Poemas de Loucura

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⁠Turbulência Interna

Tenho dois cérebros em luta constante,
Um que busca a razão, outro a loucura,
E no embate dessas forças opostas,
Eu sigo em busca de minha nobre cura.

Estou sempre em conflitos antagônicos,
A criar em mim um mundo de ilusão,
Que me faz oscilar entre os caóticos
Pesadelos dos meus sonhos de perdição.

Paredes nuas que escondem segredos,
Retratos que revelam só metades,
Eu construo meu mundo com esses medos,
E me perco em devaneios e saudades.

Mas ainda há um fio de esperança,
Que me leva a olhar pela janela,
E lá embaixo, a música e a dança,
Fazem eu esquecer que sai de uma favela.

Inserida por AugustoGalia

⁠Loucura e Liberdade

O instinto humano e a loucura em mim,
Compasso errante e visão desvairada,
Sou livre como um pássaro no fim,
Abandonando a ciência aprisionada.

A alma errante se torna águia então,
E junto aos animais desconhecidos,
Seguimos os caminhos sem direção,
Descobrindo o intrínseco escondido.

Mas os homens, em sua velhice ardente,
Já não reconhecem mais a loucura,
E a moral cristã se faz ausente.

Restam lembranças e visões sem ternura,
Das estradas insólitas da mente,
E do progresso a degradar a criatura.

Inserida por AugustoGalia

⁠Refúgio de Ideias

Vou mandar erguer outra parede,
Para ouvirem os meus desejos e loucuras,
Os meus prazeres e todos os meus ideais.
Ah, os meus súbitos secretos...

Que deixo neste quarto por não ter coragem de viver.
Estas paredes são o meu refúgio perfeito para o fracasso.
Sem titubear, tenho feito da minha janela uma segunda vida,
Muito mais vivida do que aquela que vivo hoje.

Isto, não porque me falta viver intensamente,
Mas porque já não cabe mais nada dentro de mim.
A vida que me foi concebida, eu a recusei e a destruí.
Tendo o meu mundo externo amplamente saturado.

Viver somente não me bastou, precisei de uma segunda vida,
De uma vida de tintas e papéis, feita de ideias e sonhos.
Hoje, quando eu leio alguma ideia que não seja minha,
Sempre me vem à ideia de que já tive essa ideia antes.

Posto isto, mais tarde também lerão as minhas ideias,
E se darão conta de que já tiveram também as mesmas ideias.
E agora as leem, sendo de outra cabeça, e não a sua.

Mas, ao fim, como tudo em minha vida; serão sempre ideias.

Inserida por AugustoGalia

⁠Entre meus medos, destaco outros
não temo os loucos do pinel,
mas os dos lábios de fogo,
etílicos líricos com mel.

Inserida por SoniaMGoncalves

⁠O amor é uma prisão de louco
Onde a chave não abre a fechadura
Quando se está dentro do quarto

Inserida por EnnySilva00

⁠É tudo uma piração
Uma loucura total
Tem dias que é provação
E outros que é fatal

Inserida por salomao8

⁠Ter-te amado – irracional
paixão de adolescente...
Lastimar depois o mal
de uma loucura inocente.

Inserida por marilianacifbarbosa

O que há com essas pessoas? Elas estão loucas? Será afronesia? Talvez.

Cada dia que passa vejo que estamos terceirizando nossa responsabilidade como indivíduos da sociedade na qual estamos inseridos, mas claro que isso aconteceria, né? Até porque é muito mais fácil olhar para o outro e o cobrar pelo que ele ainda não fez e colocar a responsabilidade toda nele, por ser talvez mais "capaz" que os outros,do que chamar os encargos para si. Ninguém está disposto a se cobrar ou parar para pensar "o que eu posso fazer para ajudar?" E muito fácil eu colocar o outro como ruim por não fazer nada e me vitimizar por minha situação e dependência dos outros não permitir fazer. Afirmo que muitas vezes o mínimo que eu poderia fazer impactará mais que o básico de quem é "capaz".isso mesmo o bem que fazemos continua sendo bem independente da simplicidade dos atos.

