Poemas de quem Deu um Fora
NÃO ME JULGUE.
Não me julgue pela aparência, pelas palavras negativas que dizem sobre mim. Não me julgue pelas coisas que não deu para aprender, nem pelas cicatrizes visível em meu corpo. Não me julgue pelas lágrimas que chorei quando pensei em desistir.
Não me julgue pelas vezes em que me viu trabalhando nas ruas, com as mãos cheias de calos, eles são marcas das enxadas da época que trabalhei no campo, me esforçando para sobreviver. Não me julgue por nada, ficar calada só ouça minhas palavras.
Elas são de resistência, são das milhares de batalhas que venci, são das milhares de coisas que abri mão para me tornar quem sou.
Talvez se eu estivesse desistido teria me juntando às vítimas da sociedade, ou a alguém que deixou de viver, que deixou de sonhar, por não acreditar que sonhos são possíveis
Eu sou mais um brasileiro, como milhares de brasileiros, que todos os dias tenta sair das estatísticas da pobreza sair da miséria, da triste realidade que vivi milhares de famílias desse país.
Não me julgue quando ver meus sonhos sendo construídos pois só eu sei quanto custou cada gotas de suor do meu corpo.
Eski Qırım
Enquanto rema nas correntezas
das circunstâncias em Eski Qırım,
Escrevo todos os dias poemas
sem parar nas linhas da íris
do teu lindo e amoroso olhar,
Sonhar é a inevitável consequência
que me leva a não me fazer parar.
Etnocida
Se você quer de maneira
forçada ou por subterfúgio
que eu deixe de falar a minha
língua para falar a sua língua,
Que eu até mesmo esqueça
das palavras que aprendi
para falar aquelas palavras
que você acha melhor para mim,
Que eu pare de identificar
os sinais, as paisagens da História
e o vestuário me fazendo
crer que no meu próprio
povo nunca houve nenhuma glória,
Que eu passe a acreditar
que a minha imagem
merece ser suprimida,
Que eu deixe de apreciar
a cultura e hábitos que
a minha identidade se encontra
unida com a do meu povo
por influências que só nos vulgariza,
Você quer acabar primeiro
com a minha liberdade de pensamento
para depois acabar com a minha vida,
O quê acabo de escrever não é poesia,
é para ter dar a faixa que você
merece mesmo: a faixa de ETNOCIDA.
Ode à Loucura
Oh loucura, tu que danças no limite do absurdo,
Desvendando mistérios que a razão não alcança
Tu que desafia as convenções, libertando o ser
Erguendo o véu do desconhecido, revelando a essência
Loucura que inebria o espírito, guia dos incompreendidos
Arrepia a pele, pirueta na mente, dança na alma
Desperta a rebeldia, sussurra segredos ocultos
Desafia o status quo, rompe as amarras da normalidade
Insanas as fronteiras, dilacerando as correntes impostas
Desperta a paixão selvagem, queimando como fogo intenso
Distorce a realidade, desenha novos horizontes
Oh, loucura, musa dos poetas e artistas, tua genialidade é incomparável
Loucura, que semeia risos no terreno do absurdo
Ergue os cacos dos sonhos partidos, recria utopias
Guardiã dos desencaixados, pintando em cores vivas
Um universo paralelo, onde a lucidez se despe de máscaras
Em teus braços, encontramos a liberdade de ser quem somos
Explorar as profundezas do ser, desvendar as sombras
Oh, loucura, enigma misterioso e encantador
Brinde-nos com tua poesia caótica, tua arte desvairada, insana e maravilhosa.
No vigésimo sexto dia do ano em Rodeio
No vigésimo sexto dia do ano
em Rodeio refaço a minha
amizade com tudo aquilo
que me dá coragem de viver
e alegria para seguir inspirada
e inspirando sempre de verdade
sem me importar com a maldade.
No vigésimo sexto dia do ano
No vigésimo sexto dia do ano
busco serenidade e silenciação
interior para ter a tranquilidade
para reagir cada situação
que conspiração que visa
furtar a minha alegria interior.
No vigésimo sétimo dia do ano
No vigésimo sétimo dia do ano
busque disciplinar a sua paz
interior não importa o quê você
esteja passando ou por onde for,
Porque no final será você
ou você que será responsável
para curar a sua própria dor.
