Poemas de quem Deu um Fora

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A dialética do interesse é quase sempre mais poderosa que a da razão e consciência.

Os grandes, os ricos e os sábios sorriem-se: os pequenos, os pobres e os néscios dão gargalhadas.

Existem a beleza que excita, a que comove e a que satisfaz: a melhor é a última.

O nascer não se escolhe e não é culpa nascer do ruim, e sim imitá-lo; e é culpa maior nascer do bom e não imitá-lo.

Qualquer homem é capaz de fazer bem a outro homem; mas contribuirmos para a felicidade de uma sociedade inteira é parecermo-nos com os deuses.

A pobreza não tem bagagem, por isso marcha livre e escuteira na viagem da vida humana.

O dever dos juízes é fazer justiça; a sua profissão, a de deferi-la. Alguns conhecem o próprio dever e exercem a profissão.

As crenças religiosas fixam as opiniões dos homens, as teorias filosóficas perturbam-nas e confundem.

Há grandeza mais verdadeira numa boa ação do que num bom poema ou numa grande vitória.

A maledicência pode muitas vezes corrigir-nos, a lisonja quase sempre nos corrompe.

Há muita gente boa e feliz, porque não tem suficiente liberdade para se fazer má e desgraçada.

Só se pode conversar duas horas com uma mulher quando se lhe diz sempre a mesma coisa.

A vida, quando é miserável, custa a suportar; se é feliz, é horrível perdê-la. Uma coisa equivale à outra.

O valor que não tem por fundamento a prudência chama-se temeridade, e as façanhas dos temerários devem atribuir-se mais à sorte do que à coragem.

O desejo de igualdade levado ao extremo acaba no despotismo de uma única pessoa.

Ser-se livre não é nada fazer, é ser-se o único árbitro daquilo que se faz ou daquilo que se não faz.

Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.

Condenamos por ignorantes as gerações pretéritas, e a mesma sentença nos espera nas gerações futuras.

As dívidas são bonitas nos moços de vinte e cinco anos; mais tarde, ninguém lhas perdoa.

Nos nossos revezes, queremos antes passar por infelizes, do que por imprudentes, ou inábeis.