Poemas de Victor Hugo Amizades

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Pensar é ultrapassar os pesares e ascender por andares aos antros inexoráveis da mentalidade humana, ou ainda, da consciência que emana uma condição insana para almejar a tão soberana inteligência sobre-humana.
A ciência cura a ignorância, de uma forma irrefutável, a sapiência é cura a
preponderância de uma jeito inimaginável...

Inserida por Alegoria

VIVER É...

É desprender-se das vicissitudes...
É sonhar nas altitudes; ter inquietudes ...
É manter a resiliência...
É tomar atitudes; ter certas virtudes...
É abdicar a prepotência...

Inserida por Alegoria

Uma crença esconde um fato.
Um fato esconde uma crença.
A existência é fruto da consciência.

Inserida por Alegoria

Diante das decisões, surgem as oportunidades
Diante das oportunidades, surgem as escolhas.
Diante das escolhas, surgem as abdicações.
Diante das abdicações, surgem os arrependimentos.
Diante dos arrependimentos, surgem novas expectativas.
Diante disso tudo,.cabe a você decidir qual será o seu próximo passo, sabendo que, tudo depende de uma DECISÃO...

Inserida por Alegoria

semente infeliz

Era uma semente alada,
com um futuro promissor.
ganhou um berço de lata,
seu futuro virou opressor.
sem perceber caiu na cilada,
não era admirada,
cresceu, ficou entalada,
não sabia que era na lata,
que seu destino era a salada,
e assim a morte a ceifou.

Inserida por Alegoria

Conjugação da Vida

Eu vivo.
Eu, e você vive.
Eu, você, eles vivem...
Nós morremos.
Eles vivem...

Inserida por Alegoria

O mar do esquecimento

A melhor forma de começar um texto é dando lances no mar das ideias; para alguns possa parecer algo entediante, para outros um esporte, mas para mim é uma questão de vida ou morte; Sei que parece um exagero, mas é assim que vivo, dependendo da sorte, pescando no mar da vida e correndo risco de fisgar a morte. De uma maneira mais inteligível, diria que os momentos em que passei tentando rabiscar algo ceifaram parte da minha vida, e a outra parte que restou está perecendo por causa da parte que se foi. Com efeito, uma parte depende da outra, e nesta lógica, preciso plantar o resto que me resta; sei que não irá trazer de volta o tempo perdido, mas a floração de uma parte pode imortalizar a outra. Entretanto, no meio disso tudo, corro o risco de perder tudo, e ser mais um nesta vida em que os mais fortes imortalizam e os mais fracos transmutam em esquecimento.

Inserida por Alegoria

Um dia serei algo

Nem que seja um derrotado
Um homem sozinho, isolado
Astuto, instável, inconsolado
Fora de si, louco, transtornado
Um verdadeiro desgraçado
Um dia serei algo

Nem que seja um defunto
Ou ainda um conjunto:
terra, lama, pó, rejunto.
As vezes eu até pergunto:
serei eu um consunto?
Um dia serei algo

Há quem diga um mineral
Absorvido por um animal
Internamente, parte visceral
Terei um destino cru e fecal
Serei um efeito colateral
Um dia serei algo

Nem que seja uma memória
Talvez eu entre para história
Triunfarei com a minha glória
Ou apenas, terei uma vida ilusória
Um fracasso, azarado, sem vitória
Um dia serei algo

Nem que seja um sonhador
Um memorável doutor,
Um senhor sem pudor
Ou apenas um desfavor
Para uma vida sem amor
Um dia serei algo

Nem que seja um destroçado
Há quem diga um milionário
Um grandioso empresário
Ou apenas um esfomeado
Em uma rua, desolado
Um dia serei algo

Nem que seja amigaço
Um super-man, homem de aço
Um beberrão, um bagaço.
Ou quem sabe Pablo Picasso
Ou apenas um palhaço
Um dia serei algo

Nem que seja um velho instável
Há quem diga um ditador inigualável
Populista, com caráter formidável
Ou apenas, um pobre velho deserdado
Sem afeto, simplesmente, abandonado.
Um dia serei algo

E assim, com caráter ferrenho
Com esforço, confiança e empenho
Digo a única certeza que tenho:
É que um dia serei algo.

Inserida por Alegoria

Marcha ré

Tentei
Retentei
Re-retentei
Re-re-retentei
Re-re-re-retentei
Re-re-re-re-retentei...
Ainda não cheguei...
Minha vida está em marcha ré.
É que esqueci uma coisa lá atrás:
O meu futuro.

Inserida por Alegoria

Navegante destemido

Eu não temo a morte
Eu não temo a vida
Tenho arte atrevida
Não posso negar
Eu sou homem de sorte
E eu vivo sem norte
Navego sozinho
Por todo lugar

Inserida por Alegoria

Sóbrio eu pergunto

O Campo relvado
Está a encantar
O sol elevado
Está a brilhar

O solo escalvado
Só pode rachar
Caminho silvado
Só pode afrouxar

Vida sem cortejo
É triste de ver
Amor sem pelejo
Talvez deva ter

Brandura na terra
Raridade nos atos
Candura na fera
Brevidade nos gatos

Talvez deva ter
Um homem feliz
E esse deva ser
A força motriz

Talvez seja um Deus
Um homem distinto
Presente, com seus:
Os filhos extintos

Virarei defunto
E Assim morrerei
E sóbrio eu pergunto:
Para aonde irei?

Inserida por Alegoria

Ou eu mudo o mundo,
Ou eu mudo minha visão do mundo,
Ou eu fico mudo e não mudo nada.

Inserida por Alegoria

Amor não é arte
Amor é triunfo
Amor não é parte
Amor é conjunto

O amor é desejo
O amor é brio
O amor é apego
O amor é cio

O amor é luz
O amor é escuro
O amor conduz

O amor é puro
E o amor é induz:
A algo maduro

Inserida por Alegoria

Com toda pureza eu digo:
Amar é divertido.
Mas às vezes ele tem:
Apenas um sentido.

Inserida por Alegoria

⁠Eu me consagro a Ti
Mãe de Deus e minha
Eu me consagro a Ti
Mestra e Rainha

Comunidade Católica Colo de Deus

Nota: Trecho da canção Acaso Não Sabeis.

Inserida por droplets

Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.

Paulo de Tarso
Bíblia Sagrada. Filipenses 2:3-4

Nota: Nova Versão Internacional

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Quem guarda mágoas só perde espaço, é por isso que o peito fica tão apertado…

Eu acredito que a poesia tenha sido uma vocação, embora não tenha sido uma vocação desenvolvida conscientemente ou intencionalmente. Minha motivação foi esta: tentar resolver, através de versos, problemas existenciais internos. São problemas de angústia, incompreensão e inadaptação ao mundo.

É do conhecimento das condições autênticas de nossa vida que é preciso tirar a força de viver e razões para agir.

Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. Por uma moral da ambiguidade. Trad. Marcelo Jacques de Moraes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005
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A arte tem o dom de expiar pecados. Ela nos devolve a coragem no momento em que a fragilidade insiste em soprar em nossos ouvidos a frase da desistência, do abandono da luta.