Poemas de Victor Hugo Amizades

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Todas as cinzas no chão se erguem, quase como uma reverência
Todas monocromáticas pedindo clemência
Calmo e piedoso o cometa-diamante nos toca
Posso enfim agora senti-lo e comungar com ele

A vida é amarga,
Mais um gole de cachaça,
A vida é ótima, fase ruim sempre passa.

Ei, sim, você mesmo, você sente minha falta?
Não importa se faz 1 semana ou 1 dia que nós não nos falamos
Você sente minha falta?
Muitas das minhas perguntas seriam respondidas apenas com essa resposta
Minha mente pararia de cair em um abismo profundo
Mas eu só queria saber isso, você sente minha falta?
Apenas me responda, eu juro que estou enlouquecendo
Não sei mas o que fazer
Então por favor, me responda.

Hoje eu sinto que evoluímos,
São momentos bons e inesquecíveis,
Momentos que eu não sei se viverei para sempre,
Mais isso só depende de você.

Você me realiza,
Consegue sem duvidas me fazer muito feliz,
Feliz,feliz e feliz.

Mais tem alguma coisa que nos impede de evoluir mais ainda,
Voce não demonstra,não fala.
É tudo muito dificil,
Mais quem disse que seria facil?

Eu só sei de uma coisa,
Coisa que eu gosto sempre de dizer a você,
Hoje mesmo, eu disse lembra?
Eu quero você pra sempre, tenho medo de te perder.

São palavras e mais palavras que demonstam tudo que sinto,
Mais a minha sinceridade, o meu jeito
Vão conseguir me ajudar a provar,
Essas coisas que eu lhe digo....

(este texto não teve fim, é um começo. ♥)

É sobre quando o sol chega
E a luz invade
E o pássaro vive livre amando o ar
E os seus jardins ficam mais vívidos
E quando me faço chuva
Na imensidão de suas campinas.
Simples assim.

⁠Preciso mudar todos os meus hábitos, meus feitos, minhas escolhas e meus caminhos. Pois, além da força de meu QUERER, existe a NECESSIDADE.
Os motivos para isso são grandes, mas os meus OBJETIVOS SÃO MAIORES!!
SE EU NÃO FIZER POR MIM, NINGUÉM FAZ!
#PRIMEIRO_EU.

queria colher todas as flores
do mundo e sentir o perfume de
cada uma delas,
porque tenho certeza que
nenhuma tem o mesmo perfume
da primeira flor que foi VOCÊ

Por um momento, pare.

Brinque com minha alma
Confunda meus sentimentos
Desorganize meus pensamentos
Diga que me ama.
Chore de emoção
Olhe e enxergue a verdade
Por trás desta monstruosidade
Faça palpitar seu coração.
Torne suas ambiguidades
Incompreensíveis soluções
Para as mais estranhas emoções
E suas complexidades.
E agora quero te machucar
Pegar de volta tudo o que roubou
Os anos que você me tirou,
Nem ao menos consigo chorar.
Olhe nos meus olhos pela última vez
E não se arrependa agora do que fez.

Amor que é verdadeiro,
jamais será esquecido,
ficará apenas escondido,
na lembrança do primeiro beijo,
sentido com o coração,
na paixão de um desejo.

in ''Preces do amor verdadeiro''

Quando uma flor se abre
um coração desperta
quando este fica cheio
a mesma flor se fecha
se o amor é pra ser vitalício
que morra a efemeridade
mas se não queres meu amor
nao terás nem minha amizade.

A evolução do medo
No hospital
O choro quebrou o silêncio,
O início de uma nova vida
E dos seus medos.
Medo de começar a andar,
Medo do cão,
Medo do escuro,
Medo do bicho papão,
O tempo passa
Amadurecemos
Junto com nossos temores.
Medo de ser você,
Medo de não ter amigos,
Medo de reprovar na escola,
Medo de decepcionar que você ama,
Medo do “não”
Medo de não entender.
Então vem a primeira paixão
O sentimento que mais excita medo
Medo do primeiro beijo,
Medo de amar,
Medo de enlouquecer por uma pessoa,
Me do relacionamento acabar.
Vem a época doce da vida
E cesso o poema nessa parte
Sou ainda muito jovem
Para conhecer os medos
Que aparecerão a seguir
E encerro o poema com o último medo
Medo de não terminar
Com as palavras da vida
O poema que comecei.
(V.H.S.C.)

⁠você foi a ferida
que mais tive
prazer em cicatrizar
e a mais difícil de suportar.

⁠Hugo de Mileto
Realmente não acredito em futuro. Futuro é como aquelas coisas que pensamos pouco antes de dormir. Fazem todo sentido pra gente naquela hora, mas na verdade não passam de ilusões criadas com o que vimos durante o dia...

POEMA

A minha vida é o mar o abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita

Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará

Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento

A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto

Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento

E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.

Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.

Por trás do que lembro,
ouvi de uma terra desertada,
vaziada, não vazia,
mais que seca, calcinada.
De onde tudo fugia,
onde só pedra é que ficava,
pedras e poucos homens
com raízes de pedra, ou de cabra.
Lá o céu perdia as nuvens,
derradeiras de suas aves;
as árvores, a sombra,
que nelas já não pousava.
Tudo o que não fugia,
gaviões, urubus, plantas bravas,
a terra devastada
ainda mais fundo devastava.

Rasas na altura da água
começam a chegar as ilhas.
Muitas a maré cobre
e horas mais tarde ressuscita
(sempre depois que afloram
outra vez à luz do dia
voltam com chão mais duro
do que o que dantes havia).
Rasas na altura da água
vê-se brotar outras ilhas:
ilhas ainda sem nome,
ilhas ainda não de todo paridas.
Ilha Joana Bezerra,
do Leite, do Retiro, do Maruim:
o touro da maré
a estas já não precisa cobrir.

O Engenheiro

A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
Superfícies, tênis, um copo de água.

O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.

(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).

A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.

A um rio sempre espera
um mais vasto e ancho mar.
Para a agente que desce
é que nem sempre existe esse mar,
pois eles não encontram
na cidade que imaginavam mar
senão outro deserto
de pântanos perto do mar.
Por entre esta cidade
ainda mais lenta é minha pisada;
retardo enquanto posso
os últimos dias da jornada.
Não há talhas que ver,
muito menos o que tombar:
há apenas esta gente
e minha simpatia calada.