Poemas de quem Deu um Fora
Pessoas certas, momentos errados...
Mas quem disse que não haverá um momento certo?
Quem de nós tem uma bola de cristal para saber a hora e o momento em que duas pessoas estarão inteiras e disponíveis para se encontrar e fazer dar certo?
A magia está em quando acontece, seja coincidência, destino, fé, mas como saber?
Tentando amigos, se a gente não tentar, nunca saberá!
Quando acontecer, eternize.
Um dia eu entrei no trem da vida sem ao menos me despedir de quem ficou na estação a chorar.
Eu fui pela vida afora trilhando caminhos em busca da tal felicidade.
Busquei em braços e abraços...em coisas...nas bebidas...nas drogas...busquei em lugares...em muitos lugares.
Tive momentânea felicidade.
O que é a felicidade se não momentos felizes?
Mas um dia...cansado dessa enterna busca..parei...e parado eu descobrir..que a felicidade tava ali...tava ali o tempo todo...tava dentro de mim..e eu nunca tinha entendido assim...porque corria de mim.
Para encontrar a felicidade...é preciso saber o que é felicidade.
É preciso saber um pouco de você...pra entender o que te vai preencher.
Essa tal felicidade pode está aí bem do seu lado.
Ela pode está dentro de você.
Mas os teus olhos não a deixam ver.
Eles miram no que tá além..no que está com alguém.
Tu vai em busca disso e quando consegue descobre que também não está ali.
Não vai está em nenhum lugar...não vai está com ninguém...porque a felicidade de alguém é dela e não sua.
Não faça da sua vida um labirinto...não faça da sua vida o quebra cabeça....para agora e olhe pra dentro de você..para de ficar olhando além do horizonte.
Olhe pra você ...esqueça o longe e viva o perto...o agora.
A felicidade pode está no sorriso de uma criança que você nunca quis olhar..pode está no seu quintal...na planta que você rega sem notar.
No filho que você não tem tempo pra brincar.
Quando a gente corre demais...a gente atropela a vida e a felicidade.
A felicidade não está em nenhum lugar do futuro
Ela está no seu presente.
Tome cuidado pra ela não ficar no seu passado.
Viva a vida nos detalhes simples de hoje...não perca nem um capítulo dessa novela pensando no filme do futuro.
A vida não tem vale a pena viver de novo.
Quem tem razão?
João, que gasta seu tostão comendo feijão e tomando um cervejão, sem preocupação com o futuro da nação.
Ou
José, que gasta seu tostão tomando café, comendo em pé, remando contra a maré e tentando mudar o futuro da nação.
Eis a questão.
Mesmo com vozes de diferentes minorias, existe um pensamento dominante, e quem foge dele é frequentemente silenciado — o que contradiz a própria ideia de diversidade como liberdade de divergir.
Diversidade não é só incluir corpos ou identidades; é sobretudo garantir essa liberdade, a pluralidade de pensamentos.
Reconhecer quem se é não é chegar a um destino: é percorrer um labirinto de nuances. Somos feitos de claros e escuros, mas, sobretudo, de tons de cinza: essa cor que carrega a sabedoria dos opostos. O cinza não é ausência de cor: é o encontro delas. Ele é o lugar onde o preto e o branco deixam de brigar e começam a coexistir.
Assim é o processo de se reconhecer: um equilíbrio frágil entre extremos. Há dias em que somos luz intensa, outros em que nos sentimos pura sombra. Mas é no meio-termo, no espaço do cinza, que o eu verdadeiro repousa: não o eu que o mundo espera, nem o que criamos para agradar, mas aquele que respira quando cessamos a necessidade de ser algo definitivo.
E então percebemos que cada gesto, por menor que pareça, ecoa além de nós. Como no efeito borboleta: um simples bater de asas, uma escolha íntima, um pensamento cultivado, uma palavra dita ou calada, pode alterar a corrente do tempo. Nada é tão pequeno a ponto de não transformar.
