Poemas de Morte

Cerca de 13724 poemas de Morte

⁠Vivemos num mundo em que sorrisos não são sorrisos
Não são de alegria
Não são de esperança,
Simpatia ou amor
Sorrisos são máscaras
Escondem punhais
Raiva e ódio
Sorrisos deixam a presa confortável
Tiram dela o medo,
A expectativa da defesa
A presunção da tragédia
Quando se sente a dor
É porque já chegou ao fim
O punhal já se cravou
Agora não há mais o que doer

Inserida por gabriel_haidamak

⁠O que mais dói no ser humano é saber que não pode voltar no tempo e o que ficou de errado não poderá mais ser consertado, dói saber que tudo na vida é passageiro, que o tempo a cada dia diminui e a pessoa não é mais a mesma no caminhar nas alegrias, nas festividades, nos prazeres, e as vezes até mesmo no seio familiar.
O que vai ficando é a saudade do que de bom passou, de tudo que conquistou mais as saudades são passageiras e assim tudo se perderá, tudo vai se transformando em poeira que o vento leva e não traz mais.
As vezes mesmo com inveja dos mais jovens o que resta é o sofrimento na saúde e às vezes uma torcida para os que ficam tenham melhores sorte na vida mesmo sabendo que o normal é a passarem pelo mesmo processo de vida e morte.
Ed. 😶

Inserida por ed_c

"Nada é nosso. Quando nascemos, recebemos o sopro divino que nos impulsiona a respirar e quando morremos, até esse sopro temos que devolver . Nem corpo, nem vaidades,
nem posses. Tudo fica!"
Luiza Gosuen

Inserida por LuizaGosuen

⁠Soneto da Vida Que Prossegue

De súbito, me vi sem forma ou chão,
Soltei o corpo, e a dor ficou pra trás.
Na paz sem voz, brilhou revelação:
Sou mais que a carne — sou essência e paz.

O tempo se desfez num só instante,
E vi a vida inteira, em luz, pulsar.
Os medos se calaram, tão distantes,
E o que era vão deixou de importar.

Mas voltei. E a vida me chamou.
Com nova fé, caminho o que é terreno,
Pois cada luta mostra o que sou,
E o amor que guia tudo é sempre pleno.

A vida segue — e sigo com firmeza:
Sou chama eterna em veste de beleza.

Inserida por ProfessorEdson

O que é a vida?

⁠O que é a vida? — pergunta que ecoa,
No peito cansado, na mente que voa.
É brisa que passa, é chama que arde,
É dança de sonhos, tão doce e tão tarde.

Vivemos cercados por mil afazeres,
Repetem-se os dias, iguais os deveres.
Na roda do tempo, giramos sem ver
O tempo escapando sem a gente entender.

Esforços vazios, caminhos traçados,
São passos mecânicos, já programados.
Mas onde a mudança? Quem vem despertar
A alma que dorme sem se questionar?

Seremos eternos escravos da pressa,
Ou vamos enfim romper essa peça?
Quem somos no fundo? Quem vamos ser?
Se o mundo é espelho, por que não ver?

Talvez sejamos nós o vento que vira,
A mão que renega, a voz que inspira.
Pois se ninguém vem... então somos nós
Que temos a força, o grito, a voz.

Inserida por AndersonS

⁠Superar você é morrer um pouco em vida a cada dia, devagar, como quem se afoga e ninguém estende a mão.
É gritar no vazio, rasgar a garganta, mas só ouvir o próprio eco sufocado.
É acordar todos os dias com o peso de uma ausência que esmaga o meu peito, queima a minha alma e arranca qualquer vontade de continuar.
E é cruel saber que, por mais que doa, ninguém pode dividir essa dor comigo — ela é só minha, íntima, insuportável.

Inserida por evlin_garmatz

⁠PARA CANTAR NO ESPELHO

Um dia você não vai estar aqui,
Não vai chorar, nem vai sorrir
Nem vai sentir tudo o que sente.

Um dia você não mais se ocupará
Com coisas bobas, nem com as inquietações da sua mente.

Um dia você não mais acordará
Para trabalhar ou estudar,
Tomar café ou conversar...

Porque um dia você não mais existirá
E será só uma lembrança
Isso... se alguém lembrar!

Um dia você vai desaparecer!
Serás só uma lembrança até deixares de ser!

Um dia, suas ideias e seus feitos,
Seus amores, seus defeitos
Serão todos esquecidos!

Um dia o mundo vai seguir em frente
Sem você estar presente como se nunca existido!

