Poemas de Pessoas Fortes
Para Que Vieste
Levai vossos Cantos
Minhas pobres mágoas
Na melancolia de teus olhos
Nos frios espaços de seus braços
No anseio de teu misterioso seio
Com meu cardume de anseios
Náufrago entregue ao fluxo forte
Da morte
Teu silêncio
Teu trêmulo sossego
Da minha poesia extraordinária
Esse riso
Que
É tosse de ternura
Quanto mais tarde for
Mais cedo a calma
É o último suspiro da poesia
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
A limitação de Kant
O andrógeno
Meigo e Violento
De mãos luminosas
O mágico pastor
Que espia
Do
Fundo da noite
Dos ermos da noite
Despetalou
As jovens putas das tardes
Em vossas jaulas acesas
Rola perdida no céu
Fazeis rapazes entrar
E deu a luz ao meio-dia
E morreu no mar
Ato Fecundo
Que fecundou as rosas
Como cadelas à lua
Por seres
Quem me fostes
Grave e pura
Desfigurando estrelas
A lua que sangra à dentro
Numa vertigem de morte
Com cheiro de virgem
Meninas de bicicletas
Escravizadas à beleza
De repente do riso
Fez-se o pranto
De repente
Da calma fez-se o vento
Levando a sua tristeza
No
Quadro da Bicicleta
Quisera Tanto
Não é querendo
Me gabar
Mas
Hoje eu chorei
Numa explosão
Milhões de vezes
Maior que a força
Contida no ato
Agitam docemente
Os cabelos da rocha
Entre a linha móvel
Do horizonte
Em Riachão do Dantas
Trilha
Em
Que trilha
Paradinha
Pra
Fôlego
Mente
Viaja
Ao longo
Do
Que ficou
Emoções
Vividas
Lá estão
Fraturadas estão
A golpe
De martelo
Permanecem
Aniversário de Viçosa
Por outra
Pega estrada
Viaja
Caminha
Dentro
De si
Instigante
Sabor
De aventura
Vida doçura
Esperança nossa
Prece
Eita
Vida
Tão pouca
Para
Delírios
Assim
Renascer
A cada manhã
O mundo é novo para mim
E nos finitos detalhes
Nascem e morrem
Os
Afetos e Desafetos
Designados e estigmatizados
Por
Padrões sem cores
Pode haver
Tempos mais belos
Mas
Este é o nosso
Criando e ofuscando
Nas lutas sem classes
É no desespero
Que aflora
A criatividade
Ainda é tempo
Mesmo
Que o tempo todo
Minha nudez
É
Absoluta
Numa perplexidade
De criança
Velejadores
Romper
Limites
Não esperar
Pelo
Lógico
No comum
Dos dias
O
Extraordinário
Há coisas
Que existem
Para serem
Sentidas
Entendidas
Ou não
Soneto da Imaginação
A imaginação
Origina a força para o voo
O cansaço faz dela
Seu repouso
Na estreita calada da noite
A espreitar o passar
De um tempo
Ali se passa o vento
Aqui se passa o tempo
Minha mente vai a lugares
Que você não iria
Nem com segurança
Armado
Meu desespero
É covarde
É que apesar de sombria
Caminha na escuridão
Escuta como dispara
De medo o meu coração.
O Horto Botânico
O poeta de olhar dormente
O orgasmagórico desce do espaço
Enquanto, poeta,
Vai pela rua
Obcecado
Observando a vida
Que
Ainda pulsa
Menos é Mais
Quanto mais coisas eu vejo
Muito mais eu quero ver
Quanto mais coisas eu ouço
Muito mais eu quero ouvir.
Quanto mais coisas eu sei
Muito mais quero saber
Quanto mais coisas eu sinto
Muito mais quero sentir.
Quanto mais estrada eu ando
Mais estrada quero andar
Quanto mais vivo na vida
Muito mais quero viver.
Sempre mais sou viciado
Nesse muito mais querer.
