Poemas de William Shakespeare

Cerca de 373 poemas de William Shakespeare

O homem que não possui a música em si mesmo,
Aquele a quem não emociona a suave harmonia dos sons,
Está maduro para a traição, o roubo, a perfídia.
Sua inteligência é morna como a noite,
Suas aspirações sombrias como Erebo.
Desconfia de tal homem! Escuta a música.

É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor.
É preferível suportar os males que temos do que voar para aqueles que não conhecemos.
O verdadeiro nome do amor é cativeiro.
A mágoa altera as estações e as horas de repouso, fazendo da noite dia e do dia noite.

Mostra teus olhos e aflige teu coração;
Vem como sombras e então parta,
Não dorme nem de noite nem de dia
Fica no teto de tua casa,
Ele será um homem proscrito!
Através das noites 9 X 9 ele minguará e definhará
Embora tua casa não se perca
Mesmo assim será lançado pela tempestade.

From hours to hours, we rip and rip,
From hours to hours, we rot and rot
And thereby hangs the tale.

Esses prazeres violentos tem fins violentos,
E morrem em seu triunfo, como o fogo e a pólvora,
Que, ao se beijarem, se consomem.
O mais doce mel repugna por sua própria doçura,
e seu sabor confunde o paladar.
- Romeu e Julieta

''Não faço meus julgamentos pelas estrelas;
Embora conheça bem a astronomia,
Mas não para adivinhar o azar ou a sorte,
As pragas, as privações ou as mudanças de estação;
Nem posso adivinhar o futuro próximo,
Dando a cada um a sua tormenta,
Ou dizer aos príncipes se tudo passará,
Predizendo o que apenas os céus podem trazer:
Porém, retiro a minha sabedoria de teus olhos,
E (eternas estrelas) neles entendo a sua arte,
Pois, juntos, vencerão a verdade e a beleza,
Se de teu próprio ser verteres o teu alento;
Senão, isto, eu prenunciaria:
Em ti toda a verdade e beleza findam.''

Se nos picarem, não sangramos?
Se nos fizerem cócegas, não rimos?
Se nos envenenarem não morremos?
E, se nos ultrajarem, não nos vingaremos?

Porventura tem a amizade um coração tão fraco, que numa noite ou pouco mais se muda?

("Timão de Atenas")

Existe uma maré nos casos dos homens a qual,
levando à inundação, nos encabeça à fortuna.
Mas omitidos, a viagem das vidas deles
está restrita em sombras e misérias.
Em um mar tão cheio estamos agora a flutuar.
E nós devemos pegar a correnteza quando nos for útil,
ou perder as aventuras à nossa frente.

Não devemos odiar aqueles que erram conosco porque assim Que começamos a odiamos comecamos a nos tornar
Exatamente como eles patéticos
, falsos e amargos

Há uma maré

Existe uma maré nos assuntos dos homens.
Que, tomadas com o dilúvio, leva à fortuna;
Omitido, toda a viagem de sua vida
É ligada nos baixios e misérias.
Em um mar tão cheio estamos agora flutuando,
E devemos pegar a corrente quando ela atende,
Ou perder nossas aventuras.

Quando jura ser feita de verdades,
Em minha amada creio, e sei que mente,
E passo assim por moço inexperiente,
Não versado em mundanas falsidades

Ai, pobre pátria!
Mal ousa conhecer-se. Nem podemos
Chamar-lhe mãe, que é, antes, sepultura;
Onde ninguém se vê sorrir, exceto
Quem não sabe o que faz…

William Shakespeare
Em Macbeth, ato IV, cena III

Que é um casamento à força se não um inferno, uma vida de discórdias e contínuas brigas? Enquanto que o contrário é uma benção e um modelo de paz celestial.

(Henrique IV)

SONETO MCCXXIV

A que devo contemplar este templo
Se o mal não destrói a primavera
Se pode julgar este exemplo
Então meu ódio por mal se venera
Em tão triste verão
Que não será contado a derrota
Belo é viver em vão
Pelo bem do amor que amarrota
Entro no campo de batalha
Vejo aquela cena
A regra é sair glorioso
Ou perder e cumprir tua pena
Se tu nota até o barulho do vento
Sabe que das palavras esqueci o acento

"O que é um homem, se o seu bem mais caro, aquilo para cuja compra vende o tempo, é dormir e comer?"

(Hamlet, ato 4º, cena 1)

⁠Morrestes achando que amava.
Matastes pensando que era amor.
Dominado pelo egoísmo da paixão,
nos fez ver que não te conhecíamos como deveríamos
e, por tua atitude, demonstrou que não conhecias o amor.
Descansem em paz.
Amor quando é amor não definha
E até o final das eras há de aumentar.
Mas se o que eu digo for erro
E o meu engano for provado
Então eu nunca terei escrito
Ou nunca ninguém terá amado

"...Coração, não te esqueça o de quem és. Que neste peito firme jamais entre
a alma de Nero; ríspido, mas nunca desnaturado; espadas, só na língua, sem que delas me valha: que se
irmanem na hipocrisia a língua e o coração. Se a palavra sair demais pesada, minha alma, não lhe dês
forma adequada."

"Tentando o melhor estragamos com freqüência o que está bem." [William Shakespeare]

A verdade é que não te amo com meus olhos que descobrem em ti mil defeitos, mas com meu coração, que ama o que os olhos desprezam.

William Shakespeare

Nota: Trecho do Soneto 141.