Poemas de primeira vez que te Vir
Esconder-se no porão, de vez em quando, é necessidade vital. Precisamos de silêncio e solidão, e, não, apenas os poetas. Senão, corremos o perigo de nos esvairmos em som, fúria e esterilidade. O campo para que a palavra se instale para o autor e para o leitor é o campo do silêncio e da audição.
(Em jornal 'O Tempo', 16 de outubro de 2010)
Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar.
Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.
"Há de surgir uma estrela no céu cada vez que ocê sorrir,
Há de apagar uma estrela no céu cada vez que ocê chorar...
O contrário também bem que pode acontecer,
De uma estrela brilhar quando a lágrima cair
Ou então de uma estrela cadente se jogar,
Só pra ver a flor do seu sorriso se abrir"
Oração da manhã
Querido Senhor, mais uma vez coloco minha vida diante da Tua presença, agradecendo por mais este dia, agradecendo por Tua graça e proteção que creio que estarão sobre cada passo que eu der hoje.
Que o meu coração seja cheio do Teu amor, da Tua fé e esperança. Que não haja lugar para incredulidade, tristeza e ansiedades. Pelo contrário, diante de Ti coloco cada preocupação, cada necessidade, sabendo que Tu está cuidando de mim.
Como Tua Palavra diz:
"O Senhor é o meu pastor, nada me faltará..."
Nada, Senhor, não me faltará forças, alegrias, animo, proteção. Tomo posse desta verdade sobre minha vida e prossigo mais este dia em fé a cada momento.
Amém!
►Filho Errante
Aqui estou novamente escrevendo
Mas, desta vez não será uma depressão
Ao menos, essa não é a minha intenção
Só quero transparecer um pensamento
Estou passando por complicações
Estou tentando superar certas discussões
Não vou dizer que estou tirando de letra,
Muito menos que a minha vida está perfeita.
Mesmo que eu brigue com os meus pais
Mesmo que eu saia de casa e não volte nunca mais,
Sei que eles sempre pensarão em mim,
Sei que eles sempre me aceitarão de volta
Eu devo tudo o que sou, devo tudo o que me tornarei
Eles não são meus anjos da guarda,
Sei que eles não estarão para sempre aqui em casa
Mas, me esforçarei para, ao menos, alegrá-los
Agora não estou escrevendo um desabafo
Não estou escrevendo por acaso
O tempo me tornou adulto, meio defeituoso
E, quanto mais eu mudo, mais eu os machuco
Mas, sei que é difícil entender, mas é sem querer
Eu acabo fazendo isso às vezes sem perceber
Saio de carro e esqueço de me despedir,
Volto à noite e não digo o que fui fazer
Não sei se estou machucando eles a contra vontade
Ou se, a solidão lavou tanto a minha mente,
Que eu destruí aquela criança que um dia trouxe a felicidade.
Estou escrevendo rimando por acidente
Estou chorando, me arrependendo repetidamente
Eu sempre me preocupei com a altura,
Mas, o que me feriu foi a queda
Acho que deixei minha alegria trancafiada em uma sala escura,
Em uma escola que fora totalmente esquecida
E, acabei preenchendo o espaço com o desespero
A lei da física me deixou preso
As paredes me trancaram, continuo sem sentir o vento.
Muitas situações eu previ, ainda assim as sofri
Tudo por conta do meu jeito que escolhi viver
Não sei o que fazer, mas sigo assim.
Vou terminar agora esse texto
Talvez eu me aposente em termos leigos
Mas, não mudarei, não tem como, já tentei
As brigas irei curar, mas sei que surgirão outras,
Só espero que minhas ideias continuem soltas.
Não julgues nada pela pequenez dos começos. Uma vez fizeram-me notar que não se
distinguem pelo tamanho as sementes que darão ervas anuais das que vão produzir
árvores centenárias.
A ESTRELA AZUL
Era uma vez uma estrelinha muito prosa,
toda orgulhosa,
no céu instalada;
até que um dia,
talvez por castigo,
um astro,
fingindo-se amigo,
roubou-lhe uma ponta dourada.
Cheia de revolta,
batendo as mãozinhas,
‘’pelo desaforo! (dizia a chorar)
uma estrela que perde uma ponta
não é mais estrela,
não vou mais brilhar.’’
E a pobre estrelinha,
assim mutilada,
tornou-se problema na constelação;
antipática,
só pensando em si,
como se o mundo
desabasse ali
ao peso de sua humilhação.
‘’Ninguém gosta de mim (gemia a pobre),
só porque perdi minha ponta dourada.’’
E, enxugando uma lágrima comprida,
a estrelinha,
infeliz da vida,
tornou-se resmungona e mal-educada.
Oh! Era uma catástrofe no universo,
uma tristeza na constelação!
