Poemas de Perdoar o Amor
EU SOU MAIS EU...
A camada ficou por um triz
um fio, uma pena, um incolor verniz
A fina camada de gelo trincou
o fio era invisível 'quase' arrebentou
e só após três dias o gelo esquentou.
Esperei tanto.
Por que você não chegou?
O bafejo de um novo dia
provocou-me náusea, azia...
Até o espelho que tanto gosto
Sentiu dó de mim, depois desgosto...
Nem me venha com ladainhas,
parolas, enrolações ou orações.
Eu fui. E fui sozinha!
O que antes aceitava me deu asco
e o que poderia ser tudo - um fiasco
Não me conte nenhuma mentira
no crivo de minha mira; sátira vira.
Não me venha com seus problemas
Invente! Tente escrever poemas.
Tente aprender a conjugar como eu
eu fui, eu vou, eu sou mais eu.
Um sorriso no rosto, um brilho no olhar.
Uma alma que chora, sem lágrimas derramar.
É chorar de tristeza, ou rir pra não chorar.
Os risos de alegria podem muito amenizar.
Viver todos os momentos, aproveitar os bons e rogar a Deus que os maus não se perpetuem.
XIII – Visita à prisão
Lembro-me da história do homem que, bravo porque os ratos roíam seus papéis, pedaços de pão, casca de queijo e sapatos velhos, trouxe gatos para que caçassem os ratos; vendo que os gatos comiam ratos e, além disso, um dia lhe tiravam a carne das panelas, outro dia tiravam a carne do espeto, que ora pegavam uma pomba ora uma perna de carneiro, matou os gatos e disse: “QUE VOLTEM OS RATOS.”
Apliquem essa anedota, pois com grandes gatos em lugar de limpar a república. Vocês caçam e comem os ladrões, pequenos ratos que roubam uma bolsa, pegam um lenço, surrupiam uma capa e correm atrás de um chapéu, mas juntos vocês engolem um reino, roubam os bens e assolam as famílias. Infames! Prefiro ratos e não gatos.
Discutir com o analfabeto funcional é desesperador, porque, não entendendo o que ele próprio diz, ele pode mudar retroativamente o sentido das suas frases quantas vezes deseje.
O analfabeto funcional vive num mundo de puras frases, onde não há verdades ou mentiras, só vaias e aplausos.
Nada é eterno, tudo se faz novo, seja em quaisquer circunstância da sua vida, digo, na tristeza, na alegria, no trabalho, na vida acadêmica ou até mesmo num relacionamento, por mais que exista afetividade, um dia tudo terá o fim. Portanto, onde quer que esteja, por onde quer que for, faça a diferença, aja com altruísmo, seja cortês, fiel e solidário com aquele que você convive, não trate-o como máquina de engrenagem o qual só tem utilidade para satisfazer seus anseios, pois um dia ele irá embora e talvez você sentirá falta, daí será tarde demais, pois seu egoísmo, sua ambição, destruiu tudo o que havia de mais belo num relacionamento a dois.
_H.A.A_
Quando eu digo FODA-SE! eu não me refiro aos que me desgostam.
Além de não merecer, não saberiam como fazê-lo.
#Abdução
A nossa consciência individual é separada do corpo e continua a existir mesmo sem o corpo. Nós somos um marinheiro navegando no mundo através do nosso corpo que é o navio, mas estamos ligados ao corpo de uma forma estreita, formando um todo com ele. A relação entre nossa consciência e nosso corpo se dá através da glândula pineal, que é a sede da nossa alma. Corpo a alma assim se misturam, mas não ao ponto que não seja possível distinguir uma da outra. Nesta relação podemos diferenciar algumas operações que pertencem somente ao corpo e outras que são específicas da alma. A alma busca o conhecimento da verdade, o corpo é responsável pelas sensações.
(sobre a filosofia de René Descartes)
A depressão é tão silenciosa
A gente ri, a gente tenta,
Dependendo do grau é invisível a olho nu
Nunca se saberá
Pode ser tratada apenas como preguiça, procrastinação e afins.
Se olhe, nos olhe, tenha carinho com as pessoas
Não sabemos qual é a situação que a pessoa se encontra
Precisamos de tato para nos entender e para entender o próximo
Não vi em minha vida a formosura,
Ouvia falar nela cada dia,
E ouvida me incitava, e me movia
A querer ver tão bela arquitetura.
Ontem a vi por minha desventura
Na cara, no bom ar, na galhardia
De uma Mulher, que em Anjo se mentia,
De um Sol, que se trajava em criatura.
Me matem (disse então vendo abrasar-me)
Se esta a cousa não é, que encarecer-me.
Saiba o mundo, e tanto exagerar-me.
