Poemas de primeira vez que te Vir
PALAVRAS ANAVALHADAS
Vestia intemperanças
como roupas
Palavras anavalhadas
Cortaram-me!
Água salobra
contaminada, ruim
são as injúrias!
Um cinto sempre atado a ele
são as afirmações injustas
Estão sempre lá
com suas verdades incontestáveis
Sinto-me só
Como uma sombra que desaparece...
VIDA
Quem fabrica
Tece
Emenda
Ou corta a linha de seda
de nossa vida?
Fios desejáveis de uma teia
Emaranhada
Costurada em vontades
Enredada por desejos
Sonhos
e manhãs!
Deixo você livre
Mas tudo que sou
Tem um pouco do que fomos.
Não posso pedir que me ame,
Nem impedir que você vá
Mas seu eu te pedisse pra ficar,
Você ficaria?
Não há nada que resuma meus sentimentos.
Olho ao meu redor e tudo que vejo tem um pouco de você.
Olho pra dentro de mim e tento encontrar respostas
Mas tudo que vejo tem um pouco de você.
Não posso impedir que você vá
Mas seu eu te pedisse pra ficar,
Você ficaria?
Não posso pedir que me ame,
Mas eu te amo
Mesmo sem receber um:
Eu também
Mesmo sem ser correspondido
Mas seu eu te pedisse pra ficar,
Você ficaria?
O problema é que a classe masculina ainda não reconheceu que canalha é um substantivo feminino e ainda despreza a potência embutida nelas. (...) Ela se acertou com ela mesma e vai levando até onde quiser. Não tem muita novidade, então por que você continua boquiaberto? O substantivo canalha dela é usado como acessório. Coloca quando quer e tira na hora em que preferirem.
É com elas que aquela música clássica do Leoni faz sentido. É com elas que a gente é só garoto e nada mais. É que não tem como tentar ser rei perto da rainha de copas. Muito menos ganhar dessa mulher que é um ás em tudo.
Não se sabe ao certo
quando os seres começaram a orar!
Provavelmente a primeira prece ocorreu
quando o homem, ao olhar o sol ou a lua,
descobriu-se diante de algo grandioso
que não conseguia explicar.
Cika Parolin
TEMORES E CONSEQUÊNCIAS DA PANDEMIA.
Ao falar da pandemia covid19 claramente a primeira sensação que me invade é a do temor. Temor por mim, pelos meus familiares, pelos amigos e até pelas pessoas que não conheço, pois o que não quero para mim, também não quero para o próximo. Num segundo momento, penso que se eu tomar as precauções necessárias e os outros também, haveremos de passar por esse desafio da maneira menos agressiva
e se ocorrer, enfrentarei da forma mais positiva possível.
Por outro lado, analisando as consequências , além do ano perdido, acredito de todo coração que a pandemia traz consigo imensas lições: A lição da humildade para aceitar que a doença é democrática e atinge a todos da mesma forma; a lição de solidariedade que todos temos a oportunidade de exercer; a lição da gratidão por todos que arriscam suas vidas para proporcionar atendimento aos enfermos; a lição de coragem, em tempos de crise, que nos torna mais responsáveis e cientes de nossa responsabilidade de que nos cuidarmos e nos protegermos é termos cuidado com o outro. Finalmente, o necessário isolamento a que fomos sujeitados parece-me um alerta do Universo para cuidarmos melhor do planeta e de nós. Mais solidários, mais preocupados em não poluir, mais ocupados em viver e menos em lucrar dinheiro... haveremos de sair disso melhores e fortalecidos pelo que será, daqui há alguns anos, uma história a ser contada às futuras gerações.
Cika Parolin
Ah! São muitos verbos conjugados na primeira pessoa do singular:
eu isso, eu aquilo, eu aquilo outro...
Amor precisa de verbos conjugados no plural.
O EU fica de lado e dá lugar ao NÓS.
Amar é coisa para dois, sempre.
Cika Parolin
A luz transformou
a noite em dia
e nele a primeira lágrima de muitas...
Até que se compreenda
que os caminhos se abrem
e as lágrimas secam...
Cika Parolin
Eu, eu, eu...
E chega o momento em que
é preciso dar uma pausa
no viver na "primeira pessoa"
e, olhando um pouquinho em volta,
descobrir que há mais pessoas
além de mim, no Universo...
e que juntos "Nós" poderemos
trocar, aprender, auxiliar e
viver em plena paz.
Entre tantos defeitos que possuímos,
os mais feios são a mentira e a ingratidão...
A primeira destrói a confiança,
até nas mais puras verdades;
a segunda, deixa clara a ideia
de que prestar auxílio aos outros
não passa de nossa mera obrigação.
Cika Parolin
Então – te escrevi duas vezes: a primeira saiu uma coisa sincera, mas lamentativa demais, um saco. A segunda saiu “madura e controlada”, mas extremamente falsa. Resolvi não mandar nenhuma delas. Não vale a pena falar sobre meus problemas – são muito meus, você não poderia me ajudar. Também não vale a pena fingir um equilíbrio que não tenho. A gente tem que descobrir maneiras – sejam quais forem – de ficarmos fortes.
Queria acordar todos os dias ao teu lado, e que seu sorriso fosse a primeira coisa que eu visse pela manhã. Queria sentir seu abraço, e bagunçar teu cabelo. Queria poder te chamar de idiota e logo depois dizer que te amo. Por mim passaríamos horas no telefone, somente ouvindo a respiração um do outro e desejando que o tempo nunca passasse. Queria estar contigo nos dias de chuva assistindo filme de terror com pipoca, embaixo do edredom. Queria ficar te observando enquanto você dorme. Queria ser tua confiante, tua melhor amiga. Seríamos aquele tipo de casal que acreditaria no para sempre, que desenharíamos um coração na areia da praia. Queria acordar com suas mensagens, ou te ligar só pra dizer que te amo. Esperaria ansiosa pela próxima vez que te veria novamente e pularia nos seus braços. Nossos beijos seriam eternos, e o mundo inteiro pararia enquanto eu estivesse em seus braços. E eu me sentiria a garota mais feliz do mundo quando te fizesse sorrir, ou a mais bonita só por te ver me observando.
A primeira lei da amizade consiste em pedir aos amigos coisas honesta,em fazer por eles coisas honetas.O amigo certo conhe-se nos momentos incertos.
E sobretudo há nessa existência primeira uma falta de erro, e um tom de emoção de quem poderia mentir mas não mente. Basta? Basta sim.
A primeira coisa que um criminoso foragido faz é mudar de identidade. A segunda é freqüentar uma igreja.
Shakspeare, em sua obra "hamlet", perguntou se em primeira instância: ser ou não ser? Eis a questão! Diria então a Shakespeare, que prefiro não ser, prefiro apenas estar, e neste estado me fazer independe do sentido. Então estou, mas não sou, nem nunca serei.
Há uma diferença entre viver e existir, a primeira você curte e regozija-se com a vida, já a segunda, você é um número ou uma mera e ridícula estatística.
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