Poemas de Luto

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Entre incertezas
Decepções e medos
Fiz uma limpeza.

E no meio de tudo isso
Encontrei a paz,
que é essencial.

Em breve, voltarei.
E será para MELHOR!
Desculpe o transtorno.
Estou em reforma.

Amor perfeito...
Não tem jeito.
Cada um ama,
do seu jeito.
E a arte de amar...
É aceitar,
cada um,
do seu jeito.

Gosto de ficar só...
Eu e minha companhia.
No silêncio da minh'alma,
é onde encontro a sabedoria.

Quando chega à noite
Os pássaros se escondem
Com medo da noite
Ou exaustos de voar

De dia
Enchem o peito
Se transformando em vitrolas com asas
Com seu doce canto
Nos fazendo valsar

Médica
Professora
Conselheira

Dona de casa
Casada
Amasiada
Divorciada
ou solteira

Cabeleireira
Motorista
Cozinheira

Tem várias profissionais
espalhadas por aí
Mas a verdadeira
É única e especial

E sabe realizar
todas essas profissões
De uma maneira
rápida e genial

Seu cargo é de chefia
Muito importante
para a maioria

Sempre respeitada
Inadmissível
ser xingada

Seu nome não importa
Pode ser Joana,
Catarina
ou Maria

Atende prontamente
quando é chamada de Mãe
E sempre será
a melhor amiga

DENTRO DA TARDE

A tarde seca e fria, de maio, do cerrado
Cheia de melancolia, deita o fim do dia
Sobre cabelos de fogo tão encarnado
Do horizonte, numa impetuosa poesia
A tarde seca e fria, de maio, do cerrado

O mistério, o silêncio partido pelo vento
No seu recolhimento de um entardecer
Sonolento no enturvar que desce lento
Do céu imenso, aveludado a esbater
No entardecer, seco, frio e, sedento

Perfumado de cheiro e encantamento
Numa carícia afogueada e de desejo
Seca e fria, a tarde, tal um sacramento
Se põe numa cadência de um realejo
Numa unção de vida, farto de portento

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano

Cada vez mais

Cada vez mais a languidez que seu sorriso me tras
No olhar de uma dama a culpa um rapais
Cada vez mais deleitarme em seus lábios
a ternura da tua pele regozejo lamuirias perdidas em outrora.
Cada vez mais sem depreender por que te quero cada vez mais.

Ela tem a alma de flor
Veste sua armadura
Contra dor
E sai feito fruta madura
Quando cai do pé
Sem saber onde exatamente
Vai parar, até
Que tudo em sua mente
Vira uma confusão
Como sua vida
E o seu coração.

Eu pensador
Eu crítico
Nos meus rompantes
Nos momentos excitantes
Penso e crio
Vivo e fantasio
Falo não só de mim, mas também de ti
Poesia é suor
Poesia é descrever um momento maior

Medos
Medos apenas medos, medos que nós impedem de trilhar certos caminhos, medos como o medo da morte que talvez por ironia não nós deixe viver, medos que muitas vezes guardamos bem La no fundo do peito como aquela ponto quarenta que o seu avó tem a anos mais que guarda no fundo de um baú segura por três cadeados ,Para os amigos ele diz que protege sua arma de tal forma por medo que seu neto a encontre e a confunda com um brinquedo mais bem La no fundo do peito ele sabe que a guarda de tal maneira torcendo pra que ele nunca precise tira La do baú ,medos como o medo de altura que nós impedem de andarmos nas montanhas russas da vida medos que nos impedem de pular de pára-quedas ,medos que nos impedem de fazer uma escalada ,medos que te impedem de subir em um skate ,medos que te fazem admirar motocicletas mais que te impedem de ter uma ,medos que você guarda a sete chaves dentro do seu peito pois não quer que as pessoas saibam dos seus medos.
Medos que me fazem escrever este texto em terceira pessoa para que não se associem a mim esses medos, medos que me fazem não querer postar este pequeno texto preocupado com o que vão pensar.

VIVO VIVENDO (soneto)

Vivo por viver vivendo a vida somente
Agradecido, sempre, sou eu por ela
Que me dá mais que posso ter dela
Agraciado com dádiva tão presente

E nesta deste amor tão diversamente
Faz dos dias sorrisos, e a alma bela
Em cada passo o bem em sentinela
Onde no peito este ato não é ausente

E a vida vivida na vida, vida me traz
Mutuando o pranto pela felicidade
Quem dela prova, ventura é capaz

De, com alegria, ter a fraternidade
Viver vivamente tudo conseguirás
Levando no ser paz pra eternidade...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Sexta feira da paixão

ENTÃO

Me traga dor
Saudade
Só não me deixe sem amor
Eterna felicidade
Pois, assim, é morte
Juntemos o sofrimento
Num sentimento forte
E neste aprendizado
Sorte
E façamos dele ansiado
Direcionando o norte
E o coração
Suporte
Encante, uma canção
Me dê amor!
Emoção
Oferte uma flor
Me deixe sem chão
Só não me tires o amor
Então...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano

Ela encanta com seu olhar delicado, cativa com seu sorriso solto e magnetiza com sua boca de desejo.

Sensível, ela é capaz de sentir o mundo em sua plenitude. Ela se arrepia com a brisa do mar e se emociona com o pôr do sol.

