Poemas de Karl Marx sobre I Homem
"...
Tantos destruíram essa menina,
Tanta trapaça nessa sina,
Por vezes, apagaram sua lamparina,
Mesmo assim, ela sempre ilumina."
Poema 'Mesmo assim'
"Euforia"
Há tantos meios de dor
Tantas promessas
Quebradas nua e crua
Tantas palavras mau ditas
Mau entendidas ,
Perspicaz perdição
Diluindo o medo
Amargo quanto aquele último beijo
Quando a porta fechou
Eu respirei fundo
Só havia meu travesseiro
E um pedido de desculpas
Rasgados em um papel
Face a face
Outro dia seu rostinho coladinho ao meu
juras de amor
Na lembrança ouço sua voz
som do violão rabiscos
Composição espalhadas pelo chão
seu riso me faz viver
Você me deixa tão só
Queria ver vc aqui comigo
Se não for voltar te entendo
Na madrugada um pensamento tão distante
Eu e vc dois dedo de prosa
Voz e violão
Seu olhar no meu
Blefe ou prazer
Depois da faculdade
Whisky, cerveja, caipirinha
Amor e saudade
Porque vc me deixou tão só
Se não for para voltar
Te entendo pode ir
29/03/2023.
Para você, mulher especial,
Que encanta com seu olhar sensacional,
Que inspira com sua força e coragem,
E transmite uma beleza sem igual.
Seus passos firmes e decididos,
Revelam a força que carrega consigo,
E mesmo diante das adversidades,
Não perde a doçura e o sorriso.
Seus gestos são suaves e delicados,
E seu toque tem o poder de curar,
Você é a personificação da graça,
E a sua presença é um presente a se admirar.
Que a vida lhe traga muitas alegrias,
E que você sempre encontre um caminho,
Para seguir com paixão e ousadia,
E conquistar tudo o que lhe destina.
Mulher especial, você é um tesouro,
Um ser divino e admirável,
Que merece todo o amor e respeito,
E que sempre será insubstituível.
CRUZ DE JESUS
Tanta gente.
Tanta fé, ó Cristo,
Na tua cruz
No teu sinal
Que seduz,
Se beija
E se benze,
Para afastar maleitas,
Maus-olhados,
Que afinal,
São coisas imperfeitas
De males mal limpados.
Tanta gente.
Que gasta o madeiro
Da tua cruz infinita,
De tanto o dedo raspar
Para afastar o medo
Da sua desdita.
Tanta gente.
Irmão, Senhor, Jesus,
Que só quer a tua cruz
Por gostar,
Sem amar,
Sem te ajudar
A suportar
O peso desse fadário,
A caminho do teu calvário.
Por nós,
Que não te damos voz.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 30-03-2023)
Eu que tiro onda?
Venho para um lugar onde, ofendem as minhas origens (meus cabelos, minha cor), ofendem a minha cidade com comentário xenofóbico, me ofendem com comentários misóginos, ofendem a minha criança, caluniam, dão em cima do meu marido descaradamente e eu que tiro onda?
Eu não tiro onda com ninguém, muito menos de quem eu não conheço! Não vou parar pra dar bom dia a gente criminosa e preconceituosa que usa da sua popularidade pra difamar alguém.
Conquistei minhas coisas com suor do meu trabalho, e não dependo de ninguém pra tirar onda não!
Se isso for tirar onda, eu digo que é ter dignidade! Eu sei que eu tenho, ao contrário de quem fala!
Minha alma é escura e estranha, minha voz é calma, mas repleta de dor, minhas palavras são como um fio de navalha cortando a realidade que cerca ao meu redor.
Onde estou? Não sei dizer.
Sou uma alma em constante sofrer. Caminho sem saber para onde, em busca de mim mesmo, em um mundo que parece feito para a confusão.
Sou prisioneiro do meu próprio ser, enclausurado em uma cela invisível, mas minha mente inquieta não para de correr, como um cavalo selvagem, indomável e imprevisível. Em um mundo que parece sempre me negar o prazer.
A escrita? Minha única companhia, minha vingança, minha forma de expressar a dor que sinto a cada novo dia. O desabafo da esperança de encontrar um dia a paz que tanto anseio, a redenção da minha mente.
Sinto a minha alma a clamar por liberdade,
Por algo que me faça sentir especial.
E no silêncio da noite, solitário e perdido,
Encontro um pouco de paz e de solidão.
