Poemas de Mario Quintana sobre Maes
O pessimismo cria um abismo de negatividade que nos impede de enxergar qualquer possibilidade de saída.
A agitação da alma, a recusa à quietude e a incompletude, características inerentes à condição humana, foram amplificadas pela pós-modernidade, através de suas rápidas mudanças sociais, culturais e tecnológicas.
Pobre é quem deseja sempre mais, sem sequer usar o que tem, tornando-se rico de desejos e miserável de satisfações.
A psiquiatria ampliou seu foco para incluir o mal-estar cotidiano, além das doenças mentais, com o crescente uso dos 'elixires da alegria', o que impacta nossa percepção sobre tristeza e depressão.
Na era pós-moderna, o uso de analgésicos como "escudos emocionais" cresce, em resposta à crescente negligência moral que a sociedade acarreta.
A segregação é inerente ao ser humano. Até entre os rotulados de "farofeiros" existe separação pela quantidade e qualidade da farinha.
Muitos não conseguem superar a dor daquilo que considero ser um dos momentos mais difíceis da existência humana: a perda de um ente querido. De fato, o luto é de cada um.
O fato de alguém superar as desigualdades sociais impostas pela sociedade brasileira não implica que todos poderão conseguir, nem invalida a omissão do estado brasileiro no combate a pobreza.
Infelizmente existem pessoas oportunistas que se aproveitam das leis que asseguram direitos às minorias para se dar bem.
Tem gente achando que "Presidente do Brasil" é um tipo de aplicativo que irá solucionar os problemas do povo brasileiro em poucos minutos.
A elite, o estado e o sistema neoliberal brasileiro não oferecem condições para o "sol brilhar para todos".
O pior de renunciar nossas ideias em prol das ideias dos outros. É depois ouvir deles que nunca temos ideias.
Político brasileiro não passa de um demagogo que usa a "voz do povo" para encher o próprio bolso, salvo raríssimas exceções.