Poemas de Janela

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Desencontro


Era para você ter vindo
e não veio
Era para eu ter ido
e não fui...
E nesse desencontro
sem sentido
A vida debruçou-se na janela
e o sonho se perdeu nas alvoradas

“Depois da chuva
Abrirei minha janela para a alegria
E por uns momentos
Esquecerei das dores do mundo...
Depois...
A vida continua...”

O mundo pode te fechar todas as portas,
mas certamente Deus moverá céus e terras
e abrirá uma janela para luz entrar.
E você verá as coisas grandes que Ele tem
preparado para você...
Cofie e tenha fé, pois nós somos merecedores
das coisas boa de Deus...

A vida é uma janela
Que se abre pro mundo
Por onde se entra
Em busca do eterno
É um pentagrama sem clave definida
Onde não se escolhe o naipe

O SOL

Para que curvaste
no beiral da ventana
e pelo chão se arraste?
É por seres luz soberana
querendo luzir meu verso?

O meu poetar está sem gana
A alegria na alegria submerso
E estou quieto, de carraspana

Deixe-me a sós, no breu inconfesso
Fica-te por aí na ilusão mundana...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano

Ontem eu fiquei acordada. Não conseguia dormir, pois minha cabeça não parava de trabalhar pensando em você.
Imaginei cenas e mais cenas que dariam um romance perfeito, digno de cinema. Imaginei um futuro para nós dois. Casa, filhos, cachorros. Uma família perfeita.
Por volta das cinco da manhã, voltei pra vida real. Olhei pela janela e imaginei onde você estaria uma hora daquelas. Ainda estava tudo escuro. Fechei a janela e voltei a deitar, fechei os olhos, suspirei. Fazia tempo que não pensava em você, achei que tinha te esquecido. Mas acho que o nosso primeiro amor a gente nunca esquece.

A JANELA E A LUA (soneto)

Já de ti - dizia a lua - me despeço
Pra janela, no cerrado com sorriso
Deixo-te com os sonhos. Preciso
ir... O sol já está no seu ingresso

No horizonte me embaço no paraíso
De tua fresta vê-me no meu avesso
Diz a lua no clarão no céu disperso
E eu, noturna, indecisa, me diviso

E, escancarada, alegre, a ti expresso
Até mais logo! Vá com lotado juízo
Diz a janela pra lua, breve regresso!

E está, que já dormia, de sobreaviso
Inteirou a janela deste seu recesso
Até a noite, quando volta no improviso

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Esperei tanto tempo ver você chegar
que mesmo cansada e quietinha,
vendo meu reflexo no vidro da janela,
Percebi o quanto sou importante para mim.

Que seu dia seja como aquela janela
que está virada pro jardim:
Feliz em presenciar mais
um milagre de Deus!

Joelma Siqueira

Olho pela janela, imagino...

Ao chorar em silêncio,
desejo ver a chuva
Imagino que cada uma de suas gotas
possa ser uma de minhas lágrimas.
Muitos irão ver, mas não irão saber.
Desejo que caiam gotas delicadas.
Desse modo, penso ter alguém
a chorar junto comigo, fazendo-me companhia
Em algum lugar desse vasto mundo de chuvas.
E se forem torrenciais,
Talvez consiga purificar minha alma,
Eliminar o que nela há de triste
E preenche-la do que de alegre vive.

Mas sei que o sol existe e vem comigo
Devolve-me o sorriso,
Renova-me as esperanças,
Contamina-me com sua energia,
Preenche minha alma
Aquece meu corpo,
Faz renascer meu espírito.
Pois a Vida brilha nos corações de todos.
E o sol surge como um amigo
que aquece o amor do outro
Com apoio, carinho e consolo,
Preenchendo-o com puros raios de sol.

E a suave brisa a beijar nossos rostos.

Não sei se com vocês
Mas comigo é assim...

Tem noites que passo em claro
Pensando...

Em tudo, em nada
Naquilo que poderia ter sido
No que não mais será
E também no que vai ser...

Dado momento
Exausta
Espio o tempo
E desisto...

Já é tarde demais
Até para dormir...

Então
Fecho o livro que não li
Dou boa noite a luz
Me debruço na janela
E retribuo o abraço do sol...

E como já regada de mim mesma
E agora aquecida
Aproveito e broto
Mais uma vez...

Deitado em minha cama, silêncio...
A chuva batendo na janela.
O verde das folhas num leve balançar.
Sol, dois milagres da vida em um frio e apático vidro.
Nostálgica tarde, envolvente.
Único, singular eu, raso, visível...
Cru, desnudo de pretensões.
Cascas caídas, como se as máscaras fossem guardadas.
Exposto, frágil, verdadeiro.
Em folhas e gotas, protegido.
Moldura, rara pintura.
Eu.