Reconhecer-se é aceitar esse poder sutil: entender que cada fragmento de nós, cada tom que carregamos, influencia o mundo ao redor. Somos cinza, mas somos também vento que move. Um suspiro interno pode gerar uma tempestade de mudança lá fora.
Por isso, quando finalmente nos olhamos com honestidade, vemos que não somos apenas indivíduos isolados, mas parte de um grande tecido que vibra com cada batida do nosso ser. E ao aceitar o cinza em nós, ao acolher a complexidade de quem somos, libertamos o bater de asas que pode mudar tudo.
Porque autoconhecimento não é apenas sobre encontrar respostas: é sobre perceber que somos, nós mesmos, uma pergunta.
Quem encaminha apenas uma mensagem, sem um texto pessoal, não condiz com o que quer transmitir.
As pessoas se torna robóticas, frias elas apenas copiam e colam.
Sem diálogo, carinho ou apreço para quem enviou. Triste mas e realidade, um dia quem sabe saberá a diferença.
A Corda Brasil !
- Tok Tok,
- Quem é ?
- Eu sou um cabo eleitoral,
vir pedir seu voto,
para fulano de tal.
Acorda Brasil,
Cabo eleitoral,
Não pede voto de graça,
E o cabra que tu elege,
Lhe mata de pirraça.
Não fazem nada que nos ajudem,
Não nos tem consideração,
Nos tratam como trapo,
Pior que pano de chão.
E se falamos mau deles:
Nos jogam na prisão.
É hora de darmos um grito,
Em favor desse país,
E votarmos nulo, e não eleger-mos,
Nem um infeliz.
Sempre haverá uma história..
Haverá sempre um alguém..
Quem vive sempre escolhe,
Amar sempre outrem.
"Quem Me Dêra"
Abrace uma arvore
porque até um vegetal necessita de calor afetuoso .
Não observes o sol , pois sua forte luz não faz bem a menina dos olhos . Observe a noite e assim tudo será entendido mais claramente .
Quem me dera poder achar aguas purificadoras e limpar todos que passarem por ela.
Quem me dera poder conter lagrimas de sofrimentos e torna-la em lágrimas de alegria.
Quem me dera ser a coragem dos que não sabem lutar .
Quem me dera poder escrever um final feliz na vida das pessoas .
Vejamos ,em tudo há esperança . Quem me dera ser o lugar de repouso dos cansados .
AUTOR: José Alves de Araújo Neto
UM SONHO A REALIZAR
Quem conquista o mundo assim
Tem mais paz, alegria e vida
Tem um sonho a realizar
Tem caminho, domínio e partida
Quem merece um amigo igual
Tem bandeira hasteada em seguida
Uma cabeça que pensa
Um soluçar desejado
Um homem culto e moderno
Um linguajar avançado
Um Q l de moral e valor
Um sorriso no rosto estampado
A forma que a nação atravessa
O risco cada vez maior
O pobre falando sozinho
O mendigo só em ver dá dó
Mas quem sabe a grande mudança
Faz o ser caminhar bem melhor
Faça sempre o bem nessa vida
Seu trajeto tem tudo haver
Quem ajuda essa massa humilde
O paraíso espera você
Pra dormir e sonhar com os anjos
Para brilhar com mais dom de viver.
OBS: Esse poema foi feito quando comecei caminhar sozinho independente de pai e mãe.
Vida
vida doce vida,de alma
amarga e sincera.
Quem não á de venerar uma vida calma em um lar.
Como um gaúcho que aprecia uma égua em cria e a vida sabe desfrutar.
...E eu, quem sou?
Pra onde vou, porque restou de um grande amor, tamanho horror?
Sim meu senhor, não sou ninguém, sou nada além, de um perdedor.
Por onde vou, porque sangrou meu coração, por tal lembrança, por esta herança de solidão?
Não sei dizer, se sou o amor, quem sabe a dor, de maquinar, a ilusão.
E eu, quem sou?
