Poemas de Mario Quintana sobre Maes
"Meu coração está tomado por um sentimento novo
Tenho certeza que nunca senti isso por ninguém
Você não sabe o quanto sou capaz de te amar
De te fazer feliz"
Juventude.
É a juventude nascida fria,
o tentamento ao novo,
o que vos jura que faria,
morre, mas nega-se pedir socorro.
Ouvira chamar ao longe,
o chamado de guerra que quer.
O que mais quer se esconde,
quer a guerra, vinho e mulher.
Joga tudo por luta,
não tem respeito ao perigo,
mesmo que a derrota seja dura,
a tua alma anseia o risco.
Ávido, impetuoso e brilhante,
com aspecto bastante nítido,
de forma incessante,
quer o que nunca foi tido.
Forte ficaste tua alma,
em caminhos percorridos,
em busca da chegada,
daquilo que não lhe foi prometido.
O tapete
Ao capricho da tecelã,
o tapete é bordado.
E os desenhos são feitos ,
conforme o capricho e o nós
da tecelã.
A cada ponto; uma oração.
A cada desenho. Uma dança
Feliz que deixa saudade,
Quando separado por novos desenhos,
E cores que comporão o tapetes,
Com novos nós. Que irão separar
Por espaços. Ao capricho da tecelã.
E o cortar da tesoura.
Novamente se encontrando em novo,
Desenho. As linhas que guardaram
Saudades daquele encontro anterior.
Entrelaçar-se-ão novamente.
Ao capricho da artesã.
E poderão expor-se novamente ao
Esplendor. Daqueles que as enxergam,
Em novo desenho que será bordado.
Os pontos que ficaram amarrados por detrás,
Do tapete. Poderão um dia se encontrarem
Para formar novos desenhos em nuances de cores
Bonitas. Que deixarão novamente saudades.
Ou poderão separar-se por espaços distantes.
Ao capricho da tecelã. Que nunca para o seu tear.
São tantas linhas cingidas em diferentes
Espectros de cores. Que: quando se juntam,
Em diferentes desenhos e nós.
Abrilhantam e fascinam o olhar,
De quem as observam.
E provocam o desejo intenso, de se amarem
Também naquele desenho.
Mas ao capricho da tecelã.
Os desenhos e pontos. São realizados.
Rezados e bordados, onde só o mosaico,
Só pode ser visto, pelo lado de fora do tapete.
Se aquelas linhas vão se encontrar novamente.
Só o espaço de tempo irá dizer.
E: irão se lembrar novamente?
Não se sabe.
Tudo ao capricho da tecelã.
Um bom encontro de fios.
Que formam, um esplendoroso desenho.
Deve ser celebrado e rezado com intensidade.
Porque não se sabe. Quanto espaço, os fios
Irão encontrar-se novamente. Para comporem
Aquele desenho que deixou saudade.
Ao capricho da tecelã.
Marcos fereS
OUTRO LADO
Perdido em minhas memorias
Durante essa longa viagem
Pensando na minha historia
Estando somente de passagem
Neste trem que nunca para
E que me faz sempre mudar
As dez mil milhas que fiquei a andar
Me fizeram de você lembrar
Pego meu tempo
Por que minha vida esta começando
E quando crescer
Quero te ver passando
Pego meu tampo
De tanto esperar chegar estou cansado
Quero tanto quando chegar
Te ver do trem, no outro lado
Tudo parece tão longe
Mas continuo a viajar
Nada me impede
De tentar te alcançar
E quando perto de você
Me sentir feliz
As dez mil milhas que corri
Irão me fazer sorrir, meu amigo
ANDANDO CEGO
Esta vida não era como você queria
Tudo esta mudando a nossa frente e você vê
As mentiras fizeram com que ficasse
Tudo tão frio agora, consegue entender?
Tempo após tempo qual é a linha certa?
Duvidas se põe em minha mente
Enquanto o tempo passa vou andando as cegas
Tentando ir pra um caminho diferente
As pessoas ainda são as mesmas
Alienadas por programação da tv
Seu corações simplesmente fecharam
E a maioria por aqui deixou de crer
E tempo após tempo parecemos andar pra trás
Seguimos nos olhando sem sorrir
Tempo após tempo vou andando as cegas
Não sei qual caminho devo seguir
Alguém me indique a direção
Sinto Você segurar minha mão
Algum dia, um dia
Tempo após tempo sinto falar
Sua voz ecoa em mim
Tempo após tempo estou a lembrar
Que mesmo andando cego sei o caminho a seguir
Siga esse caminho um dia ...
