Poemas de Karl Marx sobre I Homem
Sempre fui um homem de coragem,
e ao longo deste tempo,
fui lutando e transmitindo na rima a minha mensagem.
Para ti que tens o rei na barriga,
não penses que o mundo gira á tua volta,
faz-te homem nessa vida e luta por algo que importa.
Eu cresci e ouvi você dizer coisas que jamais vou esquecer...
“Pouco com Deus é muito”
“Ser homem não está no tamanho e sim na qualidade”
“Quem sabe de mim sou eu”
“Seu amigo sou eu”
“Ruim comigo, pior sem eu”
Sim, é muito pior sem você
Você não sabe a falta que faz não te ver
Dirigir por aí, parar em uma padaria e comer
Ouvi tudo que você tem pra dizer
Pai, um dia já é uma eternidade sem você
Um ano é angustiador
As vezes dá vontade de morrer, só pra poder te ver.
Título: Homem.exe – Erro 404
Homem robótico,
estruturado por processos,
algoritmos e lógicas,
peito de carne,
mas semblante de ferro.
Sentir? Ele sente,
mas age como fosse um código-fonte
compilado para ignorar a dor.
Porém…
Amar? Ele ama,
mas antes de se entregar,
roda mil simulações,
calcula riscos, estatísticas,
pesa variáveis no coração
e quando termina…
o fogo já virou cinza.
A mulher? Ah, sim, a mulher...
ela não esperou o processo.
Cansou da simulação emocional.
Fechou a aba.
Deletou os cookies.
E entregou seu amor
a um homem
menos robótico,
menos travado,
menos... bugado.
E agora ele está ali,
olhando a tela azul do destino,
analisando onde o código deu errado,
mas no fundo já sabe:
amar não é um sistema lógico,
é um vírus caótico,
sem antivírus que resolva o caso.
Já conheci grandes líderes e eles me ensinaram que, um homem ou uma mulher determinada pode chegar em qualquer lugar!
Mas também aprendi com um estupendo chefe que podemos ficar estagnados se não buscarmos a autopromoção.
O homem avestruz
O homem que fortemente criticou o que lhe era desconhecido
Sentia-se o maior dos protegidos
E sem nenhum escrúpulo, julgou o ser amado,
E acabou se acabrunhando no silêncio.
Num momento sequer esperado
Viu-se totalmente desamparado
Teve medo da recusa e de ficar ilhado.
Sua autoconsciência saiu da inércia, da paralisia,
Tudo agora se podia.
O desconhecido que por ora criticado
Torna-se o recanto mais privilegiado, a zona de conforto, a sua nova ilha.
Como o novo encontrado é o diferente
Tenta a amnésia afetiva para adiar decisões,
Coloca-se em territórios movediços
Criando armadilhas para sua própria dignidade.
O que o move agora é o inconsciente
Com esperança no que lhe é variado,
O que lhe trava a nostalgia.
Para não incorrer no perigo de fazer a história irreconciliável
E por medo da verdade que na ponta de seu nariz se encontra
Cobre a cabeça como a avestruz, sentindo-se protegido.
Criando um inimigo eloquente demais, que para um poeta,
Não existe comentário.
O seu amado, agora o seu inimigo imaginário,
Avança meticulosamente
E quando da sua passagem da opulência e da felicidade à pobreza e desgraça
Será o único que estará a seguir os seus passos
Para te elevar do seu estado de aflição, do seu infortúnio e desventura,
Da calamidade em que se encafuou.
Homem de rua
Depois de anos continuava ele ali sentado
Sempre a observar o nada
Ou a pedir uns trocados.
Sujo, imundo e maltrapilho,
Na sua liberdade ambulante
De súbito viu distante
Um brilho desconcertante.
Levantou com certa preguiça dada pela fome,
Caminhou lentamente,
Abaixou e pegou o diamante.
Ele não tinha por certo o que era,
Mas a intensidade do brilho
Fez guardar nos seus trapos.
Assustou-se com o que ali perto ocorria,
Aquietou-se nos seu espaço.
Era uma batida policial por um assalto.
Mandaram que se levantasse
E acharam a pedra maldita.
Perguntando quando a roubara
Ele nem chegou a abrir os lábios,
Colocaram nos seus pulsos e pés as algemas.
E o levaram ao delegado.
O desgraçado apanhara e fora preso,
O pobre que nem sabia o quanto valia
A pedra que achara ao acaso.
Agora lá sentado a olhar para as paredes
Que nunca tivera um dia,
Por causa de uma estranha pedra brilhante
Que para ele pouco valia.
A pedra lhe tirou a vida de vagamundo
A única liberdade que tinha.
Novos tempos
Não estamos mais no tempo dos coronéis
Naquele tempo que o homem tudo podia
Em que as mulheres escravizadas
Aceitavam as regras por intimidação,
As pobres Amélias consumidas.
Ainda existe por aí, homens coronéis,
Que vivem no passado
Achando que indo aos bordéis
Ainda serão reverenciados.
Pobres ignorantes do planeta
Irão ficar somente embriagados.
Monstro
Homem que possui o domínio
Eleva-se de formosa ternura
Com palavras simples e agradáveis
Emana a delicadeza das plumas,
Olhos claros, límpidos,
Que encanta o feminino
Com os louvores da doçura.
Homem que o domínio perde
No cume do ciúme enraivece
Como fera ferida enlouquece.
As paredes ressoam sons monstruosos,
Torna-se pétreo à doçura
E olhos matam as pessoas que mirar.
Mentecapto na humanidade já insana.
Analogia
Um homem é intitulado guerrilheiro quando luta contra uma Ditadura,
um homem que luta contra uma Democracia, este é um autêntico terrorista.
Um homem que sabe viver consigo mesmo é sábio,
um homem que necessita de qualquer coisa ao seu lado para viver é desventurado.
O HOMEM ama a mulher que escolhe,
A MULHER submete-se ao seu tutor
Como um CÃO É O HOMEM
fará tudo sem ter nada em troca
Como UM GATO É A MULHER
Fará o necessário, havendo o devido retorno.
O HOMEM ama até seu último suspiro
A MULHER submete-se até quando for capaz
Sem amor, ELE não suportaria tanta doação...
Sem o devido carinho, ELA nunca seria sujeita a tantos desgastes...
Título: Coração de gente.
Lógica de máquina, coração de gente
Homem que anda igual toda gente,
mas não sente, igual os outros sentem.
Circuitos frios, alma quente,
preso entre cálculo e sensação,
tenta prever, mas perde a razão.
Vive prevendo na tentativa de viver,
mas se machuca por não conseguir ser.
Não é profeta, nem visionário,
muito menos poderes tem.
É apenas um homem
que vê...
o que os outros não veem.
Um homem sem projetos;
Um homem sem objetivo;
Um homem cujo o sangue não ferve com a meta.
É um homem morto esperando ser enterrado.
Não posso ser este homem.
A natureza pecaminosa do homem.
O prazer pode ser um péssimo conselheiro
quando se trata de distinguir entre o
bem e o mal,
o certo e o errado, o bom e o mau.
Podemos sentir prazer em coisas que
causam sofrimento a Deus, a nós mesmos,
ao próximo e ao planeta Terra.
Um homem pode falhar mil vezes,
mas só se torna um verdadeiro fracassado
quando transforma sua própria incompetência em culpa alheia.
Um Homem precisa de 1.000 dias para levantar um império,
A mulher precisa de uma frase para derrubar o império dele.
Essa frase não é sobre império!
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