A Imaginação Engavetada
Passaporte
Para
O futuro
Resquícios
De
Passado
Combinando
Razão
Emoções
Tipo
De nostalgia
Percorrendo
Espaços
Abstratos
Ressonâncias
Entre coisas
Experimentos
De história
Desafiando
Forças
Da natureza
Equilíbrio
Romper
Limites
Da
Imaginação
A Alternativa
A sociedade do paraíso
Reencontrar, criar
E por lá viver
Criar
A
Alternativa
Que seja contínua
Onde anda a Saudade
E os olhos
Que
A gente nem sempre vê
Que semeando vento
E na falta de escolha
Colhendo sempre tempestade
Combinando
Razão e emoções
Nos mesmos lugares
Na cama deitado
Na miragem perdida
Ver toda a terra girar
Ida estonteante
Que
Ganha apenas para juntar
Na volta inesgotável
De um eterno retorno
Se toca
Em que toca
Em se tocar
Entocado
Escondido nessa toca
Não sentia quem vinha
E
Quem se aproximava
Eu só sentia os passos
Um Estado
Estúpido
Criar o meu Estado
Estado de Espírito
Nasceste Aqui & A Moça Bonita
Momentos indivisíveis
Orquestrando arestas
Na incapacidade do ser
Intuitivamente restrito
Caçadora de divindades
Alçar de asas firmes
Lados opostos
Adornos e laços
Indigência na ausência
Sigilo subliminar
No entanto
Dentro do sol
Minha sombra se projeta
Na voz
A chave
Harmonia
Flutuante
Paisagem
Sonora
Satisfação
De espírito
Ordem
Beleza
Sua
Medida
Presença
Ausência
Momentos
De inspiração
Aonde quer que eu vá
Eu descubro
Que
Um poeta esteve por lá
Bem antes de mim
Primavera Acanhada
Rumores
Chegariam a mim
Deixarei que morra em mim
Pois nada te poderei dar
Senão
A mágoa de ver
Eternamente cansado
Distintos
Como passos
Na madrugada
Sol
De entardecer
Jardim
De estrelas
Chuvinha
Nos olhos
Marcas
Em lajedos lisos
Estruturas
Acanaladas
De
Um velho rio
acanhado
Na beira
Um dique
Um marginal rompido
Sem
Contestação estelar
Tropeçando em bico
Embicando à frente
Explosões
Primavera
A pleno
Sem eira
Nem beira
Balancear
De corpo
No entortar
De galhos firmes
Famigerados
São os insetos
Se mais
Houver
Nem preciso
É
Saber & Razão
O vazio não
Nos persegue
Com o seu hálito
E é na imensidão
Canto
Que se sente o timbre
O Homem
Ser de casca e rédeas longas
Não teria alcançado o possível
Se repetidas vezes
Não tivesse o impossível
A política
É como a perfuração
Lenta
De tábuas duras verdes
Aliás
Existe tanto paixão
Como perspectiva
Bons chutes
Precisam ser firmes
No chão em que se pisa
Voltando
Ausências
Em cada
Rua
Ausências
Em cada
Esquina
Ausências
Por onde
Passa
Ausências
A cada
Instante
Ausências
Por toda
Parte
Presenças
Que
Permaneçem
Nas lembranças
Que sempre
Ficam
Depois de Amanha
Depois de amanha, serei, finalmente,
O que hoje,
Não posso nunca ser
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho sede como dos desesperados de outrora
Tenho jeito, daqueles que ainda poderão existir,
Não que se faça pouco
Não que ainda seja ainda muito pouco
Não que eu não vá até lá
Tenho já o plano traçado
Mas não
Hoje, não traço planos
Apenas
Depois de amanha
Imaginando
Na pedra
De
Assuntá
Dominio
Pastoril
De Pan
De Vênus
Deusa
Da Beleza
Da graça
Universo
De alegorias
Dionísíaco
Exuberante
Em
Leveza
Suavidade
Do
Simples
SAUDADE!
Sentiu
Tristeza
Ouvindo
Acordes
De
Indefinida
Saudade
Saudade
De
Não sabe
O quê
Saudade
Do que
Ainda
Nem é
Saudade
Melancolia
Sempre
À espreita
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