Poemas de Perdoar o Amor
no fim eu estava indo pegar meu coração de volta
na imensidão das sombras além do mar que não conheço
ainda navegando muitas dores da memória
eu navego o caminho do mar que eu escrevo
seus sonhos se despedaçaram
como navios agora naufragados
tentaram navegar onde a luz não alcança
perderam no horizonte sua distância
Riz de Ferelas
Livro de poesia Novos Ventos
tudo que me sobra, uma lembrança distante
dias que se foram, seu sorriso no horizonte
sonhos dão força para caminhar mais um dia
amor escreve cada verso que se torna poesia
estrelas, me emprestem um pouco de seu brilho
para eu poder iluminar o meu caminho
existe alguém que eu quero encontrar
no fim de tudo, quando tudo acabar
Riz de Ferelas
O caminho para a distância
Alma que sofres pavorosamente
A dor de seres privilegiada
Abandona o teu pranto, sê contente
Antes que o horror da solidão te invada.
Deixa que a vida te possua ardente
Ó alma supremamente desgraçada.
Abandona, águia, a inóspita morada
Vem rastejar no chão como a serpente.
De que te vale o espaço se te cansa?
Quanto mais sobes mais o espaço avança...
Desce ao chão, águia audaz, que a noite é fria.
Volta, ó alma, ao lugar de onde partiste
O mundo é bom, o espaço é muito triste...
Talvez tu possas ser feliz um dia.
Saudades das magoas e decepções
das ilusões e contradições
saudade do brilho nos olhos
e das horas gastas
do tempo esquecido
estarrecido pelo materialismo
e pela corrupção sentimental
e imaterial
os olhos já não conseguem mais enxergar luz
e sim escuridão, pois as mãos estão tapando sua visão
deixando as lagrimas escorrerem aos poucos, junto ao sangue que
sai de seu braços,
a dor é inevitável e o sentimento perturbador
Creia!
Autora: Vera Lúcia de Barros
Tanto a agradecer e tão pouco a pedir.
Sonhei com três filhos,
Não foi diferente!
Dois netos, presente...
Saúde, alegria,paz na alma,
Peça e tudo se acalma,
Não há mal que dure,
Nas mãos de Deus segure!
Onde há Amor, há graça
Harmonia todo dia!
Mágoa doença arrasta,
Viva, divirta-se e sorria!
A dor é inevitável,
O sofrimento é opcional,
O pior e lastimável,
É ao outro fazer o mal!
Desejos sonhados,
Momentos desejados,
Serão realizados!
Junte-se á quem crê e faz,
A fé remove montanha,
Acredite você é capaz!
Um dia tudo passará,
Aqui não mais estará,
Só nas lembranças, você existirá!
Que as lembranças deixadas sejam boas. ao próximo perdoa,
A bondade de Deus está em toda a pessoa!
Siga em frente.
Atrás vem gente,
Plante uma rica semente,
Que na sua vida, Deus esteja presente!
Navegante
Imaginei, naveguei, me entreguei.
E agora, de outrora já nem sei
Ouvir passos, como posso estou no mar.
Insanidade tem coragem de me abraçar
Pensamentos reenvertem em fé, para estrela do mar
Há! Me esqueci sou navegante ruma à Palestina não posso adorar essa estrela do mar.
Tem que ser à dona Santa que me ensine a navegar.
Nossa Senhora dos Navegantes por favor me ensine a namorar.
Não sei o começo, não sei nem se mereço, essa brisa do mar.
Nem sei se esse texto tem até contexto, mas dizem que Fé não tem apreço para quem não sabe rezar
De joelhos peço que sentimentos de papel torne-se madeira de lei daquela que cupim não rói
E depois disso tudo és do Mar ficar mudo...
Há minha Santa, aí é que dói."
Só seu
Hoje pensei em escrever um poema
Dedicado somente a você
Para que possas ler e reler
Guarde-o numa caixa de joias
Numa gaveta de roupas íntimas
Ou, em uma mala de viagem guardada.
No fundo de um quarto de bagunça
Eu vou querer dizer neste poema
Que de todas as minhas loucuras
Tu és meu distúrbio mental
Que não o mostre a ninguém
É segredo, é uma coisa só nossa.
Não o decore, senão perderá a graça.
O objetivo será sempre de surpreendê-la
Leia-o sempre numa manhã chuvosa
Leia-o sempre numa tarde tórrida
Ou, numa noite solitariamente abrasadora.
Mas no fundo o poema é só meu, pra você.
Ora e vem
Depois da prece doce em teu recanto,
Onde a luz do conforto surge, acesa,
Vem ouvir os gemidos de tristeza
Da miséria que a noite afoga em pranto.
Contemplarás velhinhos de alma presa
Às algemas de angústia e desencanto
E crianças que o frio envolve, enquanto
Mães fatigadas tremem de incerteza...
Ora e traze o consolo que te invade
Por flama de alegria e caridade,
Onde espinhos e lágrimas divises!...
E entenderás na fé viva e sincera
Que a presenca de Cristo nos espera,
Entre as chagas dos grandes infelizes.
Eu quero cair fora...
Eu não preciso disso.
Não quero pedir
Esmola..., Não perco
O compromisso.
Caído pro inferno, ou
Pro paraíso.
Isso é que é um alívio...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
Não suporto mais, tanta
Intolerância... Quanto
Pessimismo, mais não
Perco a esperança.