Uma dica para as pessoas, parem de terceirizar uma responsabilidade que também é sua, para de se vitimizar e comece a ser a mudança que você quer ver no mundo, posso assegurar que oportunidades para você fazer a diferença não falta o que falta e você querer compromisso e responsabilidade com as outras pessoas.

Inserida por eyesofmysouth

⁠A solidão ouve os sábios e abriga os loucos, mas ninguém nasceu para tentar estar sozinho. Quando estamos sozinhos, somos, no máximo, fragmentos dos outros: uma parte, um pedaço, um milésimo do que poderia ter sido.

Como sentir-se inteiro no completo vazio?
Como sentir-se completo em um mundo inteiro diluído?

A resposta pode estar em outra pergunta:

Como ser sem pertencer?
Quero ser independente?
O que realmente significa ser autossuficiente?
Sou egoísta?

Andar ao contrário pode significar avançar em direção à Completude. A tal cidade que poucos habitam.

Inserida por officina

⁠Ensinaram-me que falar de boca cheia é feio;
Que falar sozinho é loucura;
Que falar dos outros é intriga;
Que falar de nós mesmos é falta de humildade;
Que falar sem consentimento é intromissão;
Que falar de coisas que não sinto é falsidade;
Que falar mentiras é errado, mas que falar verdades pode ser cruel.
Como se vê, ensinaram-me a ficar de boca fechada, mas nunca me disseram que eu não podia escrever.

Inserida por Peter2008

⁠A metáfora do humano animal ferido

O animal quando assutado, acoado e ferido, foge loucamente em busca de um lugar seguro para se proteger.

Foge da maneira que pode. Se arrasta, manca, manca, manca, manca...
Se desloca até o mais longe e isolado possível, lá chegando, se encolhe em um canto e lambe a ferida com a finalidade de estancar o sangramento e lá aguenta suas dores. Resmunga, chora, grunhe, lamenta sua má sorte. Após isso, se encolhe em uma bola de pelos e lá permanece. Após alguns dias sem comer ou beber água, esboça os primeiros passos de um recomeço. Anda com dificuldade atrás do que comer e beber. Magro e fraco, sobrevive como pode. Assim se reergue, até que surja novamente outro "humano" que o maltrate novamente e torne esse processo um ciclo.

A questão é que isso não é só com com os animais. Nós humanos também somos assim. Lambemos nossas feridas, aguentamos nossas dores, nós isolamos e choramos, emagrecendo e recomeçamos, até que permitamos que outros venham e nos maltratem novamente até aprendermos a saber qual o nosso valor, nosso território, nosso lugar. O humano também tem sua semelhança animal. Estamos todos aprendendo a viver na selva urbana.

Inserida por AxelGalvao

⁠02/07/23
Não, eu não te encaro porque sou psicótica ou louca como pensam,
Eu te encaro porque te admiro, admiro cada detalhe seu
Amo apreciar olhares, principalmente aqueles que brilham
Mostram que existe amor ali dentro.
Minha demonstração de amor mais sincera
é Apreciar. Toques, me fazem esquecer quem eu sou
e procuro focar apenas na pessoa a minha frente
Me sinto segura com um longo abraço ou até
um simples braço no ombro.
Fixar olhares igual a: conectar com a pessoa.

