Poemas de William Shakespeare Musica

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Os homens, tão enfadonhos quando se trata das manobras da ambição, são atraentes ao agirem por uma grande causa..

Um político de gênio, quando se encontra à frente dos negócios públicos, deve trabalhar para não se tornar indispensável.

O silêncio é o melhor salvo-conduto da mais crassa ignorância como da sabedoria mais profunda.

O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.

A opinião pública é sempre respeitável, não pelo seu racionalismo, mas pela sua omnipotência muscular.

A maior parte dos desgostos só chegam tão depressa porque nós fazemos metade do caminho.

É triste a condição de um velho que só se faz recomendável pela sua longevidade.

Se a vida é um mal, por que tememos morrer; e se um bem, por que a abreviamos com os nossos vícios?

Há muitas ocasiões em que os ricos e poderosos invejam a condição dos pobres e insignificantes.

Em vão procuramos a verdadeira felicidade fora de nós, se não possuímos a sua fonte dentro de nós mesmos.

Os bons presumem sempre bem dos outros; os maus, pelo contrário, sempre mal; uns e outros dão o que têm.

Os bens que a ambição promete são como os do amor, melhores imaginados que conseguidos.

A maior parte dos males e misérias dos homens provêm, não da falta de liberdade, mas do seu abuso e demasia.

O trabalho involuntário ou forçado é quase sempre mal concebido e pior executado.

Uma nuvem sobre a alma cobre e descobre muito mais a terra, do que uma nuvem no horizonte.

É verdade que, por vezes, os militares, exagerando da impotência relativa da inteligência, descuram servir-se dela.

A democracia é como a tesoura do jardineiro, que decota para igualar; a mediocridade é o seu elemento.

Os homens sem mérito algum, brochados de insígnias e de ouro, são comparáveis aos maus livros ricamente encadernados.

Os tolos são muitas vezes promovidos a grandes empregos em utilidade e proveito dos velhacos, que melhor os sabem desfrutar.

Muito pouco se padece na vida, em comparação do que se goza; aliás, não sendo assim, como se viveria?