Poemas de Karl Marx sobre I Homem

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CANIS VITA

⁠Aqui, onde me sento,
É cadeira de tormento,
É assento
Sem acento.
São momentos
Sem ter tempos
Nem revolta para escrever
Nos tampos dos sofrimentos,
Nos tormentos
A padecer,
A origem de ser quem sou,
Sem saber porque aqui estou
Neste recanto
Fétido de pranto.
Só escuridão,
Luz apagada,
Só acesa quando o nada
Traz tristeza
Incerteza,
À casa da solidão.
E nesta lúgubre ilusão
Que se faz noite já no dia
Eu, neste tão frio chão
De vida triste de cão,
Já só ladro em fantasia.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 07-12-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠ANIVERSÁRIOS

Ela faz anos.
Aquele faz anos.
Tantos a fazerem anos...

Eu só queria aprender
A saber
Fazer
Os meus anos,
À minha medida,
Sem enganos,
Nem danos,
À chegada e à partida.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 31-12-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

FRUSTRAÇÃO

Já não sei escrever...
Deixei de saber pensar.
A poesia deixou de me amar
E fugiu de mim sem eu ver
Nem poder mais versos ditar.

Que tábua agora para me agarrar
Nas ondas alterosas deste mar,
Se ela foi para não mais voltar
À inspiração dorida do meu penar?

Poesia vagabunda, iracunda, reles
A minha, que só contemplas aqueles
De sacrossanto nome já firmado
Nos anais dos teus egrégios brasões
E afundas sem mais remissões,
Os que querem só escrever um fado.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 16-01-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠A ANDORINHA

Poisou uma andorinha
Tão mansinha
No parapeito,
Mesmo a jeito,
Da minha janela.

Era um sinal de vida
E eu pela minha sofrida,
Meti conversa com ela
Por gestos de simpatia
Em plena sinfonia,
Pintando com alegria,
A mesma paisagem da tela.

A amizade pura,
Cura
E supera
A mais dolorosa ferida,
Quando ela me disse ao
ouvido
Num silêncio estabelecido,
Sempre que haja primavera:
É sinal que renasce a vida!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 21-03-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠CHORAM OS MONTES

Tristes, os montes e outeiros
Já choram por mim.

Consigo ouvir o lamento dos pinheiros
Carvalhos, azevinhos e sobreiros
E de árvores amigas que tais,
Num sussurro
Quase em urro,
De tão reais.

Comungo das lágrimas dos pardais.
Sentem a saudade da vida dos dias,
Das nossas irmãs fantasias
Na imaginação de um mundo
Mais fecundo,
Sem dores fatais.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 23-01-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠COPIANÇOS

Tantos a querer copiar
Episódios,
De uma vida
De história sofrida,
Para atingir certos pódios
Mais altos, mas de maior caída.

Pobres tontos, ai se soubessem
O princípio dum meio sem fim,
Talvez alguém estarrecesse
E se afastasse de mim.

Ainda se fossem copistas
Daquilo que não escrevi
Por respeito ao que não senti,
Vá lá, ó malabaristas.

Cada vida, é uma história
E se não me falha a memória,
Será sempre intransmissível.

Querer ser,
Sem ser,
É impossível.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 11-02-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠POESIA FRIA

Que fria,
A minha poesia…
Até parece que no meu inverno
Interno,
Ela deveria
Hibernar
E ficar
Sempre naquele letargo,
Sem me dar o amargo
De continuar
A enregelar
Corações
Quentes,
Amantes
Diferentes,
De outras poesias
Menos frias
De emoções,
Porque a minha,
Coitadinha,
Tão mesquinha,
Vive só de ilusões.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 15-02-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠DA GRÉCIA HELENA

Um dia, de noite,
Pela madrugada
Afogueada,
De lua cheia,
Eu vou raptar-te,
Ó, minha moça, sereia,
Para amar-te,
No meu castelo de areia.

Contigo, beber o vinho da loucura
Num desejo insano de ternura,
Em cama armada de dossel,
À luz da lua embriagada
Pelo sol, ao vê-la excitada,
Por um cálice de licor de mel.