Inserida por laurenmattos3004

⁠É uma loucura perceber que eu venho me tornado a pessoa que eu precisava ser pra mim mesma quando criança.
Com o passar dos dias e com inúmeras questões trabalhadas e superadas não sei quem se realiza mais, se é a Lorena criança ou a Lorena adulta. Ou se de alguma maneira alimentar uma significa também alimentar a outra.
Quanto mais amadureço, mais percebo o quanto ainda sei muito pouco sobre a vida. Isso tem feito com que eu me divirta mais, principalmente nas atividades mais simples do meu dia a dia e na convivência com as pessoas que amo.
É como se todo dia pela manhã, a Lorena adulta desse as mãos para Lorena criança e seguisse com os seus afazeres e lazeres. E nas atividades mais simples, como ir ao mercado comprar um item que falta na cozinha, por exemplo, refletir durante o percurso sobre quão louco é estarmos nesse mundo em movimento.
Talvez tudo isso seja parte de ser adulto. Independência e responsabilidades que nos trazem segurança para desenvolver e aperfeiçoar os nossos sonhos e vontades de criança.

Inserida por santoscontarini

⁠Que a loucura não seja apenas uma opção de vida...
E que não me falte coragem para deixar de arriscar;
Por que dos meus sonhos abstratos eu me asseguro!
Para que com os meus talentos me façam realizar;

Inserida por JULIOAUKAY

⁠Sai de trás do nada,
ou talvez exista em outros mundos.
Outra dimensão, outra loucura, outra risada,
Mas sempre os dois mesmos vagabundos...

E quando o vi,
Não me espantei, era natural.
Imagino que nunca existi,
Mas mesmo assim sou real.

Não consigo entender,
não posso controlar,
apenas tenho que obedecer
o que o "mestre" mandar.

Eu chorei mas não senti,
chapei mas não cai,
pensei mas não agi
e quando me quebrei
deixei de existir...

Sabes quem sou?

Inserida por tcarvalhos

⁠Importante a solitude
Nosso autoconhecimento.
Saúde mental precisamos preservar
Aloprado, louco e desequilibrado
Nós ficamos quando estamos distraidos.
O começo da paz é a sabedoria do silêncio.

Inserida por NABYCURY

O que é o que é
É uma coisa louca,
algo que ninguém explica,
faz você sentir coisas
que jamais pensaria que sentiria...
faz vc não enxergar coisas
que qualquer idoso enxergaria.
Boatos de que ele criou a poesia
fundou a dor
e morreu na mentira.

Inserida por tentei

⁠O LOUCO

Desperto de um sono profundo

Pedalo de olhos no vento,na corrente,
A mão firme consciente

Nunca persegui glória,
Versos e cantoria na memória

pergunto ao mundo
por que cansado de estar cansado,

afasto,
despacho,

Me chamam de louco,
ouço a voz da partida

Pedalando pelas estradas da vida

semeando novos costumes,
plantando uma nova rotina

sem expectativas,
máscaras ou disfarce,
escrevo na própria face
As marcas da vida.

Ainda que pouco vivida
Colho sabedoria

Cruzando com histórias como a minha.

Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos seres.

Inserida por Luizhmochon

⁠Subsolos para psicopatas simpáticos
Parapeitos para psicólogos autênticos
A loucura é parte da bagagem somática
A problemática própria do sujeito
Vistas belas só para quem tem direitos
Paredes úmidas rabiscadas com traços
Becos detestáveis para os que não têm mais jeito
Cômodos com obras de arte para os ratos
A lixeira é refúgio para quem não está no jogo
Uma pedra no sapato de quem sabe jogar
A sujeira nas esquinas eliminada com fogo
Com brindes e risadas no terceiro andar
Na estante livros que só ditam as regras
Para os preocupados com a ordem social
A história se repete, não há nada de novo
O estranho e profano se torna hábito normal

Inserida por JoelsonCarlos

⁠Ah, ela tem fome!
Uma fome louca de um amor que seja real. Não de um daqueles líquidos que escorrem pelo ralo.
Ela tem fome de alguém que fique. Que cresça, que aprenda com ela e a ensine todos os dias.
A fome dela não é de migalhas. A fome dela é de um banquete inteiro de para sempre.

Inserida por RafaelaPortilho

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