Tsunami de simpatia
Furacão de encantamento
Vulcão de emoções.

Seu paladar vai amadurecendo a medida em que ela experimenta o gosto amargo e doce da vida. Ela prova todos os tipos de amores e seus distintos sabores. À la carte!

Ontem uma menina ingênua, hoje uma mulher resolvida.

Incansavelmente meiga
Lamentavelmente charmosa
Estupidamente carinhosa
Detestavelmente linda!

Ela enxerga liberdade na solidão mas sonha com um amor ainda desconhecido.

Ela respira primavera e transpira verão.
Ela é paquera, ela é paixão.
Ela é a maçã proibida, tentação!

Te vejo
Em meu destino
Em cada flor de jardim
Em todos os lugares
Te vejo em mim

Te desejo
Mais que o ar
De qualquer jeito
Ardentemente
Te desejo para sempre

Te encontro
Nas letras das canções
Nas rimas das poesias
Nos meus sonhos
Te encontro em nossos desencontros

Te beijo
Sem regras
No canto da boca
Em segredo
Te beijo em várias línguas

Te admiro
Quando acorda
Por dentro e por fora
Em cada centímetro
Te admiro sem fim

Te amo
Sem filtro
Sem censura
Sem controle
Te amo simples assim!

Existem coisas na vida
Que não tem explicação
Mesmo sem te conhecer
Me apaixonei de coração

Caminhando sem destino
Passo o dia a te procurar
Vou passeando pelas horas
Sem saber por onde começar

Sonho contigo acordado
Você não sai do meu pensamento
Quero te ter ao meu lado
A todo instante, a cada momento

O vento é o meu guia
Por todos os lados que for
Não quero mais ninguém
Só quero o seu amor

E pelas estradas dessa vida
Me proponho a seguir
Talvez no fim de alguma delas
Você deva existir

E se um dia te encontrar
Mesmo que leve a minha vida inteira
Pediria como meu último desejo
Sentir o calor do seu primeiro beijo

Dois olhares que se encontram
Dois caminhos que convergem
Duas bocas que se conhecem
Dois desejos que se satisfazem
Duas notas que se harmonizam
Duas pessoas que se amam
Duas chamas que não se apagam
Dois mundos que se unem
Duas liberdades que se juntam
Duas mãos que se entrelaçam
Dois amores que se bastam
Dois destinos que se abraçam
Duas vidas que se multiplicam
Duas almas que se completam

Milhares de pedacinhos de areia fina caem sem parar contando a história do nosso amor na ampulheta da vida.

Uma eternidade não será suficiente para vivermos intensamente o que ainda nos resta. Corremos inutilmente contra um tempo que não espera, que não adia, que não perdoa.

No meu passado, a sua ausência.
No seu presente, a minha existência.
Juntos, no nosso futuro, perpetuaremos a nossa essência.

Ontem éramos dois.
Hoje somos um.
Amanhã seremos infinito.

O tempo foi a única testemunha de tudo que vivemos. Quando lhe perguntarem sobre o nosso amor ele dirá que em segundos me envolvi, que em minutos te seduzi, que em horas nos encantamos, que em dias te conquistei, que em meses me apaixonei, e que pela eternidade nos amamos.

Se você fosse de papel, cuidaria para que nenhuma lágrima te molhasse, e a única coisa que poderia te fazer desmanchar seriam meus beijos apaixonados.

Se você fosse de papel, adoraria brincar de origami e te transformar em uma borboleta, uma rosa ou um coração. Pintaria com lápis de cor suas unhas e lábios e desenharia todas as roupas que quisesse usar em cada ocasião diferente.

Se você fosse de papel, passaria horas lendo suas pintas, marcas e cicatrizes, e ficaria viciado na leitura do seu corpo. Escreveria todos os dias nos espaços em branco um novo capitulo dessa nossa história de amor.

Se você fosse de papel, te faria de confete e serpentina para alegrar as crianças no carnaval, e depois passaria horas juntando e colando cada pedacinho seu até voltar a ser a mais bela escultura.

Se você fosse de papel, iria te amassar e dobrar até caber no meu bolso, para que assim eu pudesse levá-la comigo para todos os lugares que fosse, e nunca sentir saudades suas.

Finja-se de meu vermelho,
e viva comigo todo o azul.
Sonhe comigo lilás,
e acorde comigo doce branco.
Que nunca te esqueça rosa,
e nunca te toque forte roxo.
Que sinta comigo salmão,
e respire quente violeta.
Ande comigo turquesa,
e toque-me suave bege.
Deixe-me entrelaçar preto,
e sussurrar macio diamante.
Levar-te verde,
e amar-te transparente.

DENTES DE LEÃO

São espalhados pelos quatro ventos,
Para não deixar cair no esquecimento
A esperança que, melhor, tudo vai ficar.
Como portadores de boas notícias
Vão às portas de lugares distantes divulgar.

Destemidos e corajosos como um leão,
O animal mais temido da savana.
Com fervor e muita dedicação,
Vão a uma casa, um casebre ou uma cabana,
Com a mensagem de salvação, amor e perdão.

Os pés de quem não se deixar vacilar
São tão admiráveis quanto um dente de leão,
Que, com um sopro, deixa levar
Suas sementes para germinar pelo chão.

FIM
Ivan F. Calori