Poemas de Mario Quintana sobre Maes
Se testemunhássemos o amor na mesma intensidade que o professamos, vidas seriam transformadas sem precisar fazer uso das palavras.
Quem se permite sentir as dores da vida, encontrará o caminho e as forças necessárias para vencê-las.
Eu vou rir alto, eu vou chorar até inchar os olhos, eu vou surtar com algo bobo, logo depois me arrepender e pedir perdão. Eu vou amar verdadeiramente e me decepcionar também. Mas eu vou ser intensa, mesmo que isso me custe algumas dores, porque é quem eu sou. Sem tempo pra sentimentos fracos e mornos.
A persistência nos momentos de adversidades, se transforma em oportunidades para o surgimento de grandes homens, quando esses se colocam nas mãos de Deus.
Sentir-se pleno é indescritivel, não há palavras que possa transpor isso, é sublime, um sentimento que não enche, transborda, o que sinto é novo, tão novo quanto os passos de uma criança aprendendo a andar, as vezes desenfreada, tropeçando, caindo se levantando e tentando novamente, me sinto exultante, falante, tentando acertar, errando mas cheia de vontade de roubar um sorriso de orgulho de quem me observa aprender, o amor é tão puro e faz a gente parecer tão boba, admito, me perco as vezes, mas se tu pudesses calcular o que passa aqui dentro, tu certamente me entenderias, inspiração jamais faltará para expressar tudo o que tu me causas, e se um dia minhas palavras deixarem de fazer sentido, suplico que encontre novamente inspiração para entende-las, até aqui tudo foi por amor, tudo foi por você, e por nós, e se amanhã o destino disser que não foi como planejamos, ainda assim, tudo terá valido a pena.
Cada dia a felicidade tem uma nova cara. Ela é uma imagem caprichosamente editada, figura judiciosa e indulgente, compreensiva, às vezes. A felicidade está entalhada na lâmina do dia, na projeção do ideal lançado à nossa frente, no crédito imaginário, em alguma ordem muito provisória e precisa em si mesma. Sempre há um mistério oculto na felicidade, folclore na névoa narrativa, na fantasia etérea, nas tentativas líricas e também nas maniqueístas de circundar a realidade. É nestes tons oníricos que a felicidade emite sua melodia sedutora, e nos leva de novo para o interior da caverna.
Somos seres em experiência humana que vivemos passando recibo ou atestando nossas praticas. Porém esquecemos algo precioso que é, aguardar em silêncio os nossos atos falarem por si...
A pior pergunta que se pode fazer a alguém se a resposta não for o sim que você espera é: você me ama?
"Árvore: Ser frondoso: Oferta frescor e proteção dos raios dourados do sol que queimam a mais fina derme de nossos sentimentos primeiros. 'Assim deve ser!'. Leciona mãe Gaia!"
Sobre se sentir idiota, Todo mundo é um pouco bestinha e se sente assim, Desapegar pode demorar um pouco, porem é necessário aprende a viver sem a pessoa e deixa para lá, Quando se dar conta já está feliz mesmo sem ter alguém por perto, invente tantas coisas por você e se divirta assim mesmo. Saiba que é muito bom ter alguém do nosso lado, mas quando não é possível Tem que ser feliz sozinho mesmo,isso não é um problema!
Não precisa prender as borboletas, basta cultivar um belo jardim, e então, elas ficaram por vontade própria!
A velhice faz parte da vida, tudo envelhece. Só não terá rugas quem da vida bebeu pouco. Se já bebeu da juventude, por que negar beber a velhice? O cálice é o mesmo. Esconder as marcas do tempo, é esconder o que se viveu.
Um poema é como nós; pode ter um corpo bem formado, rígido, mas se não tiver alma, não tiver essência, algo que ultrapasse esse corpo, que capture a beleza passageira num lapso de eternidade efêmera, o tempo, implacável, se encarrega de envelhecê-lo de dentro para fora, matando a alma e deixando as marcas no corpo. Porém, tanto a pessoa quanto o poema que preservam sua essência, envelhecem do lado de fora, mas por dentro continuam plácidos e radiantes como no dia em que vieram ao mundo.
Para ele, ela era um não com riso de sim, para os outros, um talvez e pura seriedade, para ela mesma, apenas indecisão. ✴🔛♾
As pessoas procuram os psicólogos quando querem se livrar da loucura, e buscam nos artistas... a cura da sanidade.
O amor é cego diante dos defeitos, porque está ocupado demais olhando as qualidades. E, por ser cego, faz com que os amantes se especializem na arte do tato. É no apagar das luzes, no fechar das pálpebras que os amantes se veem realmente; os corpos convertidos num núcleo de prazer, onde todos os sentidos participam de um banquete às escuras. Se abrem os olhos, à procura um do outro, abrem também a porta para um instante de eternidade
As coisas belas suspendem quaisquer porquês. Solicitam tão somente a alma, para que contemple, simplesmente contemple. Já o espirito se ilumina diante de uma ideia simples, embora genial; porque o espanto do gênio que se debruça sobre o parapeito do desconhecido, nasce da simplicidade em enxergar o mundo como se se acabasse de ganhar os olhos. O gênio então — no mais alto de sua simplicidade — clama: abram os olhos!
