue seus poemas fora pois eu já não quero mais escutar.
Você acabou com tudo sem se quer falar, e agora o que eu faço sem ao menos ao certo por onde começar?
Guilherme Arantes
Jefferson Almeida.
Teu olhar me encantou.
Teu perfume me abraçou.
Tua fala me atraiu.
E quando eu vi, já era teu.
Te amo tanto
Que a distância
É quase uma ponte
De dois mundos.
Não sei só razão
Quando o amor que sinto por você
Não é vão.
Você demonstra sentimentos
Com ações
E eu com palavras.
Que, mesmo simples,
São o que me pertence.
Não sei ser pouco
E tão pouco sei ser.
Eu me encanto por ti
E cada vez mais te amo.
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Autor: Jefferson Almeida
poeta errante
como ventania desajeitada
alma pela estrada
ilusão encantada…
vivo eu a velhice
no silêncio, meninice
sem crendice...
apenas vivendo
pouco querendo
ou tendo...
afinal, a vida
de uma orquídea, adiante
bela e breve,
a cada instante...
diversa, em verso
assim vou, vibrante
[…] disperso
eterno poeta errante...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/07/2020 – Triângulo Mineiro
Eu tatuei a sua imagem na minha memória. Para que eu jamais a esqueça.
E gravei, um milhão de vezes, o seu nome aqui dentro.
Te entregaria minha alma, se assim, me pedisse. Eu já era todo seu mesmo.
Será que o nosso tempo veio e se foi antes que pudéssemos perceber?
Eu te amei antes de te encontrar. Antes de sentir o gosto do seu beijo, o teu cheiro... antes de sentir o toque da sua pele.
Eu te amei por dentro. Amei seu jeito. Amei a sua essência. Amei cada palavra sua. Amei seu coração.
Eu escolhi sentir saudade antes mesmo de você ser minha. E hoje ela será minha única companhia.
Não sei bem em que parte do caminho, até você, que me perdi de mim mesmo.
Eu só sei que parece não ter mais volta. Você é minha única direção.
Me espera! Estou indo.
Eu busquei por fragmentos teus,
Unindo-os em um único anseio:
Ter-te, mesmo que ausente,
Longe, impaciente, e mortal.
Percorri caminhos pedregosos e ásperos,
E tua voz me alertou para ter cuidado,
Mas, quando menos percebi, já havia ferido meus pés.
No entanto, sararam com teus beijos impacientes.
Eu era um impulso descontrolado,
Mas você parecia saber o que fazia,
Altruísta e seguro, ou egoísta e impiedoso.
Para mim, você é mais que um passageiro,
É a célula que insiste em não circular em minha corrente sanguínea.
Deixei você ali, pois me relaxava,
Era um anestésico que, com o tempo, me viciou.
Mas você tinha vícios mais importantes do que ser o único
Eu tive o desejo de conquistá-lo,
Mas fui monopolizado.
Por um instante, pareceu-me verdade,
Pois bem queria que fosse.
Sonhar se tornou uma mania,
E já não posso diferenciar quem você realmente é.
Sonhei com certeza, com ânsia,
E, sem dó, pelos seus próprios instintos,
Já havia tomado todo o controle.
E tornei-me um fantoche, com o peso de acreditar.
A Estrada
Ontem eu fui vê-la
e na estrada eu nao sabia o que dizer
Fui devagar, mas do que de costume
E ela era só minha,
não existia ninguém, nem nada
nem morto, nem vivo
nem morte, nem vida, só eu...
E na estrada eu pensava o que dizer
meu coração acho que nem batia
ao contrário do meu estômago
Que quase nao parava, só remexia
E ao ver aquela estrada
me lembrei do meu amor
que também era só minha,
Era, é, vai ser, nao sei....
Ela X Ele
Ela procurava o príncipe,
ele procurava a próxima;
ela dizia eu te amo,
ele ria com ar de deboche;
ela olhou para os olhos dele,
ele olhou pro corpo dela,
ela chorava,
ele ria;
ela queria algo sério,
ele queria apenas se divertir;
ela ficava em casa pensando nele,
ele "viajava" com todas;
ela queria apenas UM,
ele queria apenas UMAS,
um dia ele vai descobrir que ela era a ÚNICA.
e ela que ele é só mais UM !
Simplesmente Assim
A mão que me cria é a mesma que me agride
O amor por qual eu vivo, é o mesmo que me faz sofrer
Escondido atrás de máscaras
espero pelo dia da revelação...
do amor, por quem eu vivo...
Queria mais do que tenho agora...
como não tenho nada...
O pouco que me oferecer, me fará feliz...
O RÉU
Sim, eu sou o culpado...
Cometi muitos crimes em teu nome
O mais grave foi amar você
E hoje a punição é não ter-te mais
Suplico pelo perdão...
Mas o juiz é um carrasco
Não posso nem mesmo tocá-la
Sentir ainda posso...
Essa será minha prisão
Sentir... apenas sentir...
...O mesmo amor por qual fui julgado
...O mesmo por qual fui condenado
Para quem sabe um dia
Poder ser absolvido
NORTE
Cada dia me apontam um norte diferente
e a cada dia sigo pelo caminho apontado
Não que eu nao queira escolher meu proprio caminho
Mas parecia tão mais facil
Viro as costas para o futuro e olho pra trás
Na verdade nao sei o que temo mais
O medo do futuro desconhecido
Ou do passado cada vez mais presente
E assim, dessa forma, procuro um norte
Não para me achar
Mas para me perder de vez... em ti
E eu fui…
E eu me feri…
Consegui Te encontrar…
E subi!
Cheguei no céu, comecei a orar
Não vou me calar, nem disfarçar
Quem me salvou foi você…
Jeová!
Carregava a culpa igual mochila de concreto
A face dura por fora, alma em caco por dentro
Eu menti pra mim mesmo, neguei meu pecado
Mas o espelho da verdade sempre volta quebrado
Foi difícil, mas eu confessei!
Eu confessei… E Ele me ouviu…
Minha dor virou perdão
A paz desceu do céu como chuva no chão
