Poemas de Luto
Este meu repente é um
Martelo Agalopado
feito para ser diferente,
Cantado para ser
embalado na mente,
Neste mundo onde
só existe gente que mente,
Que gosta de viver
problematicamente;
Prefiro esperar por
alguém que saiba
conversar como gente,
Que não viva por
aquilo que futilmente
o ego preenche
e que saiba amar desinteressadamente.
Quando você resolveu
construir uma ponte,
nunca se esqueça que
existia ali algo antes
bem diante da fronte,
E depois de um tempo
de construída decidir
destruir não adianta
tentar reconstruir,
e nem mesmo se iludir.
Em nome de tudo
que nunca mais voltará
a ser como antes
é melhor não insistir
e realizar porque já era;
Recomendo seguir
em paz porque lidar
com os tempos que não
voltam mais cabe
só a mim que sou poeta.
Aos lanceiros do Espontão
da janela dou aquele
salve com toda a emoção,
A espera estou do amor
bonito, forte e merecedor
de entregar o meu coração
e fazer ele feliz nesta Terra.
Mergulhando profundamente
nos teus olhos e girando
ao som do Tambor de Crioula,
Iniciando um capítulo romântico
sem dizer uma palavra,
Eu recebo o seu amor
com toda a sedução devota,
Você está conhecendo pela primeira
vez na tua vida o quê é poesia,
caindo na minha graça
e se encontrando na minha folia.
Com a minha saia rodada
junto com as moças
da cidade estamos chegando
para a Dança do Caroço,
Requebrando para ser
centro das atenções,
Na verdade quero mesmo
é chamar a sua atenção,
te inundar de paixão
e fazer que para mim
nunca nesta vida diga não.
Um casalzinho de Corocochós
voando no meu jardim,
Acabei de passar um café
fresquinho e poético,
Algo me diz que você nasceu
para mim e você virá pleno
e se agarrará neste amor sem fim.
Voa, voa, Saíra-lagarta,
leva o meu recado
para a saudade que me mata,
e diga que continuo apaixonada.
Uma Saíra-ferrugem
cruzou a paisagem,
Tu és a campeira
e mais doce miragem,
Resolvi subir na tua
garupa e seguir viagem.
Com a mesma paciência
de uma Saíra-ferrugem
construindo um ninho,
Todo o dia tenho escrito
um poema para te colocar
com amor no meu caminho.
Tenho em ti todos
os meus sentidos,
Do meu peito tu tens
feito uma orquestra,
Meu milagre perene
de amor infinito,
De ti sou tua obediente
presa e destino,
Meu altivo Apacanim
místico de austral signo.
Sob a sombra perene
dos poéticos juazeiros,
No céu noturno do peito
tenho em você o único
e luminoso cruzeiro,
És o meu amor sublime,
augusto e derradeiro.
O Caburé-Miudinho
observa o tempo,
Versejo com carinho
para ser absoluta
no teu destino
e para que seja comigo
docemente atrevido.
Ouvi um barulho e encontrei
um bonito Caburé-Acanelado
em cima do telhado,
Com o coração é preciso
tomar sempre cuidado,
Por isso preciso esperar
por quem realmente me quer
com amor e paixão ao nosso lado.
Um par ligeiro
de Caburés-da-Amazônia
cruza o céu poente,
O importante é viver
o quê a gente sente,
e ignorar profundamente
o quê falam da gente.
A Coruja-do-mato guarda
o caminho da minha casa,
A Lua saúda a Via Láctea
e as estrelas fazem serenata,
Confesso noite e dia que
você tem me deixado apaixonada.
A Murucututu-de-barriga-amarela
chegou rodopiando no meu jardim,
As suas asas abertas sobre a terra
erguem a poesia expandida em mim
Não é segredo que somos iguais,
iniciamos de um romance sem fim;
Você é a minha inspiração magnífica,
é por ti que meu peito suspira,
meu coração e corpo inteiro
pelo teu delira só respirando
a tua adorável fragrância masculina.
Com o astral romântico
do Médio Vale do Itajaí
embalando os teus
olhos lindos por aqui,
coloquei para tocar
a inspiradora canção
que irei escutar nos
mais afetuosos braços.
Com a tinta do silêncio
pairante em Rodeio
sob a Superlua Azul
guardo este poemário
deste nosso amado Sul.
Todos estes poemas
carregam tudo dos teus
lindos olhos que enlevam
e me põem no ritmo
de balada de amor mesmo
no aguardo de qual será
o próximo passo do destino.
Queria eu ser uma
Coruja-Orelhuda
para ter o poder
de escutar se o seu
peito está pelo meu
poeticamente a palpitar.
Poeticamente renomeio
a linda Mocho-diabo,
Poetas também servem
para dar nomes quando
esquecem aquilo que
é precioso guardar;
Mocho-anjo é como
deveria se chamar
porque sempre traz
encanto aos olhos
de quem a beleza sabe
apreciar neste mundo
que só se importa mesmo
no próprio umbigo se afogar...
Os animais quando bem
tratados não traem,
Os homens embora nem
todos iguais não são
e nem chegam perto
da lealdade dos animais;
Prefira ser poeta que
mesmo até depois de morto
a sua poesia não deixa em paz,
O poeta dança com intimidade
as correntes da morte diária,
Em vez de sucumbir com
o que dizem ser de Humanidade,
Prefiro me encantar com a graça
da Corujinha-Sapo em liberdade.
Entre as suas pestanas
tenho o Recife franja
mais lindo e encantador,
Sou estrela-do-mar
no oceano do teu amor
profundo criando dia
e noite o nosso mundo
com doçura e carícia,
Só de saber que você
existe me provoca delícia.
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