No meu íntimo há um mundo infinito de sonhos e desejos a me embalar, sinto-me um ser pequeno e limitado diante de tanta imensidão a me cercar.
Sou um fragmento de tudo o que existe, um grão de areia perdido na imensidão, mas ainda assim carrego em mim a chama da paixão que me move em direção a algo que a mim não parece são.
Então, deixe-me mergulhar no abismo, e encontrar a paz no nada, pois não há nada mais libertador do que a aniquilação de si mesmo.
A vida é um eterno aprender, tento dizer, as palavras fogem do meu ser, mas, dentro de mim há tanto a dizer.
Vejo o mundo além da janela, mas prefiro a solidão da cela.
Há algo em meu coração que me impulsiona a seguir, um desejo de descobrir o que há além deste existir, todavia sou um misto de alegria e tristeza. Escrevo o que sinto, o que não posso falar, e guardo comigo, para nunca mais revelar.
Os segredos mais íntimos do meu ser, são meus e de mais ninguém podem saber.
Mas, às vezes, eu sinto a solidão, e queria compartilhar essa emoção.
Com alguém que pudesse entender o que sinto, o que quero dizer.
Mas, no fim, sou eu e minhas palavras, que me acompanham até nas noites pouco calmas.
Mas talvez, em algum lugar distante eu possa encontrar a paz e o amor tanto a almejar.
Acordo tarde, esperando a ressaca do vinho barato, sem vontade de sair da cama. Abro a janela e vejo a cidade cinzenta, cheia de gente apressada e sem rumo.
Mas eu sou diferente, não quero seguir a multidão, prefiro me perder nas ruas sujas e escuras, nas várzeas, encontrando aqueles que a sociedade entende por páreas.
Eu não me importo com as convenções sociais, não me importo com o que os outros pensam de mim.
Entre os bares e becos, eu me encontro, com meus vícios, virtudes e defeitos. Eu confronto a vida e a morte, o amor e o desamor. Eu sou um sobrevivente, um lutador incansável. Eu sou o anti-herói dos desajustados, o rebelde sem causa. Somos todos experimentos, um dia tudo isso acabará, e eu partirei deste mundo sem arrependimentos.
Confesso que já senti o peso da dor, que já chorei ao me olhar no espelho, que já perdi a fé em mim e no amor, eque já pensei em jogar tudo pelo caminho.
Confesso que já bebi até cair e dormir, que já gritei palavras sem pensar, eque já magoei pessoas que amei.
Confesso que já senti a solidão, que já me senti um estranho no mundo, que já quis desaparecer sem deixar rastro, e que já senti que a vida era um fardo.
Mas hoje, confesso que vejo além, que aprendi com as quedas e levantei, que encontrei amor no meu coração, e que sou grato por tudo que aprendi com o que passei.
Confesso que hoje sou mais forte, que sou mais capaz de enfrentar a vida, que encontrei paz na minha própria sorte, eque a felicidade é uma escolha minha.
Na busca pelo amor eu me perco, em devaneios, sonhos e esperanças, sinto a alma pulsar, o coração arder, e a solidão apertar, como uma lança.
Procuro nos olhos do outro a cumplicidade, a ternura, o afeto, a felicidade, mas muitas vezes só encontro desilusão, e me pergunto se há, afinal, alguma solução. Certa vez encontrei quem abracei e senti a força das minhas emoções, mas não era eu o sonho que desejavas, nem a ilusão que procuravas.
Ah, como seria bom encontrar alguém, que me amasse como sou, sem pudores, que me aceitasse com todas as minhas dores,
O amor é uma sorte, o talvez da escassez, quem sabe um dia vai bater em minha porta e me preencher de vez.
Dentro de minha alma residem mil vidas, cada uma com uma voz que deseja ser ouvida. Eu sou mil eus diferentes, cada um com seus desejos e sonhos, todos entrelaçados, que sussurram segredos a cada palavra proferida.
Meu coração, uma tela, pintada com seus matizes, cada pincelada uma lembrança do que já foi. Uma colcha de retalhos de emoções e pontos de vista, um retrato de uma vida vivida interiormente.
Eu sou o poeta, o pensador, o ignorante, o palhaço, o amante, o romântico, o desiludido, o andarilho, o sábio. Eu sou o silêncio, o rugido, o som, a luz, a escuridão, o palco.
Sou uma contradição, um mistério, um enigma que não pode ser resolvido, um quebra-cabeça sem história, uma história que ainda não foi contada.
