Poemas de quem Deu um Fora
"" Não deixe nascer a paixão onde existe somente camaradagem
Quem brincar com teus sentimentos demonstrará total desrespeito
E isso nunca será amor, muito menos amizade...""
Pessoas especiais não estão em extinção...
há várias espécies de orquídeas em extinção,
quem as admira não é uma pessoa comum,
possui o dom da sensibilidade e da beleza,
por certo sempre foi uma pessoa diferente,
mas não se vê como tal,
pessoas especiais não estão em extinção,
basta observar ao lado, com atenção...
" As vezes buscamos saber onde esta o problema, a culpa, muitas das vezes nós é quem somos o problema, ou a culpa está em nós, nas nossas opiniões, omissões, atitudes, passividades e erros"
Marcio de Medeiros
Quem come e guarda, come duas vezes!"
Para refletir com carinho e começar a mudar!
"Um grão de arroz e mais um grão de feijão.... deixado no prato, de cada um de nós, mata a fome de uma população imensa, muitos dos nossos passam fome e ou comem os restos que são jogados no lixo!
Sirva-se à vontade e só coloque no seu prato, o suficiente para se alimentar, não desperdice!
Geilda Souza de Carvalho
Imprensa
Já não é o que pensa
Já não é o que faz
Quando a imprensa é quem diz
O que a gente não fala
Ela entra e sai sem pedir licença
E aonde quer que ela vá
Já carrega na mão a sua mala
Cheia de fofoca
Cheia de indecência
Não importa a cor,
Credo ou a crença
Ela está sempre presente
Ali fazendo sala
Pra vida alheia
Que não te pertence
Como se fosse uma aranha
Tecendo cada fio
No emaranhado da vida
Como se fosse sua teia.
O amor é algo surreal,
Anormal pra quem nunca sentiu nada igual,
Esse sentimento é desconhecido,
Apareceu repentinamente,
O nome dela não sair da minha mente.
Alguém que ficava sozinho pelos cantos,
Nunca notado, que vivia nas sombras desorientado,
Andado solitário nesse mundo de espinhos,
A onde o amor é difícil de acreditar,
Talvez seja apenas mas uma brincadeira desse mundo comigo,
Mas vou me entregar a ela e apenas confiar no seu amor.
Dogma
E agora que a luz apagou
A dor te faz sofrer na escuridão
Pobre de quem nunca amou
E só guardou rancor no coração
E agora que a cruz pesou
Pra um sonhador sem amor
Já não tem perdão
E pra quem nunca rezou
Jamais vai saber
O que é ter por alguém
Certa compaixão
E tão cedo vai perder o prazer
E também toda ilusão.
O Trem
Sai o trem da cinco
E chega o trem das seis
Quem não partir agora
Só no outro mês
Quando a greve acabar
E o homem parar
De querer cantar reis
O trem quando parte
Leva sempre três destinos
O que é meu
E o que é seu
E também o dos meninos
O trem quando apita
Nos aperta e nos aflita
E acelera o coração
Pois alguém está chegando
Pra descer na estação
E cada vez tá mais perto
Não é alguém que me conta
É só o que a gente palpita.
_ Trouxe umas flores!
_ Você sabe quais são?
_ Sim, margaridas!
Margaridas para quem me ensinou a amar;
Margaridas para quem é cheia de amor no coração;
Margaridas para quem me viu quando oculto estava;
Margaridas para quem me valorizou;
Margaridas para quem me deu razão de viver;
Margaridas pelos seus abraços fortes;
Margaridas para quem me amou como eu merecia;
Margaridas pelos ensinamentos que aprendi;
Margaridas para quem sempre me ensinou a ter Deus;
Margaridas para o amor da minha vida;
Margaridas para a mais perfeita e adorável tulipa que imaginei em conhecer.
"Cartas para Ela:
Vai-te então. Se tens que ir, adeus.
Perdão por não poder ser quem necessitavas que eu fosse.
Mas não posso mudar por um amor inventado.
Ou me amas tal qual sou, ou vai-te.
Eu hei de sobreviver.
E tu hás de encontrar teu utópico amor.
Seja nos amassos ou nos maços.
Seja na mesa com um par ou na mesa de um bar.
Seja na festa ou sofá.
Seja!
Seja feliz!
Seja infinita!
Seja menina!
Seja mulher!
Seja amada!
Seja você!
Seja passarinho, e voe!
Voe rumo a felicidade.
Voe para longe.
Voe alto.
Voe até o fim!
E deixe-me sozinho, com minha tristeza.
Para que eu possa me afogar na minha dor enfim. "
O QUE SER?