Um dia, de noite,
Pela madrugada,
Sem se dar conta de nada,
Eu irei raptar-te,
Adorar-te,
Como obra de arte
Roubada,
Ó, minha moça morena,
Da Grécia, Helena,
Minha eterna e doce amada!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 17-02-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Se gosta verdadeiramente de poesia e antes de consumi-la, deve primeiro agitá-la, sentir-lhe o cheiro a pureza natura e só depois tragá-la, bebê-la, em dose própria, de preferência, sem outra adição de fármacos.
Contraindicações: Pode, por vezes, causar mal-estar, náuseas, tonturas, diarreia, a chamada caganeira à moda antiga, vómitos que podem trazer sapos engolidos há muito tempo e, pior ainda: síndromas de inveja mesquinha que pode causar "Onicofagia" é o termo médico e técnico para nomear o hábito de roer as unhas, podendo ser das mãos ou até mesmo dos pés. Às vezes, esse hábito passa a não ser de apenas roer as unhas, mas também roer a ponta dos dedos (e sei lá mais de quê...digo eu!)
Última prescrição: Deve ser só administrada em SOS, quando o paciente está mesmo em ânsias extremas de injeção da dose habitual...

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠VAZANTE

O rio.
O Douro.
O meu tesouro.
Está agora
E por hora,
Na vazante.

Nem se nota por instante,
Na ribeira
Desta praça primeira
De gritos
E de apitos
Aflitos,
Nas gargantas
De tantos pregões
Das mulheres de colhões.

De flores vindas do horto
À falta de melhores
Neste granítico Porto
De abrigo
Que dá castigo
Para quem não torcer
Como eu torço
Com a couve do meu troço.

(Carlos De Castro in Há Um Livro Por Escrever, em 22-03-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

SEM BOLEIA

⁠Até hoje.
Desde que me traçaram o fado
Malfadado,
Nunca pedi boleia a ninguém...

Nem quando na estrada de espinhos
Com os pés descalços sangrando,
Os olhos mártires chorando
Em lágrimas de azevinhos,
Percorri três quartos de uma vida
Com tropa e tudo incluída
Na bagagem vazia, despida
De paz e de pão
No vento suão,
Dorido.

Algozes vieram, torturadores;
Para me meterem mordaça,
Sem contar que a minha raça,
Prefere morrer na praça
Que bajular traidores,
Horrorosos anunciadores
Da desgraça.

E não é que eu, por pirraça,
Fiel sempre à minha ideia,
Já velho, ao ferrugento,
Mas em jeito de chalaça,
Disse ao meu amigo vento:
Sou um homem sem boleia!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Triste Por Escrever, em 15-07-2024)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Feliz é aquele que, com o olhar voltado ao horizonte, busca a evolução que não é só sua, mas de todos, pois sabe que a verdadeira grandeza reside na partilha do caminho e dos frutos.
Ai daquele, porém, que se deixa dominar pelo egocentrismo: mesmo que conquiste vastos reinos, sua alma carregará a penúria dos que vivem apenas de si, tornando-se alguém abarrotado de posses, mas órfão de sentido, cercado de tudo, mas sozinho no essencial
H.A.A

Inserida por helio_assuncao

Você pode exercer o poder sobre as pessoas enquanto der a elas alguma coisa. Tire tudo de um homem, e ele não estará mais sob seu controle.

⁠Se um homem não trata bem a sua esposa, então não quero ouvi-lo falar sobre Cristo.

Aprendi com a esquerda: um homem não pode entender a perspectiva da mulher sobre aborto, mas pode magicamente se tornar mulher.

A conquista do Homem sobre a Natureza revela-se, no momento da sua consumação, a conquista da Natureza sobre o Homem.

Um dos maiores prazeres do homem sobre a terra é o de reencontrar corações que simpatizam com o seu.

O quanto um homem ora vai dizer muito mais sobre ele do que o quanto que ele prega.

O homem deveria ter em mente a expressão grega “nem muito, nem muito pouco” e refletir sobre ela.

Joseph Pilates
Sua Saúde. In: A Obra Completa de Joseph Pilates. São Paulo: Phorte, 2010.

A liberdade de um homem é diretamente proporcional a sua consciência sobre a sua real limitação.

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