Poemas de William Shakespeare Musica

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Azul Ciano.

Apreciava o som do silêncio,
não me diga onde
eu vou, eu sei que estou
morto por dentro,
vazio, eu invento
sentido em versos
inversos que um incerto
homem escreve calado.

O som do cabelo no rosto
deslisava a seu gosto
como a visão do olho
que via só você.

Entendia que podia
mudar o que queria,
insistia que veveria
sozinho, matara a si.

No carderno de versos,
confesso, é onde rezo,
não é pra deuses, aberto
o peito onde bate o sentimento
de que estar é inútil.

Inserida por WilliamPhilippe

À minha mulher.

Apaixono-me dia após dia
pelo odor da sua ruminância,
pelo sabor do líquido que expelia,
pelo tato da sua carne em putrefância.

Expeli em mim, mostra-me
todo o seu resto de humanidade,
tudo o que tens de semelhante
com os animais, decomponha-me.

Se a podridão da morte vive
em teu fim, é onde sentir,
sentirei, serei quem convive

com o afago do enxofre
que ao meu cerébro a de subir,
fazendo meu último dia, hoje.

Inserida por WilliamPhilippe

A insegurança de um touro.

O que me ilude é toda a incerteza,
é toda a possibilidade inscrita no riso,
o que foi visto valera
tudo que não foi dito.

O que matou a capacidade de raciocinar,
o que plantou o não saber,
tudo aquilo que faz esperar
faz a alma e o corpo tremer.

A insegurança de um touro,
a vontade que o cadáver exala,
se o segredo é vindouro
não fui eu quem contara.

A literatura é a fuga da alma,
o inferno é o recanto do espírito,
se no templo é onde queimará
o incerto corrobora o mito.

Inserida por WilliamPhilippe

BraZil
Não existe amor em São Paulo.
Oque é a cultura?
Oque é a educação?
Oque importa é sempre estar la em cima!
Vamos armar, matar, tirar a sociedade.
O erro da ditadura foi torturar, não matar!
A pátria amada deixou de amar!
A pátria deixou de acreditar!
O pobre clama o rico!
Más o rico despreza o pobre?
Um bilhão na conta de quem derruba lama não é nada!
Más de quem perde uma vida, pode até ser muito...
Quem liga?
Horas pátria amada, até você
Querendo fazer-me acreditar no amor?

CRITICA SOCIOPOLÍTICA

Sou novo no mundo dos poemas!

Inserida por rafa_banks

Não poderás sonhar.

Entretanto quem quer correrá,
se o futuro não está nos ajudando,
eu te juro que encontrará,
um jeito simples de continuar sonhando.

Pena que o futuro já não existe
e o fim que nos foi cedido está nas placas,
não achava que lhe deixaria tão triste,
desculpe pelas vossas emoções estampadas.

Juro que não tentei ser sádico,
mas meu coração é fálido.
Eu não pude me mudar.

Eu achei até que eu seria,
uma forma, um ser que amaria,
perdoe-me, disse que há como sonhar.

Não há...

Inserida por WilliamPhilippe

Porcos imundos bailam no salão.

Eu gostava de cartas rasgadas
e vejo o futuro que sangrará.
Entre ruas alagadas,
não é em dinheiro que nadará.

Somos maior que estes,
imundos, até a morte veio parcelada,
com o fim batendo à porta
as suas mãos já devem estar lavadas.

Entre corpos caídos no chão,
entre quem paga a vida a cartão,
não haverá mais mortes em vão,
quem cairá, é quem já devia estar no chão.

São eles! Os que estão acima de nós.
São eles! Os que dizem ser a nossa voz.
São eles! Quem fala bonito e não faz.
São eles! Quem não deveria ter paz.

Atirem em suas caras. Matem!
Quem fez nada por muito.
Matem! Quem está em cima do muro.
Matem! Ou acham que vai ter perdão?
Matem! Quem nos entoca no escuro.
Matem! Não deve haver salvação.

Inserida por WilliamPhilippe

Ludibrioso Deus.