Tudo foi tentado,
nenhum resultado,
até chegar a estrela da Conformação.
Esta velha estrela
era mui sensata
e à estrelinha
ela aconselhou:
– Ainda és estrela,
pois tens quatro pontas,
torna bem brilhantes
as que Deus te deixou.
E a estrelinha
pôs-se a trabalhar
ingentemente,
em busca de luz;
só pensando
em ser útil e bela
(que este é o destino de uma estrela).
Ela esqueceu a sua própria cruz.
E nem notou
que sua cor mudara
para um azul brilhante e sem igual:
uma cor linda,
cheia de esperança,
alegre como um riso de criança,
bela como uma estrela de Natal.
E a estrelinha que fora problema,
drama,
tragédia na constelação,
passou a ser motivo
de alegria,
uma bênção de Deus
em cada coração.
Se alguém te traiu uma vez, a culpa é dele;
Se alguém te trai duas vezes, a culpa é sua.
Quem perde dinheiro, perde muito,
Quem perde um amigo, perde mais.
Quem perde a fé, perde tudo.
Jovens bonitos são acidentes da natureza:
Velhos bonitos são obras de arte.
Aprenda também com o erro dos outros,
você não vive tempo suficiente para cometer
todos os erros.
O grande professor indiano Nisargadatta Maharaj disse uma vez: “A sabedoria me diz que não sou nada. O amor me diz que sou tudo. Entre os dois, minha vida flui”. “Não sou nada” não significa que há uma árida terra de ninguém interior. Mas sim que, com estado desperto, estamos abertos para um espaço limpo, desimpedido, sem centro ou periferia — em nada separado.
Se somos nada, não há realmente nada para servir como barreira para nossa ilimitada expressão do amor. Sendo nada, assim, também somos, inevitavelmente, tudo. “Tudo” não significa auto-engrandecimento, mas um reconhecimento decisivo de interconexão; não somos separados.
Tanto o espaço limpo e aberto do “nada” quando a interdependência de “tudo” nos desperta para nossa verdadeira natureza. Essa é a verdade que tocamos quando meditamos, um sentido de unidade além do sofrimento. Está sempre presente; precisamos, meramente, ser capazes de acessá-lo.
Livre Arbítrio
Certa vez ouvi dizer que quando estamos indecisas devemos parar e ouvir o coração. Juro que estou a um tempão tentando ouvi-lo, mas acho que ele deu pra ficar mudo por esses dias.
Indecisão sobre que atitude ter, indecisão sobre qual caminho escolher, indecisão sobre quem será melhor para minha vida. Acho que elas se reuniram e decidiram vir todas de uma vez só.
Indecisão também vem quando temos medo de errar, medo de apostar. Mas apostas fazem parte da vida, se não a fizermos estamos estacionando na vida. Em tudo na vida é assim, na escolha de um curso pra faculdade, na escolha de um namorado, na escolha de um programa pra um fim de semana. Tudo isso influencia em uma decisão.
Nada acontece por acaso, ou será que acontece? Recordar é viver? Tudo que é difícil é mais recompensador? Dúvida, cruel dúvida. Esse tal desse livre arbítrio deixa em nossas mãos toda a culpa.
Muitas vezes temos que “deixar a vida nos levar” para a resposta vir naturalmente. Mas algumas vezes temos que agir para poder descobri-la.
Nesse caso, opto pela opção número dois e vou agir, pois não é de bom tom estacionar na vida.
Um dia quem sabe,
um dia talvez...
o talvez deixe de ser dúvida,
e a certeza tenha a sua vez.
Um dia quem sabe teremos a resposta,
das perguntas que hoje não sabemos responder.
Um dia quem sabe....
Não entendo o meu sorriso bobo toda vez que falo com você...
Será que é porque você me chama de linda?
Será que é porque sente saudades minhas?
Ou porque fica nervoso toda a vez que me vê?
Mais mesmo assim não entendo a palpitação acelerada toda vez que o vejo
Ou quando penso em nós...
Não entendo nada quando estou perto de você
Esqueço de tudo
Lembro do nada
Por não entender por que gosto tanto de você
Assim vou vivendo...
Querendo-te...
Esquecendo-te..
Assim vou vivendo...
O Mesmo Erro
Então enquanto eu me reviro nos lençóis
E, mais uma vez, não consigo dormir
Saio porta fora e subo a rua,
Olho as estrelas sob os meus pés
Relembro coisas certas que eu transformei em erradas
E aqui vou eu
Não estou pedindo uma segunda chance,
Estou gritando com toda a força da minha voz
Me dê razão, mas não me dê escolha,
Porque eu cometerei o mesmo erro outra vez,
E talvez um dia nós nos encontremos
E talvez possamos conversar e não apenas falar
Não acredite nas promessas porque
Não há promessas que eu cumpra,
E minha culpa me inquieta
Assim aqui vou eu.
