Poemas de Loucura

É vivendo nessa loucura real que é preciso enfrentar o perigo, as vezes penso que é um labirinto, mas a melhor saída é quebrar muros de concreto.

Não estou a gargalhar por ser louco ou imerso no desespero. Apenas simulo para que um dia, quando me deparar com a felicidade, eu não venha a esquecer que posso ao menos dar um sorriso.

Para aqueles que não me conhecem, que me chama de um pouco louco, ter que seguir meu caminho, me julguem a vontade, falem o que quiser, mais não vou seguir um padrão que a sociedade quer pra ser considerado normal, vou ser feliz sendo louco…

Seja louco mas jamais deixe a loucura te dominar por completo. Tenha sempre o controle de si. Assim conseguirá ser um louco, porém sábio.

Vontade louca de me declarar a meia noite, vontade que vai se desperdiçando pela madrugada, ate se envergonhar ao nascer do dia...

Ele é como álcool, chega, te penetra, te deixa louca e depois passa, deixando uma ressaca amorosa.

Amar é uma sabedoria na cabeça de quem é considerado louco por isto e uma loucura explicita na mente daqueles que são considerados sábios.

Não existem loucos. Pra tudo precisamos de um referencial, então quem vai dizer o que é, ou não, normal?

Alguns anos atrás, a loucura era satanizada por todos. Até pela psicologia. Somente agora conseguimos olhá-la com outros olhos e enxergamos o que há além e com isso, aprendemos muito mais com ela do que nos bancos das universidades. Pois como dizia João Batista, usuário do CAPS: Ser maluco é fácil, difícil é ser eu.

“Posso ter meus erros, meus devaneios, minhas loucuras, meu orgulho e o fato de saber que estou errada e não voltar atrás. Não me entenda como imatura, se bem que há de restar em pouco até o fim da vida.
Me entenda como sou, como penso, até então não irei mudar. Talvez, quando houver o pouco do que restará…e quero que veja, quero que você esteja.”

Dizem que sou louco. Louco por você. Mas se te amar é loucura prefiro ser louco do que te perde

É loucura dizer, mas, às vezes, me pergunto se realmente ainda estou aqui. Sã. Intacta. Eu.

Corinthiano de sangue é assim, se acha tão louco tão louco, que o fato de alguem o chamar de normal... o fere profundamente.

"Quero dividir meus pensamentos com quem tem espaço no cérebro, desejos no coração e loucura pela fissura de ler"

Perdi as aventuras de contos de fadas e a magia na formação na loucura da manhã.

Louco não se reconhece louco. Dependente não se reconhece dependente. Fanático não se reconhece fanático. Pessoas cuja essência espiritual é negativa se enxergam como um raio de luz

"As pessoas chamam de loucos todos aqueles que parecem ser certos demais para uma sociedade como a que vivemos."

“As vezes eu penso em suicídio, isso é para os loucos. E eu sou só mais uma no mundo.”

E se te chamarem de louco,
Insista em mostrá-los que a loucura é um privilégio!

Ela era controversa, totalmente inversa, as vezes até perversa. Tinha aquela coisa louca de amar contos de fadas e de dizer que amor era para fracos ao mesmo tempo. Ela tinha uns bordões bem loucos, costumava falar dois altos o tempo inteiro para que a ouvissem, como se estive-se no jardim de infância ainda. Agia como se a vida fosse um verdadeiro pega-pega pois saia correndo o tempo inteiro. Eu a via sempre rir e sair contanto piadas por todos os lados. As vezes pintava a unha de umas cores que eu nem sabia que existiam. Era o que podia se chamar de uma caixinha de surpresas ambulante. Ela falava demais, mas nunca sobre si mesma. Claro que todos sabiam onde morava, a sua idade, sua cor preferida, os filmes que gostava, os livros que tanto lia... Mas sobre seus sentimentos? Era estranho até para mim pensar que ela tinha algum, nunca a vi falando de como amava algo ou de como estava triste, que não em relação a um livro que leu. A garota era paranoica, estranha, na maioria das vezes irritante. Acho que nem fazia ideia do que significa-se a palavra limite. Tinha seus momentos, na verdade acho que ela acreditava que todos os momentos eram o dela. Engraçado. Eu também achava.