Poemas de Lord Byron
Os homens, afinal, vieram me libertar;
Não perguntei por quê, nem quis saber onde;
Enfim, para mim, era tudo a mesma coisa,
Agrilhoado ou livre, igualmente,
Eu aprendera a amar a desesperança
Para todos os ofícios, exceto o de censor, é indispensável uma aprendizagem: os críticos fazem-se antecipadamente.
Orgulho! desce os olhos dos céus sobre ti mesmo, e vê como os nomes mais poderosos vão se refugiar numa canção.
Toda a história humana prova que desde o dia em que Eva comeu a maçã, a felicidade do faminto homem pecador depende em grande parte do almoço.
Não amei o mundo, nem ele a mim;
Não bajulei seu ar vicioso, nem dobrei
Aos seus idólatras o joelho do sim.
Meu rosto não abriu risos ao rei
Nem repetiu ecos; a turba, eu sei,
Não me inclui entre os seus. Vivi ao lado
Deles, porém sem ser da sua grei;
E à mortalha da sua mente atado
Estaria se não me houvesse precatado.
A vida é uma estrela que resplandece no horizonte, no limite de dois mundos, entre a noite e a aurora. Quão pouco sabemos o que somos! Ainda menos sabemos o que vamos ser.