Viver É Ter Você Pra Mim
Toda vez que o sol esconde a tarde
E a lua sede o azul do céu
Você chega assim meu bem se me avisar
Toca meu coração, e reacende em mim
Toda a emoção de amar que um grande amor nos faz
viver
Simplismente sinto neste instante
Que te quero tanto e te preciso
E quando penso então em ter você aqui
Chora meu coração, porque você não quis voltar pra
mim
O amor é mesmo assim
Nem sempre traz felicidade
Quandoi dói, dói pra valer e a gente perde a ilusão
Mas quando vem faz tanto bem
Liberta sonhos e paixão
Porque você não vem, volta amor
Me deixa ser feliz, pra sempre com você
Viver é ter você pra mim
Porque você não traz o sol
E faz amanhecer, acende o azul do céu
Pra nunca mais ter que dizer adeus
Porque você não vem pra mim
Só sei amar você
Faz alguém feliz assim
Traz você pra mim amor.
Ninguém é perfeito, vivemos de erros e aprendizados.
Na escola da vida, já fui reprovado várias vezes.
Deus, obrigado por me ensinar e não desistir de mim.
E quando a noite chegar, mais uma vez sentirei frio
O silencio da madrugada, vai engrandecer o meu vazio
Quando chega a madrugada
Sempre me vem a mesma sensação, de que a vida é tão tudo quanto nada
Tão quieta, tão fria, tão calma, tão vazia
A madrugada sempre traz essa melancolia
Cada hora que passa, quase nem passa
Como nas madrugadas em que eu sonhava acordado, enquanto chovia
Cada hora que passa, quase nem passa
Quando vê já são seis horas...
E nem vi que era dia
Sempre é, "dia" de começar mais uma vez, de recomeços do lado de dentro e do lado de fora.
Surpresas, não ficam num parênteses chamado (inesperado), quer surpresas? Lute por elas, faça surpresas a si mesmo, criando novas propostas de vida e vivendo-as!
Não deixe para “o amanhã” o que pode ser feito exatamente “no agora”, nos intervalinhos de cansaços, amarguras, de indisposições.
Crie filtro para as maledicências, para a inveja, a hipocrisia, injustiças, insensibilidades e desapegos imaturos, mas não permita que ele filtre suas bravas atitudes e seu amor por tudo que arranca um sorriso sem o mérito da força, incendeie-se na transparência de sua essência, vincule os objetivos às concretizações e faça morada em seu próprio coração “ele te pertence e te precisa” ...
O discernimento chega com mais fidelidade quando ouvimos nossos anseios de ouvido grudado, de olho no olho e rosto coladinho!
Inaugure constante suas melhores condutas e repasse-as quantas vezes for necessário, afinal, seus alicerces estão presos a um fio de esperança, entre a boa conduta e o digno caráter...
A gente cresce todos os dias e as horas nos fazem dividendos diante esse mundo de coisas e pessoas!
Não tenho vergonha de dizer que estou triste,
Não dessa tristeza ignominiosa dos que, em vez de se matarem, fazem poemas:
Estou triste por que vocês são burros e feios
E não morrem nunca…
Minha alma assenta-se no cordão da caçada
E chora,
Olhando as poças barrentas que a chuva deixou.
Eu sigo adiante. Misturo-me a vocês. Acho vocês uns amores.
Na minha cara há um vasto sorriso pintado a vermelhão.
E trocamos brindes,
Acreditamos em tudo o que vem nos jornais.
Somos democratas e escravocratas.
Nossas almas? Sei lá!
Mas como são belos os filmes coloridos!
(Ainda mais os de assuntos bíblicos…)
Desce o crepúsculo
E, quando a primeira estrelinha ia refletir-se em todas as poças d'água,
Acenderam-se de súbito os postes de iluminação!
Mais uma vez ela voltou pra me assombrar
Ela voltou a sussurrar coisas no meu ouvido
Falou que eu nunca seria boa o suficiente
Me mostrou uma válvula de escape
Um chamado: VEM COMIGO!
Jurei que não te escutaria mais,
Eu estava confiante e em paz
Jurei que conseguiria te olhar na cara
E quando menos percebi...
Meus dedos desciam pela minha garganta
Doce amargo, é o gosto da liberdade
O preço desse corpo que volta pela garganta
Eu o troquei pela minha vitalidade
É você Mia, minha doce tormenta
Pra cada carta de amor,
Escrita há outra queimada!
E algo me diz que desta vez
eu estou pronto para minha última derrota.
Porque se isto acabou,
então acabou!!!!
[Hole in My Soul]
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