Poemas de quem Deu um Fora

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As épocas perturbadas fazem perder tempo. Só se pensa em salvar a cabeça, e não há tempo para fazer mais nada.

Os males da vida são os nossos melhores preceptores, os bens, os nossos maiores aduladores.

Quanto mais independentes formos, devido à fortuna, tanto mais escravizados seremos pelos sentimentos e pelos deveres.

Os moços, por falta de experiência, de nada suspeitam, os velhos, por muito experimentados, de tudo desconfiam.

Os homens são geralmente tão avaros do seu dinheiro, como pródigos dos seus conselhos.

Os anarquistas são como os jogadores infelizes ou inábeis, que, baralhando muito as cartas, ou mudando de baralhos, esperam melhorar de fortuna e condição.

Em geral, a lei é a razão humana, na medida em que governa todos os povos da terra.

A probidade, que impede os espíritos medíocres de atingir os seus fins, é mais uma forma, para os astutos, de conseguirem o que querem.

Não haveria História mais insípida e insignificante que a dos homens, se todos tivessem juízo.

As paixões são como os vidros de graus, que alteram para mais ou para menos a grandeza e volume dos objectos.

A vida humana é uma intriga perene, e os homens são recíproca e simultaneamente intrigados e intrigantes.

O velho calcula muito, executa pouco: a mocidade é mais executiva que deliberativa.

Para bem conhecer os homens, é necessário primeiramente vê-los e praticá-los de perto, e depois estudá-los e meditá-los de longe.

Todos os grandes homens apenas agem e escrevem para desenvolver duas ou três ideias.

A mocidade expande-se para conhecer o mundo e os homens, a velhice contrai-se por havê-los conhecido.

É fácil avaliar o juízo ou a capacidade de qualquer homem quando se sabe o que ele mais ambiciona.

Toda a grandeza, toda a força, todo o poder é relativo. É necessário ter bem presente que, ao procurar aumentar a grandeza real, se não diminua o verdadeiro poder.

Ninguém nos aconselha tão mal como o nosso amor-próprio, nem tão bem como a nossa consciência.

Os que reclamam para si maior liberdade são os que ordinariamente menos a toleram e permitem nos outros.

Todas as virtudes são restrições; todos os vícios, ampliações da liberdade.