Se o pecado é o preço a pagar
por simples prazeres mundanos.
Se no inferno eu ei de morar
por simples orgasmos humanos.

Então que seja feita a Tua vontade,
ó Deus vaidoso, qual teu medo?
Injusto, profano e sagaz.
Deixe-me falar, não os mantenha em segredo.

Sabemos nós dois,
teus pecados são maiores que os meus.
Apenas mente pra nós,
dizendo: orem! Quem sabe eu sinto zelo.

Profano és tu, mentiroso Deus,
que faz doenças, mortes e massacres,
pecador eterno, mata por vaidade.
Por Teu nome e Tuas mãos morreram milhares.
Em vão, oram bilhões, achando que,
um dia vão, ter salvação.
Conte-vos, Deus! Diga que estão sós.
Fale de si, mostre-se!
Alguns já sabem.
Somos superiores a Ti.
Nós somos o milagre.

Inserida por WilliamPhilippe

Nada.

Entre o vazio do nada
e quem está cheio de tudo,
encontra-se uma ambiguidade.
Em um nada de nada, tem algo,
em um cheio de tudo, há também o nada.
E se o nada anula o tudo, o cheio de tudo é farsa.
Quando algo está no nada, não há o nada.
E quem é o nada que nada fala?
Quem nada fala, não é esperto.
E quem tudo fala, fala nada.
Ao falar tudo, encontra-se o nada,
e basta apenas um sinal negativo para criar a força contrária.
E com nada, faz-se uma bagunça.
O que prova que precisamos, somente,
de nada. E quem somos nós?
Nada.

Inserida por WilliamPhilippe

Entre sois sós, nós.

Entre vos há nós.
Entre vozes há versos.
Entre sós há sois.
Entre olhos, universos.

Entre em ti, e veja que.
Entre o agora e o após.
Sós, dirão à nós.
Somos mais que sois.

Entre luz há vista.
Entre vãos há vento.
Entre ventos, vozes.
Que falam de nós.

Inserida por WilliamPhilippe

Imprevista.

De sangue enxuto,
nasceste em minha visão.
Em luto, mútuo,
morreste sem salvação.

E quando disseram: pareces triste.
E o que fizeste, olhei, eu sei.
A quem mentistes?
Por proteção, pensei.

Não queres simplórios,
todos os que vêem
não leem os olhos.

Então não existe mais,
esperança por fazer,
o que resta é estar,
viva, por assim dizer.

Inserida por WilliamPhilippe

Continuação do sonho.

Quem diz que viu, mentiu,
quando queres controlar,
e quem lhe disse que um assobio,
é possível só ouvir e não palpar?

Não pense que estiveste errada,
a vida, é molde próprio pra moldar,
a vida é a continuação do sonho,
pouco após o acordar.

Quem vos disse que o fim é aqui?
E quem disse que o fim existirá?
Pouco após tu partir…
Rosas começaram a chorar.

Então palpando teu caminho,
pus-te em meu sonhar,
viajando só, sozinho,
a ti, continuo a imaginar.

Inserida por WilliamPhilippe

Estrelas.

As estrelas inacessíveis,
não sentimos pelo toque,
mesmo que toquemos,
não as subestimo.

A luz que nos chega,
nos clareia e incendeia,
nos cega e brilha,
nos faz estrela.

E as estrelas humanas,
que beijo na terra,
têm o mesmo brilho que as celestes.

No céu da tua boca,
eu faço estrelas, eu ponho sol.
No céu da tua boca,
faço-me teu igual nó.

Inserida por WilliamPhilippe

Pobreza idiomática.

Não adianta o que eu disser,
sobre ti não sei falar.
Esteja aqui quando vier,
a carga psíquica que irá me levar.

Eu não encontro significados
e as palavras soam comuns,
eu só escrevo versos pobres
e pobre eu sou mais um.

Seu eu fosse Machado saberia falar,
mas eu sou eu e isto nem quero publicar.
Eu talvez tenha vergonha de ser,
mas eu só tenho desejo de encontrar.