⁠Abre a janela pro vento bater
O que for ruim deixa o vento levar
Enquanto eu tiver forças pra viver
Eu nunca vou deixar de sonhar

⁠De ma fenêtre - Da minha janela
Da minha janela, eu via o ir e vir de pessoas sempre apressadas, como o Coelho Branco de Alice no País das Maravilhas. Dentro de seus carros, em suas motos, bicicletas ou mesmo com passos acelerados, suas expressões gritavam “Estou atrasada, estou atrasado! Olha a hora, olha a hora!”
Alguns dias eu observava atentamente e algumas coisas se destacavam. Como os carros, verde limão, amarelo e o rosa que passavam quase sempre no mesmo horário, também havia um simpático casal de ciclistas e um grupo de pessoas barulhentas que caminhavam em direção ao ponto de ônibus. Não conheço, nenhuma dessas pessoas, mas não as vejo mais, suas histórias e seus caminhos, mudaram.
Da minha janela, agora eu vejo a rua vazia, tranquila. E apesar de estar em uma região central de uma capital, é como se fosse um bairro de uma cidade pequena, onde crianças poderiam sem medo, estar correndo, rindo, se divertindo (como eu fazia na minha infância), mas não existem crianças na minha rua.
Da minha janela, alguns dias, eu posso aproveitar os tímidos raios solares, me fascino e tenho medo das tempestades e algumas vezes, vejo a Lua e as estrelas (pois aqui quase sempre o céu está nublado).
Da minha janela, as coisas que mais gosto de ver são aquelas que meus pensamentos trazem, enquanto tomo meu café, meu chimarrão ou minha taça de vinho (depende do momento), e olho para o céu, para as árvores ou para o nada, sem fixar o olhar
Da minha janela eu vejo o meu ontem e planejo o amanhã.
Eu gosto da minha janela!
Luana Kaminski

Abra!

Abra a mente, a porta e a janela

Abra um livro, um sorriso

Abra as pernas, uma garrafa de vinho

Abra um pote de nutella.

Só na abra sua alma pra pessoas cegas de sentimento!

Feche!

Feche sua mente pra influencias nefastas.

Feche a porta do seu quarto e a janela se achar melhor.

Feche o livro e até abandone a leitura se ele não te prender,

Feche esse sorriso de vez em quando, Frejat já dizia que rir de tudo é desespero.

Feche as pernas, principalmente se tiver de saia.

Feche a garrafa com aqueles dois dedinhos de vinho.

Feche o pote de nutella, guarde pra proxima TPM.

Só não feche sua alma para o amor.

Por (Ro Alves) Facebook

Abra a janela,
sinta o vento
viva o momento
liberta seu pensamento...

Deixa ir o passado,
afasta a cortina...
muda sua sina...
sobe a colina...
atravessa o vale,
chega até o mar...

Não olha pra trás...
busca ser feliz
pelo menos uma vez mais...

Felicidade é assim que se faz.

✨⁠Ela
na janela
do dia a dia,
apreciando a paisagem
e seu pensamento absorto em alguém,
que fez do seu coração
um doce jardim de primavera...🌹
***

⁠JANELA DO CORAÇÃO

Do meu coração eu abri a janela
Vi meu jardim florido
Vi que já era primavera
Tempo de florescer , tempo de renovar !

Fui como uma andorinha
Com as asas quebradas
Que insistente a voar ...
Vejo-me através da janela da vida
Cicatrizes e feridas
De um amor que se foi dizendo: não volto mais
Ficando em meu canto escondida
Curando das asas tais feridas
Curando sozinha meus ais ...

Não sou um papel, Pra minhas asas rabiscar,
Sou minhas próprias asas ;
Me preparo para voar ...
...e surfando entre as nuvens
No espaço a navegar,
Contemplando as estrelas,
O brilho do sol entre a luz do luar !
Vi através da janela de meu coração
Que embora na solidão vazio,
Tem espaço de sobra para amar !


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⁠NUM DIA DE CHUVA

Céu cinza, telhados molhados
As gotas de chuva no vidro da minha janela
Escorrem feito lágrimas
Bate àquela saudade
Do abraço que não aperta mais
De quem só restou um retrato amarelecido
E a presença que insistiu em ficar dentro de mim
Dos olhos que não se cruzarão mais com os meus
De sentimentos fugidios que moram no ontem
Saudade daquilo que não tomou forma
As gotas de chuva choram na minha janela
Enquanto a saudade chove em meus olhos.

⁠No século XIV, Leonardo da Vinci dizia:"o olho é a janela da alma".
No século XXI, com a COVID 19,o olho tem sido:
a janela da alma
a expressão do sorriso escondido pela máscara,da dor velada,do sim,
do não,do talvez e da esperança.