Poemas de quem Deu um Fora

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A medicina é o remédio para todas as dores humanas, apenas o amor é um mal que não tem cura.

Podeis reconhecer um mau crítico porque ele começa por falar do poeta e não do poema.

Um sujeito suficientemente esperto para ganhar muito dinheiro tem se ser suficientemente cretino para querer esse dinheiro.

As lágrimas do mundo são inalteráveis. Para cada um que começa a chorar, em algum lugar outro para. O mesmo vale para o riso.

O amor não mata a morte, a morte não mata o amor. No fundo, entendem-se muito bem. Cada um deles explica o outro.

Ter-se a consciência de que se é ignorante constitui um grande passo na direção da sabedoria.

O homem é um ser que se criou a si próprio ao criar uma linguagem. Pela palavra, o homem é uma metáfora de si próprio.

Um dos primeiros efeitos da beleza feminina sobre um homem é o de tirar-lhe a avareza.

O nosso arrependimento não é tanto um remorso do mal que cometemos, mas um temor daquilo que nos pode acontecer.

Um romance é como um arco de violino, a caixa que produz os sons é a alma do leitor.

Penso que é indispensável fazer um grande mal momentâneo para que venha a ser possível um grande bem duradouro.

Creio que o homem sonha unicamente para não deixar de ver; pode acontecer que um dia jorre a luz interior em nós e nenhuma outra nos será mais necessária.

O amor-próprio é um balão cheio de vento, do qual saem tempestades quando o picam.

Um quadro bom no meio de quadros maus acaba por se transformar num mau quadro. E um quadro mau no meio de quadros bons acaba por se tornar um bom quadro.

Se você tiver uma fazenda e, na hora da colheita, tiver que optar entre um administrador petista e uma nuvem de gafanhoto, fique com os gafanhotos.

Comparar não é, para um ignorante, senão um meio cômodo de se eximir de julgar.

Entre os seres humanos, mesmo se intimamente unidos, permanece sempre aberto um abismo que apenas o amor pode superar, e mesmo assim somente como uma passagem de emergência.

Toda a obra de um homem, seja em literatura, música, pintura, arquitetura ou em qualquer outra coisa, é sempre um autorretrato; e quanto mais ele se tentar esconder, mais o seu caráter se revelará, contra a sua vontade.

A avareza é um tirano bem cruel; manda ajuntar e proíbe o uso daquilo que se junta; visita o desejo e interdiz o gozo.

Nunca cometi um erro na minha vida, pelo menos um que eu próprio, mais tarde, não pudesse explicar.

Rudyard Kipling
KIPLING, R., Under the Deodars, 1888