Poemas de William Shakespeare Paixões
Mente o poeta que se diz vazio
E escreve poemas de amor
Mente o poeta que se diz forte
E não sabe esconder naquilo que escreve, a sua dor
Moça
Moça ainda na mocidade
Moça que vive a puberdade
E desfruta da vaidade
Moça, não viverás eternamente na mocidade
Ou rodeada de amizade
Moça, é apenas uma verdade!
Oh, Bea, luz radiante do meu ser,
Em mares digitais, teu encanto a florescer,
Com um toque de palavras, com um doce olhar,
Fez-se minha alma, como à Lua, a encantar.
Teu jeito de tratar, com a graça do luar,
Fez meu coração dançar, como folhas ao vento a bailar.
Teu riso é melodia, suave em meu ouvido soa,
Na dança dos sentimentos, tua voz é a que entoa.
Em um breve instante, um amor despontou,
Entre risos e confidências, em ti eu me encontrei, amor.
Mas, oh destino cruel, como um jogo de azar,
A revelação do teu passado fez meu mundo parar.
Grávida de outro, e, oh, que confusão!
Um sopro de alegria e um peso no coração,
O amor se misturou com o medo de te perder,
Mas Deus, em sua sabedoria, sabe o que fazer.
Aguardo, com paciência, um amigo a ser,
Com esperança no peito, que um dia, quem sabe, ao amanhecer,
Te serei o homem, o amor que esperou,
Mesmo que nesta vida, ou noutra, eu te amarei, meu amor.
Então fique sabendo, minha amada Bea,
Que, por ti, eu esperarei, como um rio que flui sem fúria.
No sussurro da brisa, em cada raio de sol,
Meu amor por ti viverá, como um eterno farol.
FORA DO NORMAL?
Por que me olham os pés
Se podem olhar para os meus olhos?
Por que sempre há alguém parado
Tentando ficar mais leve?
Por que o terno se suja rápido
Quando tentamos adivinhar os seus pensamentos?
Por que tu não ajudas aqueles à que te beijão os pés
Só por dizerem que não é esse o reino que te pertence?
Por que viver?
Por que do por quê?
Por que de amar?
E por que do sofrer?
Será que para ser correto
Devemos nos habituar aos princípios da terra?
Acho que um louco
Tem muito mais do que a sua loucura
Acho que um jovem
Tem muito mais do que a vontade do agora
Como um bebê
Que sempre olha para o além
E ri com leveza e doçura
Tento me espelhar
Coronavírus.
Chegou para unir uns, separar alguns e mudar a forma como todos viam a vida.
Infelizmente muitos só aprenderam com a pandemia, passando cada minutinho com a sua família, percebendo o quanto é importante a vida, a família, seu relacionamento.
Cada abraço e beijo que desejaríamos dar em filhos e amigos que estão distantes, mas até quem está perto temos que demonstrar todo o carinho que não era demonstrado antes por falta de tempo, ou até de percepção mesmo.
Ame hoje, abrace hoje, aproveite sua família hoje, pois amanhã pode faltar alguém e será tarde demais.
Comovo-me em excesso, por natureza e por ofício, acho medonho alguém viver sem paixões.
A velhice nos proporciona repouso, livrando-nos de todas as paixões. Quando os desejos diminuem, a asserção de Sóflocles revela toda justeza. É como se nos libertássemos de inúmeros e enfurecidos senhores.
(A República)
Sentimentos mudam, paixões diminuem, parceiros vem e vão. Nisso tudo, uma coisa é sagrada: a amizade!
Estou exausta com as consequências cumulativas de uma vida de escolhas apressadas e paixões caóticas.
Tenho três paixões na vida: gatos, livros e árvores.
Os gatos me ensinaram a silenciar e meditar, os livros abriram minha mente e as árvores me ensinaram a “sentir” a dimensão do Cosmos e de mim mesma.
No homem maduro, as paixões estão a serviço da inteligência. No homem imaturo, a inteligência está a serviço das paixões.
Soneto XXIII
Como o bisonho ator que, porque se arreceia,
Do palco, sai daí, sem haver dito nada,
Ou como quem, tendo a alma a estuar, de raiva cheia,
Pelo excesso de força há de tê-la infirmada,
Assim, pelo temor de te falar, esqueço
O cerimonial que impõe do amor o rito,
E a força do meu próprio amor perder pareço,
Porque pesa demais seu poder irrestrito.
Deixa os escritos meus, então, ser a eloquência
Do meu íntimo peito, os mudos mensageiros
Que, mais do que esta voz, mesmo acesa em veemência,
Pleitearão para o amor prêmios alvissareiros.
Ah! aprende a ler o que o silente amor escreve:
Ouvir com o olhar é o dom que ao amor, só, se deve.
Na vida, cada um oferece apenas o que tem. Não espere encontrar conteúdo em pessoas vazias, amor em pessoas frias, humildade nos arrogantes. De fato, cada um oferece apenas o que possui.
Escutar é um raro acontecimento entre seres humanos. Você não pode ouvir a palavra sendo dita por alguém que esteja falando, se estiver preocupado com a sua aparência, em impressionar o outro ou tentando resolver o que vai dizer quando o outro parar de falar, ou mesmo questionando se o que está sendo dito é verdade, relevante ou agradável. Essas questões têm o seu lugar, mas só depois de escutar a palavra como está sendo expressa.Escutar é um ato primitivo de amor, em que a pessoa se dá à palavra de outro,tornando-se acessível e vulnerável àquela palavra.
Não se incomode apenas para ser melhor do que seus contemporâneos ou predecessores. Tente ser melhor do que a si mesmo.
O que a literatura faz é o mesmo que acender um fósforo no campo no meio da noite. Um fósforo não ilumina quase nada, mas nos permite ver quanta escuridão existe ao redor.
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