No entanto, em meio a todo esse caos, encontro, um silêncio que ecoa lá no fundo. Uma quietude que acalma minha mente inquieta, uma paz que habita em minha alma. É o meu Daemon, que me diz o que eu preciso ouvir. Diz-me que não estou só, que todos os meus eus são um no final, que eu sou uma semente que foi semeada, e que vou crescer e transcender.
E assim, vagueio por essas tantas vidas, abraçando cada uma como se fosse a minha. Pois nesta jornada, eu descubro o que sobrevive, a beleza de uma alma que cresceu demasiadamente, mas que habita uma vida que não viveu inteiramente, e um corpo puramente ausente.
Ela é linda, ela é bela
Mas tá buscando um amor que não vem
Já tentou Tinder, Badoo e Happn
Mas só encontra caras que não valem um centavo
Ela é engraçada, ela é divertida
Mas nenhum cara parece gostar
Ela já até pensou em desistir
Mas a esperança é a última a morrer
Talvez ela deva mudar de estratégia
E em vez de procurar, deixar o amor chegar
Quem sabe um dia, sem esperar
Ela encontre o amor que tanto sonha
Enquanto isso, ela sorri, ela vive
E não deixa a tristeza dominar
Pois a vida é curta demais
Para se preocupar com quem não sabe amar.
Ela é linda, ela é forte
Venceu uma grande batalha com muito amor
Com gentileza e carinho, enfrentou a dor
E hoje é um exemplo de superação e valor
Sua beleza vai muito além da aparência
É sua alma, sua essência
Que a tornam ainda mais radiante
Um verdadeiro exemplo de mulher elegante
Com sua gentileza e meiguice
Encanta a todos com sua doçura
E em cada gesto, em cada sorriso
Transmite paz e ternura
Ela é um exemplo de coragem
De força e determinação
E sua história nos inspira
A nunca desistir da vida e da luta pela superação
Que sua luz continue brilhando
E que sua vida seja sempre abençoada
Pois ela merece toda a felicidade
Por ser uma verdadeira guerreira de bondade.
Querida sogra, você que me acolheu
Com amor e carinho desde o começo
Não há palavras que expressem o que sinto
Pela ajuda e apoio que sempre me deu
Você é mais que uma sogra, é uma mãe
Que me ensina e me guia com sabedoria
Sua bondade e generosidade não têm fim
E por isso, sempre estará em meu coração
Sua presença em minha vida é uma benção
E por isso, hoje lhe agradeço de coração
Por ser essa pessoa maravilhosa
Que me acolheu como um filho em sua família
Que Deus lhe abençoe e lhe dê muita saúde
Para que possamos ter muitos momentos felizes
E que possamos sempre contar um com outro
Como uma família unida e amorosa.
"Ladrilhar"
Um coração quebrado
Disse pra um coração curado
Um dia talvez serás cacos
Um dia talvez eu seja novamente
Porque já fui um dia
As cicatrizes nunca sumiram
Perduraram na alma
Assim como as lembranças
Como perfume trago pelo vento
Como frio das madrugadas de inverno
Como beijo e abraço de despedida
Soaram assim ,
Como ladrilho do mensageiro
Na varanda
Também avisei da minha partida
Como a tempestade que é contida
Pela calmaria , isento de mim.
O MENINO E A BOLA
Ele ia atrás da bola.
Que belo, ele a correr
O menino de sua mãe,
Que Deus a conserve e tem
No enlace com seu pai,
Em risonho amor de viver.
Chuta, vá meu pequenino,
Afaga os teus pezitos na bola,
Com o esquerdo ou o direito
O teu chutar é perfeito,
Rumo ao verdadeiro destino
Traçado na camisola.
E no passar do sol pela lua,
Pelo fogo, pelo ar, pela água
Sem mágoa
E pela terra,
Um dia, nunca te esqueças
Peço-te, não esmoreças,
Pois a vida será sempre tua
Nua e crua,
Pela verdade que encerra.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 01-04-2023)
... um breve
esquecimento émisericordiosa
chancela concedida ao espírito;
ao adentrar as dissonantes nervuras
dessa terra - um providente estímulo
aos oportunosrecomeços e reparos -
sem que nos assediem tão
embaraçosos sentimentos
deculpa!
Escrevi este livro durante as minhas repetidas noites e
madrugadas de insônia, quando o sono sempre me foge.*
*Provérbios 8:17: "Eu amo os que me amam. E os que de madrugada me
buscam, me acharão."
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