Poemas de Mario Quintana sobre Maes
Os que dizem que o carnaval é imoral são hipócritas, pois todos os que estão brincando na festa compartilham da mesma crença dos que condenam o carnaval.
“Parece estarmos a ver o rosto de dúvida, o gesto agressivo de muitos, que dirão que nossa afirmativa não tem fundamento. Pois os que duvidam que se dediquem, como nós nos dedicamos a tais estudos. Que diminuam suas horas de passeio e de conversas inúteis, que assistam menos à televisão e percam menos tempo em leituras nocivas e inúteis e se dediquem às obras dos autores que citamos. Nós também, em certa época, sofremos do vírus bárbaro da ignorância petulante. Também riríamos se nos dissessem tais coisas. Por isso perdoamos aos que riem hoje. Mas, um dia, o destino nos fez cair nas mãos obras fundamentais, um mundo novo se descortinou. Da noite para o dia, libertamo-nos da tolice de perder tempo ao ler baboseiras.”
"O ceticismo e o agnosticismo produziram seus frutos. Há legiões de professores cépticos e agnósticos, que dizem que nada podemos saber dos primeiros princípios. Que eles não possam saber, não duvidamos, e aceitamos como verdade. Mas que ninguém possa saber, é mentira. Não têm esses senhores o direito de levar a sua petulância e temeridade a ponto de julgar que os outros todos são como eles. Não lhes cabe o direito de fazer afirmações tão categóricas em matéria que, de antemão, eles reconhecem que nada sabem. Onde está a prova de que estudaram o assunto? [...] Esses homens não aceitam o debate com os que lhes poderiam pôr à mostra a sua ignorância palmar. E se a aceitam, fogem pelas portas falsas da piada ou das desculpas ridículas, deplorando a fraqueza da mente humana para entender o mais elevado, razão pela qual é melhor suspender os juízos, porque nós nada podemos saber, por nos estar vedado para sempre o conhecimento dos primeiros princípios, cujas leis regem todas as esferas da realidade.O que esses senhores fazem é simplesmente isto: mentem e provam que nada conhecem do assunto. Mas como ocupam postos, que dão a presunção de que são realmente sábios, podem, então, aproveitando-se da ignorância natural e desculpável da juventude, instilar o seu veneno cético ou agnóstico."
Pessoas que aprenderam a buscar a felicidade em coisas fúteis, nunca a acharão nas coisas necessárias.
Não sei se existe alguém sem nenhum valor, mas tenho certeza que existem muitas pessoas com valores diferentes e que o respeito é fundamental.
A intuição sensível nos dá os materiais do conhecimento. Os conceitos nos servem para coordenar esses materiais, e o produto disso tudo é, para o homem, a imagem da realidade. Então, de que depende a experiência? Dependerá, pois, do caudal de fatos intuídos, e do acerto dos conceitos empregados. Que faremos então? Esforçar-nos-emos continuamente para melhorar a imagem da realidade.
Algo anda mal na cultura de um país se os seus artistas, em lugar de se proporem mudar o mundo e revolucionar a vida, se empenham em alcançar proteção e subsídios do governo.
A memória é uma armadilha, pura e simples, que altera, e subtilmente reorganiza o passado, de forma a se encaixar no presente.
Não devemos desanimar se há certa monotonia na vida. Somos hoje tão solicitados para a diversidade, que toda repetição nos parece roubar uma possibilidade de novidade. No entanto, a própria novidade acaba por nos cansar, porque temos uma capacidade limitada para o sempre-novo.
Quando a fé cristã foi cooptada pelo Império Romano tornou-se difícil evangelizar para além das fronteiras romanas, pois o Cristianismo passou a ser visto não como uma mensagem de salvação e sim de submissão a Roma.
Com o Iluminismo resgatou-se a antiga ideia gnóstica de que através do conhecimento o ser humano pode atingir a perfectibilidade.
Não é proibido discutir, nem debater e nem discordar. É proibido resmungar! Sabe gente que só resmunga em vez de agir? Gente que passa o tempo todo amaldiçoando a escuridão em vez de acender vela; aliás, a frase predileta do resmungão é: "Que horror! Alguém tem que fazer alguma coisa!"
O sentido da vida é uma construção histórica, social e cultural. O sentido da vida não é o mesmo para todos, não é o mesmo o tempo todo, nem em todos os lugares, nem do mesmo modo. O que eu não quero (...) é morrer à toa. Mas, para não morrer à toa, é preciso não viver à toa.
A amizade cria um vínculo que não está ligado à temporalidade da medição do tempo.
A vida quer da gente é coragem. Coragem para quê? Coragem pra ir buscar, coragem pra não desistir, mas, especialmente, coragem pra não ser medíocre.
Assumir a postura de liderança é, antes de mais nada, uma escolha. Mas ela exige uma estupenda capacidade: a de se ter humildade.
Vivendo hoje, guardando as coisas boas que já vivemos, não esquecendo os erros (prá não fazer de novo) e seguindo em frente, vendo mais ou menos o que o horizonte nos permite ver (como numa caminhada pelos nossos campos às vezes a gente está dentro de um cânion e só vê o rio, mas podemos estar no alto e vislumbrar todo o horizonte)... Lembrando ainda que depois do que a gente consegue enxergar tem mais coisas...
E naquele abraço de brisa morna, do parapeito da minha varanda vi a assustada partícula de pó afastar-se, em direcção ao rio tranquilo. Gritando aterrorizadamente satisfeita com o seu medo.
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