Poemas de Karl Marx sobre I Homem
Encarecido o mundo desbota por falsas alegrias, dá-se valor ao materialismo colocando um ponto final naquilo onde a real sutileza residia, na moradia de nosso templo se ridiculariza, no entanto aquilo que um dia fora um eterno sonhar se calá, pondo um cessar na aquarela da discernia...
Essa cabulosa nuvem turva e negra vive á me recochetear em claustras agônicas, tal cerimônia dos tempos enciste em me esbofetear em duros prantos...
Quão figurada se dispersa minha vida, põe-se a irrigar os montes meu sangue, na dura por patrícia existência se condena no lumiar das horas...
Prever o futuro faz temeroso um coração solitário, no romper das ondas deságuam as lágrimas por nossos sonhos, tempo por inimigo tornar-se-á amigo...
Se enciumara por mim tão grande solidão, no bramir das águas profundas por tanta inundada compaixão, enjaulou-me em teu abismo, mais profundo não me tomou, mas aquele silêncio diminuto foi quem me calou...
Tais palavras de amor revoam os abismos, livres e sós, num nó da vida tal perita peregrina; vai lá longe no relutar dos gemidos á procura de um alguém...
Semeia-me flagelos essa alvoroçada vida, seus encantos me levaram até aqui onde me encontro, perdido por tua faminta dor que me acaricia, me vejo agônico por me inflamar as chamas quais me disseminam, harmônico descrer...
Aquelas vidas ceifadas se deixaram deter ao aterrador momento, suas detentas vidas hoje se preditam em minhas fábulas, portanto em tanto resistiram, pois em tais contos verdades residiam...
Componho aquela canção nas miúdas notas dessa desilusão, fora a morte por minha companheira, hoje conduzo aquelas lindas e harmoniosas sinfônicas em meus momentos exclusos...
Volúvel caminhada, porém, nessa estática e desenfreada jornada, me alarma aquela emoção por lembrar da queda de minhas mordaças, sou livre em meio uma sociedade pouco difusa...
Defrontado me contive pasmo em buscar relutância, no abrigo das almas o corpo indeciso se precavê dos monstros urbanos, quais semeiam o rancor, porém se desfoca tal furor no desabrochar de uma flor em suma sutileza...
Caminhantes errantes, porém desafiantes, do inevitável do nosso coexistir, fregueses de um novo tempo, sábios na esperança por um novo provir...
Pacifica nossa existência, na condução dos mares nos elevamos em ventos, sólidos, onde alma liquida á chuva se deixa conduzir pela cálida solidão...
Maestria naquelas tristes revoadas, levam o tempo em desgosto pela russa neblina entusiasmada, ali desatinarão nossos sonhos, em vista turva morte que nos embala, triste se fez a noite ao regozijar da justa madrugada...
Desgarradas por desassossegadas boas vindas, tentá-nos aqui tormentas ao árduo gotejar das nuvens sobre as flores se compunham tais lágrimas...
Atarefadas essas lembranças que me custam desertar, levam letônicas feridas em esgrimas distintas, da cultuada sonante em prantos tais agonias...
Qual subsistir me arremetas em trevas, revejo as magoadas heranças, afável companhia a tua que em medidas cantigas me julgas, pois bem sinfônica sintonia me plurificas...
Tais medos ao me expor, por aqueles que impõe um sorriso largo, pois mais em seus lábios eis que profanem, mais que em meu peito a sua sordidez queima-me tal escarne, eu, porém tuas palavras ao léu rechaço...
Legível aqueles teus memoriais, muito mais a minha pouca paixão calada num mármore rochoso onde meu amor vos digo; "jaz aqui está o que não passou por um simples contorno..."
Sou escasso as alegrias, perturbam os ventos na consolidada solidão, distante eu me opaco, no sangrar da lua me enluaro eu por apaixonado...
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