Olhos meus (disse então por defender-me)
Se a beleza hei de ver para matar-me,
Antes, olhos, cegueis, do que eu perder-me.
tem um bem-te-vi
me fazendo serenata
no meu quintal
quando eu te vi
bem que te quis para mim
bom te ver e ouvir
bem perto de mim
bem te quero
bem me quero
bem te espero
para todo sempre!!!
viva a mãe natureza
que é e sempre será
iluminada pela luz branca
de Jesus, um dos Cristos do Universo
que nos guarda de todo mal
que protege a natureza
de nós mesmos
o ser que se diz humano
mas que ainda não achei
uma descrição
ou definição plausível para tal
e independente de qualquer coisa
a natureza continua linda
mesmo que despedaçada
mesmo que destruída
mesmo que dilacerada
mesmo que queimada
mesmo que desmatada
mesmo que soterrada
mesmo que inundada
mesmo que poluida
mesmo q...
Nada como um dia após o outro, o mundo em que habitamos além de ser redondo, gira em constante movimento, isso quer dizer que, se hoje estamos por baixo, amanhã estaremos por cima, ou vice verso. E nada cai no esquecimento, pois até onde eu sei, não sofro de amnésia, assim como a Lei da inércia, permaneço em repouso, aguardando a hora certa de se movimentar.
H.A.A.
Não precisava de duas ou três repostas apenas uma pra mim bastava pra entender o porque disso, de algumas pessoas. Daí me pergunto por que quando realmente se apegamos a uma pessoa ela resolve ficar diferente, estranho(a), e depois pa'h te deixa de lado, se distância? vai indo aos poucos sem motivos, sabe? se isso machuca? claro, obvio que sim. Faço faço de pra não machucar a pessoa, mais por fim quem saí machucada? Eu sim euzinha mesmo.
Mais agora cansei, cansei de expressar o que sinto se eu não falava, mais demonstrava, cansei de fazer tudo e não ser recíproco, cansei de tentar, sim eu cansei de insistir em você quem não da assistência perde pra concorrência. É uma questão em que as pessoas não liga pro sentimento dos outros só sabem brincar gentinha sem maturidade.
Queria me amar
Queria lhe mostrar
Como é te amar
Mas não encontro mais
Não encontro o que falta
O que me fará completo
Sinto um vazio enorme
Mesmo com você por perto
Talvez falte eu mesmo
Talvez não me encontre
Talvez seja por isso
Que eu seja incapaz
Incapaz de te amar
Incapaz de te mostrar
Como é te amar
Já andei por muitos caminhos,
Tentando me achar, tentando me encontrar,
Já vi e fiz de tudo, já pude falar e escutar,
Virei o mundo de pernas pro ar;
E agora eu vejo que tudo passou,
E assim sigo meu caminho,
Com Fé, Amor e certeza que tudo vai dar certo!
O que você acharia de um livro que tivesse apenas a última página,
ou um filme que fosse apenas a última cena?
Por que então, deseja viver os ápices da vida sem saborear com delicadeza cada momento que os antecedem?
Passagem do ano
Passagem
O último dia do ano
não é o último dia do tempo.
Outros dias virão
e novas coxas e ventres te comunicarão o calor da vida.
Beijarás bocas, rasgarás papéis,
farás viagens e tantas celebrações
de aniversário, formatura, promoção, glória, doce morte com sinfonia e coral,
que o tempo ficará repleto e não ouvirás o clamor,
os irreparáveis uivos
do lobo, na solidão.
O último dia do tempo
não é o último dia de tudo.
Fica sempre uma franja de vida
onde se sentam dois homens.
Um homem e seu contrário,
uma mulher e seu pé,
um corpo e sua memória,
um olho e seu brilho,
uma voz e seu eco,
e quem sabe até se Deus…
Recebe com simplicidade este presente do acaso.
Mereceste viver mais um ano.
Desejarias viver sempre e esgotar a borra dos séculos.
Teu pai morreu, teu avô também.
Em ti mesmo muita coisa já expirou, outras espreitam a morte,
mas estás vivo. Ainda uma vez estás vivo,
e de copo na mão
esperas amanhecer.
O recurso de se embriagar.
O recurso da dança e do grito,
o recurso da bola colorida,
o recurso de Kant e da poesia,
todos eles… e nenhum resolve.
Surge a manhã de um novo ano.
As coisas estão limpas, ordenadas.
O corpo gasto renova-se em espuma.
Todos os sentidos alerta funcionam.
A boca está comendo vida.
A boca está entupida de vida.
A vida escorre da boca,
lambuza as mãos, a calçada.
A vida é gorda, oleosa, mortal, sub-reptícia.
Soneto de Natal
Um homem, – era aquela noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno, –
Ao relembrar os dias de pequeno,
E a viva dança, e a lépida cantiga,
Quis transportar ao verso doce e ameno
As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.
Escolheu o soneto... A folha branca
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca.
A pena não acode ao gesto seu.
E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
“Mudaria o Natal ou mudei eu?”
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