Poemas de Robert Frost

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Se não há lágrimas no escritor, não há lágrimas no leitor. Nenhuma surpresa no escritor, nenhuma surpresa no leitor.

Perdoe o meu absurdo como eu também perdoo o absurdo daqueles que pensam que fazem sentido.

“A razão pela qual a preocupação mata mais pessoas do que o trabalho é que as pessoas preocupam-se mais do que trabalham.”

A estrada não tomada

Duas estradas divergem numa mata amarelada,
E lamentando não poder viajar por duas estradas
E ser um viajante, fico um tempo ali de pé
E olho uma delas o mais possivelmente distante
Para onde a mata se curva no horizonte;

Então pego a outra, tão vasta quanto
E talvez um pouco mais atraente,
Porque era cheia de grama e queria ver gente;
Embora os que passaram na frente
Tivessem estragado as duas no mesmo tanto.

E as duas que a manhã deitou igualmente
Em folhas que nenhum passo escureceu de repente
Oh! Eu sigo pela primeira por mais um dia!
Mesmo sabendo como um dia leva a outro dia,
Eu duvido que alguma dia eu volte lá novamente.

Eu deveria dizer isso com um suspiro
Em algum lugar dos anos uma centena:
Duas estradas divergem numa mata amarelada, e eu --
Eu tomo a que foi menos viajada,
E isso faz toda a diferença.

Robert Frost

Nota: Tradução de Leonardo Marona.

Inserida por azevedoe