Deitado aqui, nas folhas secas, em frente o lago, sentindo frio.
Serpente escura, anjo de luz, fagulha e cruz, um arrepio.
Por quantos sou, se sou por quem, sou nada além, do ar sem som.
Planejo ver, me ouço ler, começo a ir, convoco o dom.
A brisa grita, meu olho irrita, me faz chorar, meu céu se esconde, a alma invade,
meu caminhar.
E eu, quem sou?
Sou vida e morte, a sina, o corte, ferida aberta, a maldição.
Conciso e seco, repleto e oco, refém do medo, do coração.
Refaço o mapa, revejo as falas, a conclusão!
Foi planejado! Fui rabiscado, e não nascido, fui iludido pensando ser... Sofreguidão.
Amor... e Morte...
O amor
é como a morte
ato banal de todo dia...
Emoção forte
de tristeza ou de alegria,
ele sempre nos surpreende, e a ele nunca nos acostumamos
talvez...
O amor é como a morte:
quando amamos
é sempre a primeira vez.
Soneto à tua volta
Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho....
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.
Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria, e que contraste!
-Volta a antiga embriaguez porque voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!
Voltaste... E dou-te logo este poema
simples e humilde repetindo um tema
da alma humana esgotada e envelhecida...
Mil poetas outras voltas celebraram,
mas, que importa? – se tantas já voltaram
só tu voltaste para a minha vida...
(Do livro "Eterno Motivo" " - Prêmio Raul de Leoni, da Academia Carioca de Letras - 1943)
Quando chegares...
Não sei se voltarás
sei que te espero.
Chegues quando chegares,
ainda estarei de pé, mesmo sem dia,
mesmo que seja noite, ainda estarei de pé.
A gente sempre fica acordado
nessa agonia,
à espera de um amor que acabou sendo fé...
Chegues quando chegares,
se houver tempo, colheremos ainda frutos, como ontem,
a sós;
se for tarde demais, nos deitaremos à sombra e
perguntaremos por nós...
Capricho da memória:
de tantos momentos em que te vejo
e em que no meu pensamento
tua imagem se insinua,
havia de fixar-te, naquele íntimo instante
em que mais te desejo:
inteiramente nua!
Essa...
Essa, que hoje se entrega aos meus braços escrava
olhos tontos do amor de que aos poucos me farto,
ontem... era a mulher ideal que eu procurava
que enchia a minha insônia a rondar o meu quarto...
Essa, que ao meu olhar parado e indiferente
há pouco se despiu - divinamente nua -,
já me ouviu murmurar em êxtase, fremente:
- Sou teu! ... E já me disse, a delirar: - Sou tua !
Essa, que encheu meus sonhos, meus receios vãos,
num tempo em que eram vãos meus sonhos, meus receios,
já transbordou de vida a ânsia das minhas mãos
com a beleza estonteante e morna dos seus seios !
Essa, que se vestiu... que saiu dos meus braços
e se foi... - para vir, quem sabe? uma outra vez.
- segui-a... e eu era a sombra dos seus próprios passos..
- amei-a... e eu era um louco quando a amei talvez...
Hoje, seu corpo é um livro aberto aos meus sentidos
já não guarda as surpresas de antes para mim...
(Não importa se há livros muita vez relidos
importa... é que afinal, todos eles têm fim...
Essa, a quem julguei Ter tanta afeição sincera
e hoje não enche mais a minha solidão,
simboliza a mulher que sempre a gente espera...
mas que chega, e se vai... como todas vão...
(Do livro - Amo – 1939)
Noturno
Agora, à noite, fujo às vezes
e aporto em algum bar
Como antigamente.
Marinheiro do amor, de porto em porto,
a vida como um navio, de mar em mar...
Pensei que tinha lançado ancora,
que plantara raízes,
que não partiria mais.
E de repente, desarvoraste meu destino,
e te foste
- volto a ser o antigo marinheiro -
e sozinho, preciso embebedar-me,
agora num navio encalhado,
sem mar...
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