Sem palavras bonitas eu queria dizer,
que meu eu sem você,
é mais fácil desistir do que viver,
é mais fácil morrer do que amar.

Inserida por WilliamPhilippe

Juventude.

É a juventude nascida fria,
o tentamento ao novo,
o que vos jura que faria,
morre, mas nega-se pedir socorro.

Ouvira chamar ao longe,
o chamado de guerra que quer.
O que mais quer se esconde,
quer a guerra, vinho e mulher.

Joga tudo por luta,
não tem respeito ao perigo,
mesmo que a derrota seja dura,
a tua alma anseia o risco.

Ávido, impetuoso e brilhante,
com aspecto bastante nítido,
de forma incessante,
quer o que nunca foi tido.

Forte ficaste tua alma,
em caminhos percorridos,
em busca da chegada,
daquilo que não lhe foi prometido.

Inserida por WilliamPhilippe

Sobre ser nada.

Parado no tempo,
Sozinho em si mesmo,
Sentindo falta de tudo aquilo que não existe,
Vivendo a esperança de algo nascer desse nada,
Esse nada que provoca choro, náuseas, vômito,
Esse nada de mata, maltrata, deprime.

Isso tudo que em mim existe
catalogado seria o mesmo que nada.
E se caso me resumissem em uma palavra,
o senso comum seria nada.

Me perdoe por sentir muito,
pelo fato de não sentir nada.

Inserida por WilliamPhilippe

Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma, e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama, te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo filho da...

Carlos Drummond de Andrade

Nota: Autoria não confirmada.

Quando ela fala

Quando ela fala, parece
Que a voz da brisa se cala;
Talvez um anjo emudece
Quando ela fala.

Meu coração dolorido
As suas mágoas exala,
E volta ao gozo perdido
Quando ela fala.

Pudesse eu eternamente,
Ao lado dela, escutá-la,
Ouvir sua alma inocente
Quando ela fala.

Minh'alma, já semimorta,
Conseguira ao céu alçá-la
Porque o céu abre uma porta
Quando ela fala.

Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.

(...) Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê.

Luís de Camões

Nota: Trecho adaptado de soneto de Luís de Camões.

AMAR...

Amar é um verbo praticado do substantivo AMOR...

AMAR não pode ser medido em MATEMÁTICA...

AMAR não pode ser explicado em FILOSOFIA...

AMAR não pode ser traçado em HISTORIA...

Amar é simplesmente quando te olho nos olhos e os meus brilham...

Quando estou em teus braços e meu coração despara...

Quando ganho um beijo seu e o mundo para naquele instante...

É quando estou perto de VOCÊ e nao quero mais ficar longe...

AMAR é simplesmente AMAR!

Por isso digo-te:

TE AMO!!!

A primeira glória é a reparação dos erros.
(Ressurreição, 1872)

As ocasiões fazem as revoluções.
(Esaú e Jacó, 1904)

Não se perde nada em parecer mau; ganha-se tanto como em sê-lo.
(Memorial de Aires, 1908)

Também a dor tem suas hipocrisias.
(Helena, 1876)

O medo é um preconceito dos nervos. E um preconceito, desfaz-se; basta a simples reflexão.
(Helena, 1876)

Dormir é um modo interino de morrer.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)

O tempo é um rato roedor das coisas, que as diminui ou altera no sentido de lhes dar outro aspecto.
(Esaú e Jacó, 1904)

Matamos o tempo - o tempo nos enterra.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)

Amor repelido é amor multiplicado.
(Miss Dollar, 1869)

De todas as coisas humanas, a única que tem o seu fim em si mesma é a arte.
(A Semana. In: Gazeta de Notícias. Rio de Janeiro, 29 set. 1895)

O destino, como os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho.
(Dom Casmurro, 1899)

Não se ama duas vezes a mesma mulher.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)

A vaidade é um princípio de corrupção.
(Dom Casmurro, 1899)

Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular.
(Memorial de Aires, 1908)

Suporta-se com paciência a cólica dos outros.
(Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881)

A fortuna troca às vezes os cálculos da natureza.
(Iaiá Garcia, 1878)

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