Poemas de Mario Quintana sobre Maes
Quando se quer tapar o sol com uma peneira, é bruta asneira que vai dar em tormenta, porque a peneira derrete ou rebenta.
A estabilidade da paz no mundo de hoje, é quase como um bolsa de valores.
Agora, em alta; passados milésimos, em baixa profunda.
É mais fácil amputarem-me as pernas que cortarem a raiz do meu pensamento e calarem a razão de eu ser assim.
Jamais alguém me matará por escárnio ou indiferença.
A presa, tem armas mais poderosas que o caçador e no final vence a verdade.
Se eu amanhã não tiver a esperança noutro depois, é sinal que o meu hoje anda de mal comigo e não me dá futuro.
Porque será que os carniceiros dos talhos dos corpos e carnes que abatem no mundo, aventesmas com ares de loucos profetas, sempre renegaram o apelo sentido dos poetas?
Se eu dissesse que tenho à venda o meu destino a custo zero, seriamente estaria a fazer publicidade enganosa.
Quase sempre os olhos são o melhor espelho da alma, sobretudo após a ressaca de uma noite de vaporizações e euforias etílicas.
Enquanto houver cavadores de terras e mares, abrir-se-ão novos horizontes no espaço sideral prometido como redenção.
Se houvesse amizade no mundo, jamais os céus seriam feridos, os mares tolhidos e o pão da terra bombardeado.
Os peixes, bailariam com os gatos e os ratos, em danças de alegre simbiose e as montanhas deixariam de parir ilusões.
Quando vemos, ouvimos e lemos, mas ignoramos os males da sociedade, sem escrever sequer uma letra ou articular uma só palavra, ficamos a pertencer irremediavelmente ao clube dos mais covardes da história do mundo.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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