Poemas de quem Deu um Fora
Tudo bem... às vezes você dá trabalho. Às vezes você é um osso duro de roer! Mas como é bom ter você por perto. Você é a dor de cabeça que eu gosto de ter!
Uma obra de arte deve levar um homem a reagir, sentir sua força, começar a criar também, mesmo que só na imaginação.
Ele tem de ser agarrado pelo pescoço e sacudido; é preciso torná-lo consciente do mundo em que vive, e, para isso, primeiro ele precisa ser arrancado deste mundo.
Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que se haviam zangado . Cada um me contou a narrativa de por que se haviam zangado. Cada um me disse a verdade. Cada um me contou as suas razões. Ambos tinham razão. Ambos tinham toda a razão. Não era que um via uma coisa e outro outra, ou um via um lado das coisas e outro um lado diferente. Não: cada um via as coisas exatamente como se haviam passado, cada um as via com um critério idêntico ao do outro. Mas cada um via uma coisa diferente, e cada um portanto, tinha razão.
Fiquei confuso desta dupla existência da verdade.
Não estava abatida de chorar. (...) E sua tristeza era um cansaço grande, pesado, sem raiva.
Dói quando vemos um amigo chorando porque conhecemos sua jornada, os caminhos pelo qual ele percorreu e as dores que suportou. Dói porque a gente aprende a dividir nossas vidas um com o outro. Dói porque cada lágrima que cai de seu olho é como um tapa que dão em nossa cara.
Amigos, amigos verdadeiros, têm muito mais a ver com o fato de que temos um coração quente, não o dinheiro ou poder.
Minha vida é a história de um inconsciente que se realizou. Tudo o que nele repousa aspira a tornar-se acontecimento, e a personalidade, por seu lado, quer evoluir a partir de suas condições inconscientes e experimentar-se como totalidade.
Não existe um problema que não ofereça uma dádiva para você. Você procura os problemas porque precisa das dádivas por ele oferecidas...
'...Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? ...'
A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda, mas que a gente sabe que um dia vai se estabilizar.
Mas na realidade não há nenhum eu, nem mesmo no mais simples, não há uma unidade, mas um mundo plural, um pequeno firmamento, um caos de formas, de matizes, de situações, de heranças e possibilidades.
O que é que se encontra no início? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde um jardim aparecerá. Mas, havendo um jardim sem jardineiro, mais cedo ou mais tarde ele desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo os sonhos estão cheios de jardins. O que faz um jardim são os sonhos do jardineiro.
Um domingo de tarde sozinha em casa dobrei-me em dois para a frente – como em dores de parto – e vi que a menina em mim estava morrendo. Nunca esquecerei esse domingo. Para cicatrizar levou dias. E eis-me aqui. Dura, silenciosa e heroica. Sem menina dentro de mim.
O simples fato da música existir e de poder um ser humano ficar, por vezes, comovido até o âmago por uns poucos compassos e inundado por harmonias, sempre significou para mim um profundo consolo e uma justificação de vida.
Estou tirando férias, dando um tempo disso, chega de amar, chega de me doar, chega de me doer... Pelo menos por enquanto.
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