Poemas de Mario Quintana - Vaca
É um gládio perigoso o espírito, mesmo para o seu possuidor, se não sabe armar-se com ele de uma maneira ordenada e discreta.
Ambicionando o louvor e admiração dos outros homens, provocamos frequentes vezes a sua inveja e aversão.
O mistério em que envolvemos os nossos desígnios revela muitas vezes mais fraqueza do que discrição, e com frequência prejudica-nos mais.
Quando um pensamento é fraco demais para vestir uma expressão simples, isso é o sinal para rejeitá-lo.
Censuram-se severamente defeitos à virtude, ao passo que se não poupa indulgência para as qualidades do vício.
Os escolares preocupam-se em segredo com o mesmo que preocupa as raparigas nos internatos; faça-se o que se fizer, elas falarão sempre do amor, aqueles das mulheres.
Um versificador não considera ninguém digno de ser juiz dos seus versos; se alguém não faz versos, não sabe nada do assunto; se faz, é seu rival.
O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.
A maior parte dos males e misérias dos homens provêm, não da falta de liberdade, mas do seu abuso e demasia.
Os bons presumem sempre bem dos outros; os maus, pelo contrário, sempre mal; uns e outros dão o que têm.
Em vão procuramos a verdadeira felicidade fora de nós, se não possuímos a sua fonte dentro de nós mesmos.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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