Poemas de Luto

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A solidão encerro na ponta da pena,
quando me rabisco, das ciperáceas dum papiro, e só por pirraça me escrevo num suspiro de saudade, o mais longo poema.

Inserida por SoniaMGoncalves

Guardei uma chuva de flores, quando do teu olhar um dia choveu pedriscos de expectativas, orvalhos diáfanos, hibiscos vermelhos e centenas de beija-flores famélicos.

Inserida por SoniaMGoncalves

A morte faz parte da vida, nesse paradoxo louco, vamos vivendo e morrendo pouco a pouco...Cada dia vivido é um dia ido com um pouco de nós anexo.

Inserida por SoniaMGoncalves

Nos teus olhos verdes o verdor das hortaliças, realça o floral das melissas o sal da terra...
Ternura é verdes vaga-lumes sob o frescor da noite, sobre as verduras, veres dentes de leão sem flor.

Inserida por SoniaMGoncalves

É líbido em todos os sentidos meio que pervertidos é o proibido que nos é permitido em Amor e liberdade

Inserida por SoniaMGoncalves

Pensando... cada vez que leio os cânticos de Salomão entendo mais Amor conceitos diferentes entre Homem e mulher

Inserida por SoniaMGoncalves

Logo ali no gosto exposto...
Há um rosto escupido, ás vezes sonhos são banidos de nós com o tempo, leva o vento*

Inserida por SoniaMGoncalves

Apetrechos na maioria das vezes são inúteis sem serventia a não ser que possamos derreter e converter em poesia

Inserida por SoniaMGoncalves

Logo ali no gosto exposto...
Há um rosto escupido, ás vezes sonhos são banidos de nós com o tempo, leva o vento.

Inserida por SoniaMGoncalves

Falando de forma concreta o poeta necessita d'uma ponte de ligação entre ele e a lua para regressar à Terra de quando em vez e sentir-se mais seguro em relação ao mundo.

Inserida por SoniaMGoncalves

O gosto do beijo comenta a boca alimenta a alma não por acaso dessedenta a língua e une inversos.

Inserida por SoniaMGoncalves

De pura inquietude sou feita, vontade de lamber o mundo como fosse uma tigela cheia de mel melecar as mãos e os beiços no sentido mais simples da palavra lábios de mel.

Inserida por SoniaMGoncalves

Seus versos se misturam com os meus num cruzamento, voam ao vento e traduzem o sabor do momento a mais linda poesia cujo o título realiza a fantasia..."Eu de Você"

Inserida por SoniaMGoncalves

Relâmpagos acendem o céu úmido dessa alvorada, uma rajada de trovão grita o dia bucólico chora, a vibração em pranta à flor da terra, canta um mantra sagrado purificador aos sons das águas à dádiva ao solo é Amor.

Inserida por SoniaMGoncalves

São tantas loucuras que me conduzem
me hipnotizam feita Medusa me induzem...Inebriante o feitiço que tira minha consciência e por vício me faz ciência de ti.

Inserida por SoniaMGoncalves

Em cada fio meu a longa espera...
As rimas onde te busco encontrar minha paixão tão antiga, meu sonho de primavera que o tempo nunca apagou

Inserida por SoniaMGoncalves

Amor é chama ardente é maçã da tenção é Eva e também serpente.Amor é fogo que arde e queima por dentro da gente.

Inserida por SoniaMGoncalves

Eu acredito que a poesia tenha sido uma vocação, embora não tenha sido uma vocação desenvolvida conscientemente ou intencionalmente. Minha motivação foi esta: tentar resolver, através de versos, problemas existenciais internos. São problemas de angústia, incompreensão e inadaptação ao mundo.

Ainda me lembro do dia em que dissemos: seremos felizes até que a poesia nos repare. Primeiro, você riu, eu gargalhei e nós casamos. Depois, eu li, você ouviu e, nus, transamos. Por fim, eu lembrei, você se esqueceu e nós cansamos. Hoje, ainda que me falte você, nunca me faltará poesia. Um poema é o próprio abandono descrito em versos, diversas vezes. É o poeta em estado onírico implorando em rimas, alexandrinos, decassílabos decadentes: “Volta para mim, palavra bonita. Volta!”. Seu mundo sempre foi confuso, uma mistura moderna de Garcia Márquez com qualquer pintura de Velásquez. Você só parece amar quem pisoteia nos seus sonhos, quem tapa os seus sorrisos com lágrimas, quem lhe abandona sem roupa, sem mundo, sem beijo. Veja só: As Meninas na corte do rei parecem cortejar o seu coração. Corta a cena: seu azar foi ter vivido Cem anos de Solidão em uma única relação. Talvez por isso nada lhe emocione mais: nem o piano que toca algumas notas de jazz, nem o coração em guerra que, no peito, hasteia uma bandeira de paz. Talvez por isso nada lhe interesse mais: nem as cartas nem as caras de amor. Todas elas são ridículas, já dizia o poeta, todas elas são partículas de sentimento que não insiste mais… Contudo ainda me pego algumas vezes tateando uma sombra incompreensível que fala e que fuma e que finge estar viva. Só finge! Uma sombra precisa de luz para ser viva. Um amor precisa de vida para reluzir. Eu preciso de ambos para existir.

Nova Poética

Vou lançar a teoria do poeta sórdido.
Poeta sórdido:
Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida.
Vai um sujeito.
Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco muito bem engomada, e na primeira esquina passa um caminhão, salpica-lhe o paletó ou a calça de uma nódoa de lama:
É a vida.

O poema deve ser como a nódoa no brim:
Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero.
Sei que a poesia é também orvalho.
Mas este fica para as menininhas, as estrelas alfa, as virgens cem por cento e as amadas que envelheceram sem maldade.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M. Belo, Belo, 1948

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