Já dizia o velho Salomão:
- Tudo aqui é passageiro;
Faça o que vier-te à mão!

Porque um dia você não mais existirá
E será só uma lembrança
Isso, se alguém lembrar!

Um dia você vai desaparecer!
Serás só uma lembrança até deixares de ser!

E, se acaso, em outra vida for viver
Podes disso ter certeza:
Que já não mais serás Você!

Inserida por maria_beserra

Cinzas
Viver? Morrer?
Isso nunca foi culpa sua.
Mas, quanto a amar Pedro?
Isso, sim! Isso você poderia ter evitado.
Mas por que permaneceram?
Sinto falta de Pedro.
Sinto sua falta.
Sinto falta de nossos encontros,
E sinto muita mais falta de nossas despedidas.
Até mais!
Até mais...
Nada mais.

Inserida por TerezaDuzaiBrasil

Repulsa
É isso! Pretendo cuspir bem no meio da testa da Senhora Persona
E, não seja cínico! Eu não haverei de cumprimentá-la com aceno respeitoso de cabeça, nem mesmo pronunciarei um "olá" pálido, com evidente desgosto.
Para quê? Não é mesmo? Sempre será melhor fingir que não a vi, sair, voltar noutra hora, se me for possível.
Imagine você: e se ela perceber algum indício de simpatia em meus gestos? E se me estender a mão?
E se chegar ainda mais perto e me perguntar como está minha saúde? Minha vida?
E, muito pior: e se me abraçar?
Oh! Não! Não!
Eu conheci uma mulher que morreu de repulsa.
Sim! Morreu de RE PUL SA.
RE PUL SA
Morrer de repulsa...
Ouça os murmurinhos:
- Do que ela morreu?
- Parece que de repulsa.
É bonito morrer de repulsa.
É! É isso! Eu quero morrer de repulsa.
Quero encontrar Inês mais vezes, apertar sua mão durante um breve contato visual.
Tanto quanto eu possa suportar.
É, quem sabe um BRE VE CON TA TO VI SU AL
Que Lindo!
Que lindo morrer de repulsa.
Que lindo, meu Deus!

Inserida por TerezaDuzaiBrasil

⁠Ela estava lá
Inébria, sombria
Frígida como uma mulher em puerpério

Seus cabelos acobertos
Em capuz de feutro negro
Davam o tom em branco e preto
Clima de cemitério

Enquanto eu escrevia
Me sussurrava aos ouvidos
Palavras, estalidos
Inspirações de cortesia

Era sim, a própria morte
Do meu lado a gargalhar
Afagava-me os cabelos
Entre vida e pesadelo
Inspirando meu desabafar

Ali estava ela, ao menos mais uma vez
É que ando morrendo demais
Um poeta morre vez ou outra
E aquele era só mais um dia
Entre escritas e agonia
Entre letras mortas e vazias
O meu óbito de número trinta e três

Inserida por jmsrosa

Enquanto elas correm para lá e para cá. Eu existo.

Enquanto elas louvam divindades mesquinhas, ídolos e falsos lordes, Eu existo.

Enquanto elas lutam em guerras triviais, vivem e morrem por bandidos e reis mortais, Eu existo.⁠

Todos os sacerdotes de falsos deuses se ajoelham a mim.

Todos os reis de impérios, grandes ou pequenos, se ajoelham a mim.

A vida se ajoelha a mim.
A morte se ajoelha a mim.

Inserida por jamesonsales

Para que eu não morra em vão!

⁠Faço preces ao universo
para que ouça meu coração,
trazendo a mim o que mereço
e mantendo o que me faz bem.

Guiando minha mente aos seus planos,
livrando-me do sofrimento das ausências.

Que meus desejos não tenham mortes súbitas,
como as que anseio aos meus medos.

Rogo!

Ouça as ritmadas sinfonias que ardem em mim,
para que assim eu não me perca em devaneios.
Se seu poder maior me proteger,
não temerei viver.
Não me impedirei de sofrer,
pois irei crer
que você não permitirá
que eu morra em vão.

Inserida por eiraissantos

⁠Gota sombria que escorre no vento,
Perfume amargo de um último lamento.
Vem sutil, como beijo em silêncio,
Trazendo o fim num toque tão denso.

Não grita, não chama, apenas sussurra,
Seu cheiro é flor que ao toque ezala.
Mistura de medo, mistério e sorte,
Na pele, a marca: o cheiro da morte.