Barroco poético em Rodeio
Do período Barroco poético
aqui em Rodeio o deixo
somente para os livros,
Porque aqui só tenho
o quê me engrandece
enquanto o mundo marcha
para o existencial maniqueísmo
querendo reviver tudo
o quê na vida nunca fez sentido,
Ciente disso, prefiro repousar
a minha confiança na paz
e no amor que somente a beleza
deste lugar pode me dar
sem nada em troca cobrar
e deixar a minha inspiração
na valsa da circunstância me levar.
No vigésimo nono dia do ano em Rodeio
No vigésimo nono dia do ano em Rodeio tenha em mente e no seu
peito que para cada obstáculo
sempre haverá um jeito,
Não tenha receio se o mundo
ao redor não anda perfeito,
você mora neste lindo lugar
que você pode encontrar a beleza
e a paz necessárias para caminhar.
No trigésimo dia do ano em Rodeio
No trigésimo dia do ano em Rodeio
não abandone o seu sonho,
Cuide de você com carinho
e quando se sentir sozinho observe
tudo aquilo que Deus fez por você
com tanto carinho,
E se deixe encantar pela beleza
do Médio Vale do Itajaí porque no final o quê realmente brinda a alma é tudo aquilo que a Natureza enfeita
é o quê realmente irá fazer você
realmente feliz de maneira perfeita.
No trigésimo dia do ano
No trigésimo dia do ano quero
que você reconheça o seu valor,
se cuide com carinho e amor,
E não se importe com as críticas
de quem não fez o seu caminho,
O quê se passou contigo só
você sabe, deixe o restante
por conta do destino e tome
as rédeas do teu objetivo.
Arcadismo em Rodeio
Tenho em cada paisagem
da minha cidade de Rodeio
os elementos poéticos
para escrever com a tinta
da poesia do meu peito
tudo aquilo que faz reviver
o melhor do Arcadismo
que faz a alma sempre reagir
contra as forças que desejam
destruir a nossa esperança,
o sublime que nos mantém
vivos com heroísmo e não nos cansa.
Escritora poética em Rodeio
Escritora poética em Rodeio
fazendo sempre pleito
por sua atenção para receber
ao menos um afago
no meu coração e eu te dar
em troca todo o amor e paixão,
Assim com meus versos e o verbo
em silenciação estou todos
os dias cultivando o melhor
com toda a mais afetuosa devoção.
Yañı Qapı
As ondas do mar
brindam Yañı Qapı,
Tudo o quê tinha
entre nós encaixe,
Nada mais vai embaralhar,
o destino vai nos encontrar.
Ermeni Bazar
Por Ermeni Bazar
pétalas de Papoula
dançam pelo ar,
Poesia feita para o seu
coração por mim se encantar.
Apuim-de-costas-pretas
O Apuim-de-costas-pretas
no ninho anuncia
que a inspiração vem vindo,
Não tenho dúvida
que entre nós será poesia.
Escritora de poesia em Rodeio
A tarde vestida de ouro
e pérola me consagra
como escritora de poesia
na cidade de Rodeio
onde o meu peito
canta em silêncio
no ritmo do canto
dos pássaros e do vento.
Dia 2
Por mais que queiram
roubar a sua alegria interior,
Preserve o seu melhor
independentemente do que for,
Porque no final o quê
fica para você é tudo aquilo
que mantém o seu amor próprio
e o seu jeito de lidar
com os desígnios do destino,
Então preserve o seu olhar
e os seus ouvidos para manter
preservados os seus sonhos.
Büyük Onlar
A janela da memória
se abre lá do alto
de Büyük Onlar
e recorda do seu olhar,
A História não vai
terminar como
alguns estão a pensar,
O enigma está mais vivo
do que antes e há poesia no ar.
No trigésimo primeiro dia do ano em Rodeio
No trigésimo primeiro dia
do ano em Rodeio
faça o seu plano de vida
em deixar o seu coração
aberto para a paz e a alegria,
Por onde você passar seja poesia
porque é exatamente o quê
você encontra nesta cidade
abraçada pelo Médio Vale do Itajaí,
e sempre te dá razões de viver aqui.
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