Agora, ou no nunca, é
Disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
É disso que eu preciso, e
É isso que é um alívio, é
Disso que eu necessito...
É disso que eu preciso.
É disso que eu necessito...
"Alívio", poesia criada em 27 de abril
De 2003, atrás da quadra de
Uma escola.
Poema: Sentir
Não podemos viver sem conhecer aquilo em que pensamos.
Sentir é uma coisa; Sentir é outra.
Não há nada tão igual em sentir,
como diferente de sentir.
Deixar a mente ir,
O corpo fluir,
Os olhos abrir
E com os sentidos sentir!
Amar com o pensamento
Pensar com o sentimento
Escrever ao relento
Apenas ouvir passar o vento
O primeiro sentir é sentir o agora,
Sentir o antes e depois é resultado do que chora.
Morrer sem viver é morrer à nora,
Viver sem morrer é viver sem demora.
O segundo sentir é sentir o sentido,
Como se fosse um livro sem poder ser lido.
Viver sem sofrer e sem uma vez ter sorrido?
Antes, enquanto vivo, ser comido.
Talvez não seja tarde
Vou tentar voltar pra casa
Me perdi a muito tempo
em plena madrugada
Ando sem fazer barulho
Nessa rua afastada
Procurando um canto escuro
Nessa noite estrelada
Mas joguei a chave fora
Pois queria ir embora
Sem ter data pra voltar
Me restou um ombro amigo
A quem me lamentar
Não importa que demore
Sei que um dia irei voltar
Para o lar que outra hora
Eu vivia a me alegrar
Sopro
O sopro atinge a criatura alada
Que cai de forma desfigurada
O impacto contra o solo a esmaga
E a morte sufraga
O sopro atinge a criatura rastejante
Que fica imóvel distendida
Somente o seu couro agora é valioso
E a morte contempla somente o que sobrou de proveitoso
O sopro atinge o corcel
Que tomba pesado para a direita
Suas patas ficam para o ar
E a morte apenas estar a escanear
O sopro atinge o rapaz
Que vibra em seu último suspiro
Sua mão cai quebrantada
E a morte somente olha desapontada
Decomposição
Sobrou apenas a carne empalidecida
Que já está desfalecida
Que em poucas horas estará hedionda
Não está só, pois tem companhia.
Vieram somente os vermes
Que já estão famintos
A carne está acolhia
O fedor paira sobre o ar
O cheiro se tornou nauseante
A carne estar a desvanecer
Adrenalina
Medo Adrenalina
Guarda corpo, adrenalina
Pés descalços, adrenalina
Mãos tremendo, adrenalina
Gravidade puxando, adrenalina
Vento contra a face, adrenalina
Frio na barriga, adrenalina
Zumbindo na cabeça, adrenalina
Falta de ar, adrenalina
Estimulo cardíaco, adrenalina
Velocidade aumentando, adrenalina
Colisão, fim da adrenalina
Isqueiro
A ferrugem o desfaz
O botão ainda não é utilizado
A enrugada mão o pressiona
O combustível queima
A rodinha de aço gira
O deus fogo surge
É quarentena e um vírus voa lá fora, invisível! O mundo parou em 2020. Muitas frases de efeito filosóficas já circulavam pelas redes sociais antes disso, mas agora, as pessoas procuram compartilhar aquelas que propõem profundas reflexões e mudanças: nos outros.
Estamos sempre esperando que o mundo ao nosso redor fique perfeito mas não mudamos a nossa própria estrada torta.
Vivemos em trilhas improvisadas a benefício do imediato, do bem viver hedonista, da aparente vida perfeita separada pelas traças que mantemos por trás das cortinas que encobrem a nossa intimidade, a nossa verdade tão necessitada de reparos pessoais.
A asas da tecnologia nos permitem alcançar janelas espirituais e culturais com fortes apelos à transformações mas eu não sei se o ser humano está acordado ou vive em sonambulismo profundo. Talvez estamos recebendo apenas mais uma pressão a um sono turbulento que vivemos.
O que precisamos mesmo neste momento é acordar. Ninguém consegue realizar coisa alguma em sono profundo. Como poderíamos promover mudanças de qualidade?
Acordar torna-se neste século o ponto de partida. Inibir os passos que seguem as multidões em manadas de fúria, embaladas pelo vazio.
Acordemos!
Depois, quem sabe, conseguiremos alcançar alguma racionalidade.
Nunca desista
Se preciso lute
Sempre insista
E escute.
Escute...
Seu coração
Lute...
Como um leão
Não desista
Persista
Não chore
Ore......
Se cair
Levante
É só sorrir
E seguir adiante
Tentar e conseguir
Lutar e vencer
Nunca desistir
E sempre agradecer
06/07/2019
Laços
Lutando para recuperar a autoestima
juntando os meus pedaços
tendo de me livrar de alguns laços
que me deixaram em cacos
Laços que viraram nós
que apertam o pescoço
que rasgam a carne
que expuseram meus ossos
Laços que matam lentamente
vazando meu sangue
escorrendo- me
sufocando a mente
Chega de laços nocivos
agora estou arrancando esses nós
só quero laços de amor
chega de sentimentos aflitivos
Quero laços de respeito e amizade
laços de verdadeiro afeto
laços de união e verdade
laços de liberdade.
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