Goteja no tempo, invade o ar,
Como se o mundo parasse pra olhar.
Não tem cor, nem rosto, nem norte —
Apenas perfume... gota de morte.

E quem respira, sem saber, se entrega,
À dança final que a noite carrega.
Mas há beleza, mesmo no fim,
Na gota que leva e dissolve o "sim".

Inserida por clebernovais21

⁠A gente só entende o valor de uma foto quando não tem mais a chance de tirar outra. Só percebe o peso de uma conversa que não aconteceu quando o tempo se encarrega de fechar portas que nunca mais se abrem.
Quantas vezes ignoramos sentimentos por medo? Quantas vezes deixamos de ser quem queremos, só para não dar o braço a torcer? E então, o que sobra? Histórias que nunca foram vividas, amores que ficaram no “e se...”, amizades que eram apenas ilusões bem montadas.
É fácil olhar para trás e perceber onde deveríamos ter sido mais corajosos, mais atentos, mais vivos. Difícil é mudar isso enquanto ainda há tempo. Porque, no fim, todos vão olhar para alguma coisa e pensar: “Eu poderia ter aproveitado mais…”.
E quando esse momento chegar, não se engane. Muitos não vão atravessar a rua para te ver, mas vão andar quilômetros para te enterrar. No fim das contas, o adeus sempre vem a questão é se, até lá, você realmente viveu.

Inserida por alilianebritto

⁠Coro das Sombras

Meu suspiro ergue-se como bruma sobre o berço daquele que parte.
Filho da dor, fruto do meu sangue,
ainda lutarás contra o fio que já foi cortado.
Volta, olhos que um dia foram estrelas nos meus,
Volta ao ventre que não dorme —
pois não há sono para quem viu o abismo abrir-se em flor.

Inserida por mdcbrazil

⁠Quando a Vida Ensina em Silêncio
Há lugares que nos ensinam mais sobre a vida do que qualquer livro. Um deles é o leito de um quarto, onde alguém trava sua última batalha com o tempo.
Ali, entre o som dos aparelhos, o olhar cansado e os gestos silenciosos, a vida se revela em sua forma mais crua e verdadeira.
É no leito que a gente entende o quanto tudo passa rápido. O quanto somos passageiros. O quanto gastamos energia com mágoas tolas, disputas de ego, silêncios que nunca deveriam ter existido e orgulhos que hoje parecem ridículos.
É ali que percebemos que um abraço atrasado faz falta. Que um pedido de desculpas nunca deveria ter sido adiado. Que o “depois eu ligo”, o “na próxima eu vou”, o “um dia eu falo” talvez não tenham mais espaço.
No leito as prioridades mudam. O que antes parecia problema vira detalhe. O que antes parecia pequeno ; como um sorriso, uma mão segurando a outra, uma palavra de carinho vira o que realmente importa.
A injustiça social também dá sinais ali, quando se percebe que nem todos têm o mesmo direito ao cuidado e à dignidade.
E é no leito que se aprende, de forma definitiva: que no final, o que fica é o amor dado e recebido. As presenças, não as posses. Os afetos, não os feitos. Os gestos simples, não os discursos bonitos.
A vida é agora.
E quem a gente tem por perto… é o que faz tudo valer a pena.
AetA 🙏🏽

Inserida por Vicentmoreira

Quando tenho que ir?
Eu não quero, não partir.
Quero viver a vida...
Viver o que não vivi
pois, a muito tempo já percebi que morri.
Quero banhar-me ao mar no verão.
Sentir minhas pernas trêmulas no chão.
De ganhar um beijo roubado...
Pernoitar ouvindo o som na balada
Curtir a revoada da madrugada.
Ver felicitamente o raiar do dia
Ouvir a melodia de um bom dia...
Voltar para casa sem me lamentar
Fazer com que aqui se torne um lar doce lar.

Inserida por SAMANTABERNARDI

Vamos morrer, portanto, temos de viver o máximo que pudermos enquanto há tempo.

Inserida por ksmedrador

⁠Escrever já não é mais suficiente, a vontade toma conta quando os fatos se comprovam.
Vejo imagens na minha cabeça onde rasgo meu pescoço. Eu preciso ser dilacerada como um porco. Rasgada.
Alguém precisa me partir ao meio, pois sou covarde.
16/05/2021

Inserida por laisvilaca

⁠Tempo ao Tempo.
Bem escrito.


Se o fim é inevitável , se é que existe fim, ele deve ser bem escrito...e assim foi.

Inserida por FRabello