Poemas de Saudade de Filho
Estou bem sim...
As vezes num intimo de meus dias
vem-me lembraças frias que atravessam
o peito, e num estase de sentir, eu choro.
Lagrimas rolam, mas ao fim parecem
esvaziar a alma e me vem um vazio que
me toma e me faz voar como águia pelo
horizonte de dor.
Mas encontro um ninho e me tomo de volta
na saudade que me afaga, trazendo-me
um sorriso discreto, sem geito, sem graça
mas, de gratidão por entender o que é amar.
Ela surge em meus sonhos
Meu silêncio retorna
Ela é dona da noite
Senhora das minhas fantasias
Me diga se é um anjo
Brinca com minha mente
Me toma com tanta força
Que eu penso que isso é real
Meu arrepio mais doce , sinto me bem
Em tua presença, doce menina, estou
Mulher que me assombra
Mistério estranho, é reflexo é noite.
E que saudades eu sinto quando não sonho , sinto me vazio, tento fazer um sono forçado, ela surge quando bem quer , quando não estou mais procurando.
Para um grande poeta,
Fala a sua alma discreta
Sofreste tanto com essa dor,
não me importo pois, é meu grande amor.
Ele foi a melhor coisa que aconteceu
A melhor pessoa que apareceu
A melhor fase que me acolheu
Ele desapareceu e o meu eu, morreu
Pensei que belas palavras e flores, eram um único sinal de amor.
Na verdade os seus beijos e o seu silêncio.
Seu sorriso sarcástico e abraço amigo.
Valeriam por mil flores se ainda pudesse te amar.
E cada sorriso e emoji de coração hoje em dia vai tampando o buraco imenso que você deixou.
E cada vez que eu me lembro de qualquer coisa, eu me arrependo.
E toda hora que te vejo na rua, amor, te desculpo e me beije.
Não estou sendo fraca, juro que é só para não perder o costume de te sentir.
Mas qual é a graça dos dias sem você?
Os dias perdem a cor,
o sol se esconde,
comovido,
o céu se isola.
As noites ficam frias,
as estrelas optam por morrer,
o mundo entra em colapso.
O dia simplesmente não vive.
Um dia sem você é um dia sem vida.
ÚLTIMO BEIJO
Vazio ficou aquele dia
Ao respirar o teu cheiro;
Esgotou-se a melodia
Naquele final de janeiro.
Eu queria ficar
Tu preferiste partir...
Nada mais irá mudar
Depois que o sol emergir.
Como uma sombra calada
Redefini os seus traços;
Em uma pintura moderna
Tingindo os seus abraços.
Passou o tempo... Passou;
Levando a nossa história,
Talvez algo restou...
Trancado em memórias.
Depois do último beijo;
A vida caminhou... Seguiu;
Aquele oceano de desejo
Calou-se, submergiu.
Guimarães Júnior.
Não entendi nada
também não quero mais entender,
deixa rolar...
um dia passa !
Se não passar tou nem vendo
vou fazer lero-lero, pirraça.
Vou aprender a me acostumar
já dizia um velho ditado:
de amor não se morre,
de saudade também não.
Dói...machuca o peito
sangra a alma,
mas não mata !
Posso te dar um abraço?
Essa foi a pergunta que fiz, quando não havia palavras, quando não havia tempo, nem espaço para dizer tudo que eu sentia.
Posso te dar um abraço?
Foi a pergunta que fiz, quando te ver já não me bastava, precisava te sentir.
Posso te dar um abraço?
- Encontrar alguém especial é tão difícil.
- Aham. Concordo com você.
- E leva tanto tempo…
- É... pode ser, mas não se esqueça de que alguns tesouros são muito bem escondidos.
- Siga em frente.
- Mas senhor, só existe água, sequer uma pequena ilha à vista.
- Por isso mesmo, não procure alcançar um porto seguro sem antes lutar contra o medo que afoga a sua alma.
- Você parece indeciso.
- E estou.
- Mas afinal, o que aconteceu?
- Passei tempo demais admirando meus olhos, esperando que neles, encontrasse respostas.
Empilhar sonhos,
Empilhar pessoas,
Empilhar atitudes,
Empilhar sentimentos,
Empilhar…
Uma hora, a torre cai.
- Você já chegou no fundo do poço?
- Acredito que não.
- E como se sabe isso?
- Contando os segundos, medindo forças, ouvindo o silêncio. Porque nesse labirinto da alma, nunca se sabe de qual lado chegará a tempestade ou quando o chão irá se abrir. São apenas sinais, vestígios, como o código morse. Uma pequena distração, e o abismo sorri para você.
Não quero um café, ele esfria.
Não quero flores, elas murcham.
Não quero dinheiro, as traças cobiçam ele.
Não quero nada mais no momento.
Mas quero você em meus braços, só por amor mesmo.
— Sua peste.
— O que eu fiz?
— Algo.
— Ta.
— Mas não quer nem saber?
— Não. Eu vou fingir que não.
— Certo.
— Bobo. E o que será de nós?
— Algo.
— Algo?
— Algo!
— Ok.
— Beleza.
— E se você esfriar me avisa? Não quero bancar a ridícula.
— Claro. Não terei saída.
— Ótimo. E por quê?
— Porque se eu esfriar, provavelmente estarei precisando de você pra me aquecer.
Das promessas indevidas
Prometo:
Que depois, na vida seguinte
Hei de ser justo com o amor
Que serei criança até os vinte
Não convivendo com essa dor
Que na próxima oportunidade
Hei de perder toda a vaidade
Sem razão, agir com o coração
Sem fazer qualquer projeção
Prometo que vou me reinventar
Perdendo assim essa identidade
Que sempre se arrepende em amar
Se outra chance tiver, quero liberdade
Pra lançar as emoções vazias no ar
Enfim, eu prometo "amar de verdade"
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