CONGELADO
Como poderia ser você ?
Sem o medo perceber
Congelando seu coração
Como poderia você esquecer?
Como viver sem ter você
Só congelando meu coração
Será que conseguiria congelar seu coração?
Para não vivermos tão separados
Ou deveria aquece-lo?
Para sentir que não esta parado
Por que esta a nos destruir?
E a somente pensar em não sentir
Congelando seu próprio coração
Se eu pudesse aquecer seu coração
Viveríamos tão separados ?
Eu preciso de você
Não deveríamos estar tão afastados
Se pudesse tocar seu coração
Inclinaria a ouvir o meu?
Congelado por estar tão afastado
Do seu coração...
Não deveria estar tão separado
O REFLEXO DA ESTAÇÃO
Enquanto cai a chuva de outono lá fora eu ouço, e seu som traz musicas repetitivas e lembro-me de cada momento poético que me inspirou na vida.
Então eu olho na janela do meu quarto e lá está o meu reflexo.
Como sempre em todos aqueles momento de outrora,
tanto o quanto agora...caindo e escorrendo sobre a vidraça.
Então eu me pergunto; "Seria de fato, todos os meus melhores momentos terem sido assim? ... desde a infância, até agora?"
Então eu abandono o interior do meu quarto e deixo que as lagrimas caiam sorridentes la fora.
Na esperança de que as lagrimas do céu tomem o seu lugar e tragam por fim uma outra poesia para o meu coração, agora.
No reflexo da estação. :'(
Amei-te, mesmo antes da tua existência.
Amo-te, mesmo antes de te conhecer
E vou te amar até o fim.
Em nada mudei, não atravessei a rua,
Nem o olhar, nem o caminhar.
Apenas deixei-me levar.
Como se a perfeição maquiada e alinhada,
Você chegou, logo vi, percebi
E aceitei suas imperfeições.
Eu sabia, já sabia, sabíamos que seria amor.
Que é amor. Que será amor, além
De qualquer equívoco.
Porque de alguma forma a gente sempre sabe,
Sente mutuamente a entrega
A devoção entre amores.
Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. Fui condenado a te amar,
A viver te amando. Amar-te é meu martírio.
Te amo com amor e zelo. Amo-te, por que te amo.
Amo-te, porque amo te amar. Amo-te, na rotina
Do dia-a-dia. Amo-te na repetição da palavra.
Amo-te na incoerência do momento.
Amo-te na madrugada. No alvorecer.
Amo-te mesmo fatigado. Amo-te com
Todas as minhas forças. Amo-te,
No tropeço, no olhar perdido,
No pensamento que mesmo ausente,
Te faz presente. Amo-te cuidadosamente,
Porque o amor é um sentimento frágil
E passível de se quebrar.
Amo-te! Simples assim!
Pode não ser hoje
Pode não ser amanhã
Pode não ser agora
Pode não ser depois
Mas um dia simplesmente vai ser
Depois de amanhã
O bom vem depois de amanhã.
porque depois de amanhã, vou estar preparado
para fazer, o que espero de; depois de amanhã.
Ah! Quando chegar depois de amanhã.
Só de sonhar, me alegra a alma e fico
contente só em pensar.
Do que virá depois de amanhã?
Você sabe. É bem melhor quando estamos preparados.
E quando a hora chega. Aí sim. Usufruirmos tudo o que é
de bom. É só esperar . Depois d amanhã , e pronto.
Mas será? se o que desejo agora; virá depois de amanhã.
Desejarei da mesma forma e intensidade, quando chegar?
Seria aquilo mesmo, o que queria?
Nem me permito pensar em contrário.
O amanhã de manhã tem que chegar.
Não quero ficar desanimado e pensativo.
Por isso. Que venha o depois de amanhã.
Vou ficar olhando para o teto.
Quem sabe o tempo passa mais rápido.
E não irei tomar decisões precipitadas.
Porque o melhor vem depois de amanhã.
Afinal paciência é uma virtude.
Acho ando , ficando muito virtuoso, parado.
Nos últimos anos?
marcos FereS
- Me deseje algo bonito, doce e maravilhoso!
-Te desejo...
- O que?