Os rótulos não dizem quem eu sou
Quem eu sou diz quem eu poderia ser
Evidentemente não sou
Tudo aquilo que poderia ser.
Mas ser alguém é uma agressão
Ser ninguém é uma lástima
Quer que eu seja tu, o bobão?
Desculpa, prefiro ser uma lágrima.
Mas hoje, só quero ser meu
Quero ser o ser que sabe voar
Quero ser eu
Pelo menos até eu mudar.
Dias Melhores
Veio de lá pra cá
Como quem vai de cá pra lá
E quando vem a chuva
O vento forte quer decolar
Mas tem sempre
Aquele tempo bom
E cada pedaço ele quer colar
Veio de lá pra cá
Contando cada passo
Parecendo que vinha de longe
Mas não queria chegar
Não vinha sorrindo
E nem vinha cantando
Mas sua voz
A gente podia escutar
Como um rádio de pilha
Ligado o dia inteiro
Como se tivesse numa ilha
E esquecesse de trabalhar
A vida assim
Ia sempre levando
Não era um jogo
Mas vinha sempre ganhando
Sabia o que queria
Só não sabia como chegar
Mas nunca perdia a sua fé
E sabia sempre esperar
Jamais perdia a sua perseverança
E com dias melhores
Vivia sempre sonhando
Veio como quem vai
E ficou como se já fosse embora
Hoje é ele quem cai
E amanhã é você quem chora
Veio como se fosse bonito
Mas pra ser feio
Amanhã não demora
Pois beleza não tem infinito
Um dia essa feiura chega
E por inteira ela te devora.
O Barco Da Vida
O tempo passou
E eu ja nem lembro mais
Quem foi embora atracado ao cais
E na minha vida
Quem ficou pra trás
Sem dizer adeus
Ou até nunca mais
E quem atracou á minha alma
E não me abandonou jamais
Eu já nem lembro
Quem chorou mais
Quando o barco da vida sumiu
E o meu amor
Disse adeus e partiu
Com aqueles olhos
De quem sempre volta
Mas nas voltas que o mundo dar
Veio o asteroide e nos iludiu
E me deixou com o rosto
Todo amarrotado
Iludido de tanto esperar
Quando fechou o meu coração
Com tudo que ele tinha pra te dar.
Alvedrio
Hoje eu acordei
Querendo tocar o sol
E até duvidei que a minha alma
Era quem se escondia
Atrás daquele lençol
Com tanta calma que se perdia
A procura de um só farol
Que me service de guia
Hoje eu acordei
E dei de cara com meu passado
Foi tudo tão complicado
Mas confesso que não chorei
Guardei o que tinha sobrado
Pra mim nunca esquecer
Daquilo que um dia
Tem me feito chorar
E um dia por um triz
Quase me fez enlouquecer
E o giz por incrível que pareca
A nossa história
Ele também escreveu
E tudo tão bem guardado
Ficou lá no passado
Como se fosse um museu
Pra registrar o que passou
E mostrar o que se viveu.
Imprudência
Carro não atropela ninguém
Quem atropela são os condutores
Pois carro foi feito pra rodar
E não feito pra matar
Quem mata é o condutor
Que não sabe guiar
E tão cedo quer pegar a estrada
Mas seus limites
Não sabe respeitar
E sem nenhuma responsabilidade
Já quer logo enfrentar a cidade
O carro sozinho
Não invade a contramão
E nem avança o sinal vermelho
É você quem anda apressado
E na pressa perde a atenção
Pra esperar o sinal abrir
E seguir o seu caminho
Olhando adiante
Quem vem a sorrir
E depois só ver a chorar
Seguindo sem direção.
Amor
Foi inevitável
Quem me dera pudesse fugir
Não pude. Não posso, não poderei jamais
Cessar o rio caudaloso que deságua na minha alma
Revoltoso. Tempestuoso qual paixão
Só tal, pois qual não é
Arrasta-se pelo tempo desde o início
Imortal.
Então amor
Porém, fatal
Não cessará a chama devoradora
Arrebatadora que só faz aumentar
Vilão que me consome
Tira meu chão e me joga à deriva
Sem piedade
Tragando-me a eternidade
E tudo o que vejo e percebo
Não vai além de você.
Meu Universo
Meu motivo.
Minha vida, minha morte
Minha sina e minha sorte.
Miligrama de verso XXI
Pia... pia... pia...
De agonia
Minha alma
Piu... piu... piu...
Quem foi que viu
O meu amado
Eu não vi não.
Chora... chora... chora...
O meu coração.
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