-Te desejo...
-Deseja o que?
- Desejo você! Simples assim!
- E haveria algo mais bonito, doce e maravilhoso que te desejar?
A vida é uma pipa livre, leve e solta no espaço.
A vida é essa tênue e frágil linha. É essa ligação,
Esse imã que nos prende. A vida é
Uma invenção divina. A vida é um quebra-cabeça,
Que se monta e remonta. A vida é um mar.
Mar de risos, mar de lágrimas, mar entre ondas
E tempestades, que logo se transformam
Em marolinhas, águas calmas. Dias de sol.
E seria vazia se não houvesse, nem abraços,
Nem amores e dores. Nem fins e
Nem inícios, Opto pelo ápice, os meios.
Na vida tudo passa e trespassa. Nem tudo
Que vai volta. Nem tudo que chega vai.
A vida é um labirinto, onde se perde
E acha. A vida é essa eterna e
incessante busca pelo amor, pela felicidade,
Pela plenitude. Por alguma coisa que
Nos complete interiormente.
Azul Ciano.
Apreciava o som do silêncio,
não me diga onde
eu vou, eu sei que estou
morto por dentro,
vazio, eu invento
sentido em versos
inversos que um incerto
homem escreve calado.
O som do cabelo no rosto
deslisava a seu gosto
como a visão do olho
que via só você.
Entendia que podia
mudar o que queria,
insistia que veveria
sozinho, matara a si.
No carderno de versos,
confesso, é onde rezo,
não é pra deuses, aberto
o peito onde bate o sentimento
de que estar é inútil.
Espero-te em uma noite fria. Uma noite
Qualquer dessas. Apenas venha, chegue
E adentre, entre, meu coração é seu.
Meu coração tão vazio e carente de calor,
De algo quente, de um abraço forte,
De algo que vá além de um café.
Quero doces e travessuras, o toque
Entre almas desnudas, como sóis
Em erupção. Mantenha-me acordado,
Mas sem cafeína, quero algo mais puro,
Longe do superficial, quero viver
Integralmente esse amor. Apenas me ame,
além da madruga, Além do amanhecer.
Eu continuo andando por caminhos que não leva a nada
A não ser minha destruição, porém
É tudo tão belo e já não consigo mais largar
Desculpa por não ter percebido antes
Tinha tempo de largar
Mas não consigo largar mas você
E eu continuo vivo
Ela entra na minha mente tão facilmente
E diz "estou pronta pra você"
Lembro da satisfação ao ver você
Linda, simplesmente linda
Como um vicio, quero mais
E eu continuo vivo
O que há de tão errado, me diz
Eu simplesmente não sei
O que há de errado... Me diz
Essa é a questão
Ninguém nesse mundo
Esta errado, errado...
Por que nós continuamos vivos...
Muito vivos...
Resolvi pensar nisso tudo, em nós, em mim.
Pensei, pensei.
E concluí que não devo pensar muito.
Então me joguei...
Resolvi tentar compreender isso tudo.
Tentei, tentei.
E desisti de entender.
Então vivi...
Um tesouro em um vaso de barro
Em um vaso quebrado foi colocado um tesouro.
Que na prateleira da sala, passou a mostrar.
A luz que saia dos cacos.
Os lembravam ser vaso de barro.
E, o que precisava colar.
De orgulho, não viviam.
Porque de barro , já sabiam.
E a luz, que espalhavam pelas frestas.
Pouco a pouco repartiam.
Um verdadeiro tesouro.
Num pote de barros.
Mais valioso que ouro.
E ; procuravam dele cuidar.
colando caco por caco
Continuavam a trabalhar.
Cada luz que produziam,
se refletiam em espelhos.
que batia noutros vasos,
O tesouro verdadeiro.
E nos feixes, sua luz a espalhar;
Iluminando outro vasos,
que nessa vida; essa luz;
procuravam encontrar.
marcos fereS
Quando cevo meu mate nestas tardes de verões,
a água lava minha alma para nutrir minha essência
Pois quem traz sonhos claros nas profundezas do olhar,
não cansa de matear sob os olhos da querência.
Chuvas de Verão
Os pássaros não se assustam
Os pastos se alegram pelo chão
Formigas ganham asas
Outras navegam em folhas então
O aroma no ar exala
O café está pronto no fogão
Vou relembrando minha infância e
da janela minhas chuvas de Verão.
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